Agora, estão nas ruas mas não há uma causa única por detrás dos protestos. Sob um sentimento genérico de insatisfação, abrigam-se diferentes queixas e reivindicações, que ninguém até agora conseguiu reunir sob uma única bandeira.
Comentário: No meu post do dia 23: A malta que vem para a rua apenas quer que o Estado os deixe viver as suas vidas. Querem ser livres!
13 comentários:
«A malta que vem para a rua apenas quer que o Estado os deixe viver as suas vidas. Querem ser livres!»
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É, aliás, por isso, caro Joachim, que pedem mais educação e saúde pública e, já agora, que quem os lidera tenham menos liberdadezinha para a velhacaria.
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Coisa aliás que, nós, portugueses exportamos na perfeição, com facilidade, ao longo da história.
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Não é que no espaço de 8 meses foram encontradas falcatruas que envolve médicos, laboratórios e farmacias, na saúde no valor de 150 milhões?
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Rb
É o tempo da húbris.
Pandora vai reabrir a caixa.
O Portugal Contemporâneo ainda não percebeu a mensagem mesmo.
Incrível!
Informe-se Joaquim que eles querem instalar a república socialista.
PT já tem campanha pronta da reforma política, com cartazes e cartilhas, para transformar o Brasil em mais uma república socialista.
Tudo preparado bem antes da Dilma anunciar, como anunciou nesta segunda-feira, que iria propor a reforma e um plebiscito.
Caos e estratégia
Por Olavo de Carvalho,
Nossos liberais e conservadores lêem Ludwig von Mises e Friedrich von Hayek e, vendo que eles tratam o marxismo como uma pseudo-ciência econômica, concluem alegremente que ele não vale nada, não merece maior atenção. Acontece que o marxismo enquanto ciência e técnica da ação revolucionária não depende em nada da “base econômica” que nominalmente o sustenta.
Essa ciência e essa técnica são de uma exatidão assustadora e não podem ser compreendidas só com a leitura dos “pais fundadores” do movimento ou com a da sua crítica liberal: requer o acompanhamento de toda uma evolução do pensamento estratégico marxista, que começa com Marx e se prolonga até Saul Alinsky e Ernesto Laclau. Este último, invertendo a fórmula clássica das relações entre “infra-estrutura” e “super-estrutura”, propõe abertamente a tese de que a propaganda revolucionária cria livremente a classe da qual em seguida se denominará representante. Maior independência de toda “base econômica” não se poderia conceber. Aqueles que imaginam ter dado cabo do marxismo tão logo refutaram seus princípios econômicos se acreditam muito realistas, porque eles próprios são crentes devotos da “base econômica” do acontecer político, a qual os próprios marxistas já superaram há muito tempo. O marxismo deve ser estudado, em primeiro lugar, como uma “cultura”, no sentido antropológico do termo.
mais aqui:
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/06/caos-e-estrategia.html
O Rodrigo Constatino, o amigo brasileiro e liberal do Blasfémias já treme e o Joaquim vem para aqui festejar o suposto bom senso que acha que encontra nas manifestações.
Caro Vivendi,
Devo estar a ser mal interpretado. Não creio que haja qualquer bom senso.
A grande maioria das pessoas que andam nas manifestações querem mais estado. Julgam que estão a cercar os políticos mas vão acabar por lhe dar mais poder.
O PT já controla a classe dos pobres com a bolsa família (13 milhões diretos e 47 milhões juntando todo o agregado familiar... estamos a falar do maior programa de compra de votos do mundo).
Agora vão apoderar-se da classe média.
Ex: Todos os proveitos do petróleo devem ir para a educação?
O povo vai apoiar massivamente no sim.
Pelas laterais enfiam uma série de armadilhas para consolidação do poder.
Caro Vivendi,
Tem razão, mas a minha hipótese é que O ESTADO NÃO CONSEGUE AGRADAR A TODOS AO MESMO TEMPO. O paradigma actual chegou ao fim.
Sim Joaquim!
O futuro da civilização ocidental tem de passar pelos países a definirem na sua constituição qual o peso do estado na economia de um país.
Na minha opinião nunca deveria passar dos 20%.
Mas para isso temos de acabar primeiro com a esquerdopatia.
Um fenómeno mental que atinge todos aqueles que dizem (inconscientemente) que são contra a corrupção, burocracia e impostos asfixiantes (contra o estado) e depois reclamam ao mesmo tempo (conscientemente) por mais benesses do estado, mais educação, mais saúde, mais direitos adquiridos...
Dizer que os liberais são todos palermas é diferente de dizer que todos os palermas são liberais.
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Na verdade, nem todos os palermas são liberais.
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À esquerdopatia clinica sucedesse a esquerdafobia patalogica. E isso nem sequer seria um problema maior (se acompanhada por uma direitofobia), não fora a entrada, não sei bem por que orifício, do dogma.
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Ora bem, se um gajo alimenta todos os dias um peru, na verdade, o animal, vê no ser humano que o alimenta um amigalhaço de todos dias. O bicho é induzido, todos dias, a acreditar que somos o seu melhor amigo. O bicho criou um dogma na sua cabecinha durante vários meses. Provavelmente por cada dia que passava, o peru sentir-se-ia mais seguro e optimista, reforçando a ideia de que nós, somos os melhores amigos do peru. No Natal, porém, a verdade vem à tona. Como a merda. A verdade é que, nesse dia de Natal, o peru será abatido.
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O problema da indução. Este problema é, na verdade, muito frequente e recorrente nos econometristas. São induzidos numa verdade parcial quando a Verdade derradeira é bem distinta.
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Ou seja, quando um gajo analisa os vários sistemas de saúde que existem no mundo, podemos agrupa-los em três grupos:
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1º Sistema de seguros por escolha das seguradoras (onde as seguradoras não são obrigadas a emitir apólices) - EUA
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2º Sistema de seguros sem escolha (boa parte de paises da UE onde as seguradoras não podem recusar uma apólice)
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3º Sistema Publico de Saúde (SNS etc)
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Destes três sistemas o:
- 1º é o mais dispendioso para as pessoas individualmente consideradas e para o Estado.
- O 2º é o menos dispendioso para o Estado.
- o 3º é o menos dispendioso para as Pessoas.
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Em nenhum dos três sistemas podemos observar superioridade em termos de macro indicadores de saúde.
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Assim, os liberais induzem nas cabeças das pessoas (perus) a ideia (falsa) de que o melhor sistema é o 1º. O sistema, tal como o peru no dia de natal, é fatal.
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Rb
Esqueceu-se do 4º sistema e o melhor de todos.
4º O capitalismo livre, aquele que traz produtos e serviços com cada mais incorporação tecnológica a preços cada vez mais baixos...
Mas os esquerdopatas podem sempre ir tratar-se a Cuba mas cuidado para não acabarem pior que o Peru do Natal.
4º O capitalismo livre, aquele que traz produtos e serviços com cada mais incorporação tecnológica a preços cada vez mais baixos...
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A China como modelo?
Eu também assim considero mais em termos globais...Tudo o mundo amarelo de olhos rasgados já !!!!!
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