06 junho 2013

liberdade

"Em grande medida têm que ser introduzidos no nosso sistema de saúde dois princípios que geram uma dinâmica positiva de forma relativamente automática: a liberdade de escolha e a concorrência", afirmou o secretário de Estado da Saúde. Para o governante o que tem acontecido "de forma muito paulatina" terá que ser mais evidente no futuro, graças à transposição da directiva europeia de livre circulação de doentes. A nova legislação, que entrará em vigor em Setembro, prevê que qualquer cidadão da União Europeia possa escolher o tratamento de que necessita, no país que lhe for mais conveniente.

DE

Comentário: Liberalizar com 20 anos de atraso.

3 comentários:

Luís Lavoura disse...

O problema não é só, nem essencialmente, esse (liberdade de escolha e concorrência).

O problema é que, cada vez mais, deverá ser o próprio cliente de serviços de saúde a pagá-los, e não o Estado nem um seguro de saúde.

Há que compreender que cada vez mais problemas de saúde são culpa das próprias pessoas e não acasos que acontecem a qualquer um. E por isso o seu tratamento deve ser pago pelas próprias pessoas.

A título de exemplo temos a mastectomia preventiva da atriz americana. Ela decidiu tirar as mamas e reconstruí-las, muito bem. Desde que o faça à sua custa.

Anónimo disse...

De acordo com o Lavoura. A pessoa até se pode atirar para a frente do comboio. Eu que que não contribuo para estes peditórios.

Anónimo disse...

Luís Lavoura disse"a título de exemplo temos a mastectomia preventiva da atriz americana. Ela decidiu tirar as mamas e reconstruí-las, muito bem. Desde que o faça à sua custa.".
Gostaria de lhe lembrar "o risco genético" existe mesmo e de certeza você não será tão insensível, se o problema bater á porta de uma mulher da sua família, para muita gente só se sentem se é carne da sua carne. Ai dói á se dói...