23 junho 2013

justiça IV

É comum afirmar-se que as mulheres não têm qualquer sentido de Justiça e até que nas sociedades com uma cultura feminina, como a portuguesa, a Justiça não funciona. O PA tem explicado isto mesmo, em inúmeros textos publicados aqui no PC, e muitos outros autores, igualmente notáveis, parecem partilhar esta opinião.

Neste post gostaria apenas de colocar duas questões a que vou tentar responder sucintamente.
  1. Se as mulheres não têm qualquer sentido de justiça, porque é que "A Justiça" - justitia - é representada por uma mulher?
  2. Qual é o factor que limita o sentido de justiça feminino?
A minha resposta à primeira pergunta é que "A Justiça" depende, na sua essência, da ordem e da tradição, e as mulheres são as guardiãs naturais destes valores. Sem elas a justiça não teria existência possível e é por isso que, na minha opinião, a justiça é representada por uma figura de mulher.

A resposta à segunda pergunta só a descobri, com clareza, na sexta-feira passada. É porque não conseguem colocar a venda nos olhos, isto é, não conseguem ignorar e abstrair-se de tudo o que sabem e pressentem sobre cada caso particular. Os julgamentos femininos tornam-se, portanto, demasiado personalizados e a Justiça, na sua aplicação da Lei, pretende-se o mais impessoal possível. Eis o problema!

Em abono da verdade, devo acrescentar que esta característica feminina permite-lhes julgar mais depressa e melhor em sede de disputas familiares ou até "paroquiais". A verdadeira dificuldade só se manifesta, por assim dizer, em sede judicial, quando é imprescindível "colocar a venda".

8 comentários:

Vivendi disse...

Bom post.

Traga o PA para comentar.

Vivendi disse...

Bom post.

Traga o PA para comentar.

Pedro Sá disse...

Esse raciocínio não faz sentido, pela simples razão de que raramente uma juíza conhece as pessoas em causa.

Fora isso, há muito que está posta em causa a ideia da justiça vendada, isto em termos jurídicos teóricos.

Pedro Sá disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

sim, falta o PA para completa o circo do diletantismo.

xyz

Anónimo disse...

Caro Pedro Sá,

Uma juíza, qualquer juíza, como qualquer mulher sabe muito mais sobre qualquer pessoa do que V. ou eu, depois de a conhecermos há vários anos.

Anónimo disse...

é, as mulheres têm superpoderes.
qualquer criancinha com 5 anos sabe isso.

xyz

Anónimo disse...

Bom,
Entao no "affaire" Messi a justitia fiscal também era mulher. Nem punhetera de idea que fazia de coisas de bola nem de quem era o "pibe".
Mas a pulga (pelo momento) soltou 10 milhaocetes (para actualizarse em pagos pendentes) e para que a dona nao se enraive com ele e ainda mais ,com todos estes novos divos por nao dizer novos deuses modernos.:)