15 junho 2013

estado da arte da economia política do presente

O crédito e a poupança como de natureza independente sem qualquer relação mútua.

Resultando na obsessão continua em pedir que os bancos concedam muito credito e barato para "apoiar" a economia (e a dívida pública, claro). Ao mesmo tempo que se considera que a retração do consumo retira "procura agregada", sendo assim prejudicial.

Assim crédito e consumo podem e devem (está implícito) ser simultaneamente estimulados. É como se o credito aparecesse (por si) e o consumidor o tornasse sustentável consumindo-o.

Isto depois de estarmos a sofrer as consequências de uma bolha de "muito crédito e barato", que inevitavelmente tem de arrebentar.

Qual é a alternativa? Que o sector produtivo possa retomar lucros suficientes que tornem possível que uma boa parte do investimento seja auto-financiamento.

1 comentário:

Euro2cent disse...

> Que o sector produtivo possa retomar lucros

Lucros? Lucros?!!! Isso é uma coisa muito mal vista. Não sei se ainda é legal, mas parece-me que pelo menos leva multa.

(E isso de "sector produtivo" também me parece uma tentativa de discriminação pouco compatível com o progresso que sofre- quer dizer, gozamos.)