08 maio 2013

Síria

Felipe de Araujo Ribeiro escreve Importantíssimos desenvolvimentos da situação na Síria, no Estado Sentido e aparentemente marca a diferença em relações a outros.

O conflito na Síria, como tudo o que se está a desenvolver no Médio Oriente presta-se a uma grande confusão (com um grande dedo dos neoconservadores, claro). A mania de se intervir nos processos históricos dos outros, e nos conflitos sociais e civis dos outros, conduz potencialmente à desordem internacional.

Eu acho sempre giro, os geo-estrategas a quem o conceito de anarquia provavelmente ganha o significado de anomia, contribuírem para a mais completa desordem internacional, ou seja, anomia. Os próprios provavelmente em abstrato nem de perto nem de longe querem saber da teoria anarquista, nem acham tal coisa real, o que é giro é eles próprios serem autores de incentivo da mais completa desordem, dado que actualmente, e pela mão neoconservadora, o que resta de regras contra "soberania" já é pouco. Vêm depois as almas ingénuas deste mundo, tentar encobrir acções de cinismo internacional com uma capa de boa moral. Como escrevi no comentário: O intervencionismo de uns sobre os outros leva a confrontos de maior escala em vez da contenção do conflito. Não aprenderam na Grande Guerra. O classificar uma parte ou a outra de isto ou aquilo nem é a questão. A questão é que os conflitos devem em primeiro, ficar contidos às partes. Esta mania de se meterem nas guerras civis dos outros, evidentemente pode acabar mal. A teoria das alianças é muito bonita quando uma das partes geoestratégicas está mais fraca, caso da Rússia e China até ha pouco. Quando começam a recompor-se as grandes nações num dado ponto não recuam, nem que seja por um conflitosinho sem qualquer valor. Ou seja, a teoria das alianças leva a guerras mundias a partir de escaramuças.

Recordemos que na Grande Guerra, a Áustria foi vítima de um ataque terrorista incentivado pela Sérvia. Usando a mesma linguagem hiper-moralista dos neoconservadores, no final da escalada, os aliados ficaram do lado terrorista, as monarquias pereceram, uma ordem mais civilizada foi destruída onde alguns diriam que ficou marcado o suicídio da civilização cristã. Falta saber quem se importa com tal.

3 comentários:

Vivendi disse...

O Tric. Há meses que ele avisa no blásfésmias quem quer e quem não quer saber sobre o que se passa na Síria.

A canalhice para destruir a ordem tradicional cristã está como sempre teve em alta com a contribuição dos sionistas.

Anónimo disse...

Os neo cons é uma razão pela qual deixei quase de ler o insurgente. O discurso belicista o o sionismo dessa gente (supostamente defensores da liberdade e da propriedade privada) é no mínimo perturbador. Nem todos claro...

Eduardo Freitas disse...

Precisamente.