14 maio 2013

Pensões de reforma: a verdade (II)

Nota: retirei isto do fb.

"PENSÕES EM PORTUGAL ...Números eloquentes.... "Estes números, publicados hoje pelo DN, mostram que mais de 80% de todas as pensões acima de 2500 euros são auferidas por funcionários públicos, enquanto que os pensionistas originários do sector privado representam apenas cerca de 20% do total. Ou seja, todos os milhares de empresas privadas, nacionais e multinacionais, dos bancos às cervejeiras, da loja da esquina ao potentado económico, não conseguem produzir senão um quinto dos pensionistas que auferem um rendimento confortável. Se ainda é preciso demonstrar o peso sufocante do Estado na nossa sociedade estes números são eloquentes." em DoteCom.blog"

8 comentários:

Anónimo disse...

Oh CN, vc não deve conhecer uma empresa PRIVADA que faça os descontos todos para a SS pelo salário REAL.
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No privado desconta-se pelo minimo possivel e recebe-se o restante por outras vias. Até nos bancos é assim. Basta dizer que eu quando era bancário, há uns 15 anos, recebia isenção total de horario que era uma forma de me pagarem 48% do salario isento de contribuições.
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Às vezes fazem-se comparações e saem beneficiados os infractores. E isso não está certo.
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Rb

lusitânea disse...

Onde é que encaixa o Mexia?e OS COLECÇIONADORES DE REFORMAS?=

Unknown disse...

Por que não se informa melhor, antes de emitir juízos? Há clara manipulação e desonestidade intelectual no que reproduz.
Mas, já que ficou tão excitado com os dados que apresenta, sugiro-lhe um novo post sobre o modo de resolução dos problemas económicos e financeiros do país. Qual é então o "ovo de Colombo"? A retroactividade da lei que defende para os aposentados e reformados, essa corja de parasitas que nos arruina e que nunca mais morre, ser aplicada a todos os nossos problemas. Assim, por exemplo, não é preciso negociar as PPP, basta fazer uma lei a dizer que não pagamos mais que uma taxa de rentabilidade de 5% (ou talvez menos); uma lei para pôr fim a todos esses mecanismos que estão na origem das rendas da EDP, outra para pôr fim ao défice tarifário; outra para extinguir algumas das dívidas do Estado (sei lá, todas as dívidas que o Estado já não paga há uns 3 meses passam a estar prescritas); outra para baixar a taxa de juro da dívida pública, fixando-a nos 0% em termos reais. Como as instituições da troika, e agora a OCDE, parecem defender a retroactividade da lei para os reformados, certamente que não se oporão a tal pois, pelos vistos, os princípios do Estado de Direito que defendiam no passado ou mudaram ou então mudam em situações de emergência económica nacional e de insustentabilidade financeira dum dado país. E assim, como que por magia, todos os nossos problemas desapareciam e tínhamos um país limpinho de problemas!

Euro2cent disse...

A camarada Costa levanta uma questão pertinente - já que o Estado português está a roubar descaradamente, porquê a uns e não a outros, porquê a estes e não àqueles?

Torna-se um bocado arbitrário, e a satisfação geral do público não devia ser um critério menor.

Por exemplo, porque não confiscar, com Interpol e tudo, todos os bens das ratazanas mais afamadas dos nossos esgotos?

(Pode-se aplicar o "princípio constitucional da equidade", se necessário - *todas* as ratazanas, independentemente do bando a que pertençam ...)

Harry Lime disse...

Erm... o nivel médio de qualificações no sector publico também é mais elevado.

Uma percentagem muito alta dos trabalhadores nos sector publico são licenciados (os que trabalham na educação ou em saude) ou com cursos medios (enferemieors, assistentes sociais, prof. primarios, etc) e por isso ganham mias do que no sector privado. Esta percentagem, é muito maior do que no sector privado.

Assim faz sentido que as reformas sejam mais altas no sector publico.

a pergunta que podemos fazer é porque é que o sector privado em Portugal não emprega pessoas qualificadas... se calhar porque o sector privado em Portugal não é muito qualificado.

Fico surpreendido por um gajo muito à frente como o CN nunca ter feito estas perguntas...

Rui Silva

Unknown disse...

Só para saber Harry Lime. Os que disse que têm cursos médios e tal... são na realidade licenciados.

Não que o título devesse contar assim tanto, mas sim se o desempenho corresponde realmente a uma actividade complexa, necessária e de aplicação justa... mas é bom ser rigoroso.

Cumprimentos

Cfe disse...

Há mil e um motivos para tudo.

Mas se o país não suporta o nível de despesa efetuado no setor público para fazer o país funcionar então este é sobre-dimensionado para o público alvo.

É colocar o setor num patamar que se possa pagar mas para isso é preciso reformular conceitos e deixar de pensar que Portugal é um país rico

Alexandre disse...

A sustentabilidade está no assumir que existe uma faixa da população portuguesa que tem um rendimento (não estou a falar de empresários) muito supeior à capacidade do país e desajustada ao rendimento global. Desde os gestores, a cargos de nomeação pública e outros que tais, o problema está no escalão mais alto.

Se querem cortar, porque não assumir os 2500 euros mensais o tecto máximo. Permitem uma vida digna, não se altera o rendimento dos escalões inferiores, a grande massa de consumidores e obtém-se uma poupança enorme.

A números:

Com um escalão máximo de 2500 euros em ambos os sistemas, obtinha-se uma poupança na ordem dos 1500 milhões de euros.

Volto a dizer:
Tecto máximo de 2500 euros, sem mexer nos restantes escalões:Poupança de 1 500 000 000 de euros.

É uma questão de prioridades e justiça social e de sobretudo reduzir custos sem afectar o rendimento disponível da maioria dos consumidores, protegendo desta forma a economia.