Segundo um estudo da Universidade de Amesterdão os seres humanos perderam, em média, 14 pontos de Q.I. desde o final da era vitoriana.
O trabalho foi conduzido por Jan te Nijenhuis, professor de trabalho e organização psicológica, que defende que os resultados se devem, sobretudo, à dimunição constante da taxa de natalidade das mulheres mais inteligentes, em comparação com o inverso nas mulheres com menor Q.I.
Expresso
Comentário: O título pode induzir em erro, o que parece estar a diminuir não é a "inteligência humana" mas sim a inteligência média da população humana. O número de pessoas com QI elevado até pode ter aumentado em número absoluto, mas a média diminuiu (não esquecer a explosão demográfica).
Significará isto que a população mundial está cada vez menos preparada para viver em democracia? Se aceitarmos que a sobrevivência da democracia depende da inteligência colectiva. E que no futuro, caberá aos mais inteligentes "pastorear" a maioria dos burros?
"Food for thought"...
11 comentários:
Platão?
A cidade deve ser liderada pelos filósofos?
Er...cá para mim a coisa é diferente, porque no século XIX não se considerava que a grande maioria das pessoas fizesse parte da sociedade, portanto...
Haverá, na minha opinião, duas coisas incompatíveis, ou:
se é inteligente mas não se é esperto, ou
se é esperto mas não se é inteligente.
Tenho dito.
eao
isso é perfeitamente observável na qualidade dos "pastores" políticos de hoje : burros que nem uma porta.
e Joaquim , só se acabarmos com a democracia representativa é que os mais inteligentes poderão pastorear os menos favorecidos , até lá será ao contrário . ou pensa que estas crises yo yo resultam de inteligentes na liderança ?
(1) A culpa não ś só de as mulheres inteligentes terem menos filhos, é também de os homens inteligentes terem menos filhos.
(2) Talvez mais preocupante do que o declínio da inteligência é a diminuição da capacidade física da espécie humana, fruto de cada vez mais as pessoas fracas ou portadoras de doenças serem salvas pela medicina e poderem chegar a reproduzir-se, em vez de morrerem em crianças como dantes era usual.
o seu ponto 2 , muito moralmente polémico :), é bem verdade. a ciência tem destas coisas , encarece o que a natureza fazia bem e de graça , porque agora os "cientistas" gastam uma pipa de massa a fazer "melhoramentos genéticos" que sabe-se lá o que vão gerar ,dado a tendência dos tipos de arranjarem ali e estragarem acolá.
1º
A evolução da inteligência depende da população estudada e do método utilizado, e a conclusão deste estudo não me parece nada pacífica e que o assunto esteja encerrado: http://www.apa.org/monitor/2013/03/smarter.aspx
2º
O Q.I. (que aliás não é directamente medido no estudo em questão) não mede todas as características que nos fazem tomar boas ou más decisões (públicas e privadas).
E o papel da televisão e dos media neste assunto? Hoje em dia, desde tenra idade, qualquer cidadão é bombardeado por superficialidade: Publicidade agressiva, horas de "futebolês"... até os programas de informação são um convite a que o espectador não pense. A informação já vem "embrulhada" numa narrativa e o objectivo é que o cidadão a consuma acriticamente. O impacto dos media (particularmente, a televisão) nesta evolução do QI daria outro estudo...
http://jornalismoassim.blogspot.pt/
Meus caros,
Vejam o filme "Idiocracy", uma caricaturização mais ou menos engraçada desse suposto fenómeno.
:)
se a velocidade de reação visual é o critério para avaliar o QI então as moscas são mais inteligentes que os seres humanos
provavelmente a velocidade de reação é menor porque dormimos pior atualmente, a luz electrica contribui para isso, entre outras coisas.
Este estudo não é dos mais inteligentes. Vi outros estudos, esses com pés e cabeça, que concluiam precisamente o contrário.
xyz
O "estudo" é uma treta, sem qualquer credibilidade científica. Mas sound bytes deste tipo têm claramente objectivos ideológicos...
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