E o ouro/prata não é (ainda) moeda legal. Se o fosse, a integração destas contas em serviços bancários poderia fazer baixar este custo. O outro ponto é que o crescimento económico tem o efeito (ceteris paribus) de baixar os preços, valorizando o poder de compra de uma moeda quantitativamente estável, o que diluí qualquer comissão aplicada a depósitos.
O que eu gostaria de ver é a emissão de certificados do tipo bitcoin representando ouro/prata físico, aliando a facilidade transaccional a um certificado, o que poderia ou poderá potenciar a sua circulação.
13 comentários:
Eu não pagava a um gajo que me vende o ouro e mo guarda sem eu nunca o ver. O tanas.
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É demasiado virtual para o meu gosto.
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A propósito, então e se essa tal goldmoney falir?
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O que acontecerá às minhas ricas barras de ouro que lá estão, alegadamente guardadas?
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Hummm.
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Eu prefiro tê-las num cofre. Melhor, prefiro fazer um mapa do tesouro cheio de enigmas e com um X impossivel de atingir, a marcar o local do tesouro, e enterrar as barras algures no terreno da quinta.
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Não confio nessa gente. Como não existe um Regulador, do tipo BCE ou FED que me conforte, para mim, esse ouro é potencialmente... deles, só é meu no papel e enquanto não houver uma qualquer falência do guardador, calamidade, guerra etc.
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Rb
Aliás, deve ser por um dos motivos que eu acima apontei, que a Alemanha recentemente obrigou os EUA a devolverem parte substancial do ouro alemão guardado no Fort Knox gringo.
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Se os alemães não confiam em quem guarda o ourinho, por que haveria eu de acreditar numa goldmoney?
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Vai lá, vai.
"A propósito, então e se essa tal goldmoney falir?"
Ahah, como é um depositante de ouro físico vai à falência? Ou antes, se for à falência, de que forma isso afecta o ouro físico depositado? Não afecta.
Se tem medo disso, como pode ter dinheiro num banco sequer?
Confiança.
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Eu tenho medo de ter dinheiro num banco. Claro que tenho. Mais agora que os responsaveis politicos fazem questão de nos dizer que o Bail-In é a solução de futuro na UE.
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Mas tenho mais medo de ter ouro depositado numa empresa que não é controlada.
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Oh CN, vejamos, imagine que eu montava um negócio de guarda de ouro em Portugal. Quem é que garante que eu não pego no ouro e desapareço?
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Mas eu vou mais longe, porque esta estória já aconteceu na história :). Como é que sabe que o Ouro depositado na goldmoney realmente está lá?
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Vc sabe tão bem quanto eu que os essas casas no passado foram acusadas de emprestimos ilegais. Sabe ou não sabe?
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Eles perceberam que o pessoal não levantavam os valores à guarda e vai daí começaram a viver por conta ou a emprestar algum. Com o tempo tornaram-se BANQUEIROS.
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É verdade. Esta é a história da banca. Começaram por guardar, mas rapidamente, sem que ninguem desconfiasse, começaram a emprestar ou usar a massa guardada, sem qualquer controlo efectivo. Alguns tiveram que fugir no momento em que se começou a desconfiar da coisa. E fugiam com a nossa massa alegadamente guardada.
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Nos EUA existem milhares de exemplos destes. Dos tempos do far-west.
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Rb
Rb
Se há coisa fácil de auditar são existências de ouro.
Mas de facto, o tesouro americano tem impedido auditorias externas.Mas não é o caso de depositantes privados de ouro físico. Como não dão crédito, a única hipótese seria operarem fraude e roubo em larga escala.
Boa pergunta: melhor um falsário ou um banqueiro?
É uma provocação? Sem dúvida, mas não apenas isso e vale a pena refletir acerca do assunto. A pergunta deve ser colocada corretamente desta forma: para o bem de todos, o bem da sociedade, é mais prejudicial a atividade de um falsário ou aquela do atual sistema bancário?
ambos injetam liquidez no sistema.
ambos criam liquidez sem qualquer valor de base (criam dinheiro do nada) e ambos baixam o valor unitário do dinheiro, aumentando a inflação
Até aqui os pontos em comum.
No entanto, existem algumas diferenças:
a atividade do falsário é ilegal, aquela do sistema bancário oficialmente não.
a atividade do sistema bancário cria dívida, ou seja, por cada "X" de dinheiro criado é gerado um "X + Y%" de dívida (com Y sempre maior do que zero, às vezes até 50 ou 60% no caso dos empréstimos de longo prazo), o falsário injeta moeda em circulação para gastá-la, sem dívida associada.
O falsário, portanto, não criar nenhuma hipoteca sobre os bens e não haverá nenhum devedor desesperado que cometa suicídio por ter perdido tudo.
Fica portanto a dúvida: qual destas duas atividades é a mais prejudicial?
A resposta é: ambas. Na verdade, os dois sistemas somam-se, tornando a economia mais frágil
Recentemente foram apreendidas toneladas de moedas de 1 ou 2 Euro falsas, provenientes da China (que também "cria" Dólares e outro dinheiro); e estima-se que por cada 100 mil moedas em circulação, uma é falsa. Calculando em 16 biliões o total das moedas em circulação, percebe-se como o assunto seja bastante preocupante e como afete uma economia já com sérios problemas.
O restante dinheiro, aquele "verdadeiro", fica nas mãos dos bancos.
Não dá mesmo para rir...
A utopia ancap é literalmente essa- voltar ao passado e fazer a mesma porcaria de novo.
Controle político ainda existe. De gangs é que não.
O Estado nasceu deste problema- da necessidade de se controlarem os gangs.
Portanto, o gang que conseguiu superar os outros todos é aquele que nos protege dos outros todos.
Bem, eu não vou acreditar que acreditam que é mais fácil um depositante de ouro físico conseguir com sucesso praticar fraude em larga escala do que os bancos+estados.
Pois acredite. O facto de se depositar ouro físico ainda é risco maior que papel.
E acho que v. fala da boca para fora mas nunca depositaria se fosse seu.
Zazie, acredite com base em quê? Bancos e sistemas bancários têm ido à falência. Tem conhecimento do mesmo de negócios de depósitos?
CN,
Num banco, até certo montante, existe cobertura legal- do Estado.
É quanto baste para fazer toda a diferença.
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