17 abril 2013

excesso regulamentar

O excesso regulamentar na UE custa 3,7 % do PIB.

18 comentários:

Luís Lavoura disse...

Pois, mas o problema é que, em países como Portugal, se não houver regulamentos as pessoas comportam-se de forma incivilizada e pisam constantemente os calos umas das outras.
Em Portugal nada funciona sem leis e regulamentos e probições, porque a atitude das pessoas é sempre "os outros que se lixem".
Um panorama de como seria um Portugal sem regulamentos vê-se na forma como se estaciona nas cidades.

Anónimo disse...

Caro Luís Lavoura,

O Sr. tem muita piada. Não vê que acabou de dar um exemplo de como os regulamentos e proibições não funcionam.

muja disse...

Não. Ele acabou foi de dar prova de ignorância, e o sr. de patetice.

Não é só em Portugal que nada funciona sem regulamentos e proibições: é em todo o lado.

Mas regulamentos e proibições são eficazes apenas na medida em que podem ser fiscalizados. E é nisso que Portugal falha, porque nada é levado a sério e de forma rigorosa. Mas isso não é intrínseco às gentes mas antes resultado de um ensino e instrução deficientes, agravado pela qualidade deplorável dos media.

Se qualquer país do mundo tivesse ensino com a qualidade do nosso, estariam iguais ou piores.



Anónimo disse...

Caro muja,

Parabéns, o Sr. acabou de expor o argumento mais português do ano... ou da década.

1. Começa por insultar
2. Pensa que os problemas do País de devem "a um ensino e instrução deficientes".
3. Chama a polícia

marina disse...

de pasmar algumas dessas tretas . para mudar uma lâmpada um técnico certificado pelo governo ? suponho que a certificação será feita numa empresa do relvas ou passos lá do sítio. e que as pessoas não consigam ver o que está por trás de tanta regulamentação bruxelense tb me pasma. criação de pseudo empregos prós frutos sem sabor da paixão pela educação , cobrança de taxas e taxinhas , obrigar ao investimento para comprar coisas made in gernmany ou às empresas amigas , possibilitar a criação de pseudo empresas ao maralhal inútil da política etc etc etc e tudo para nosso bem.. :))

marina disse...

é mais ou menos isto o que está a acontecer na Europa : para ir de A a B podíamos perfeitamente usar uma recta , mas temos de ir às curvas , e em cada curva pagar ao estado ou aos amigos do estado , perdendo tempo e dinheiro. e assim o velho continente se afunda.

Anónimo disse...

o excesso leva precisamente à desvalorização
o profusão de regulamentos, regras, leis, leva a que seja impraticavel fiscalizar tudo e os regulamentos sejam menosprezados precisamente porque o seu cumprimento em lugar de facilitar a vida em comunidade a dificulta.
Não sei porque temos tantos regulamentos, regras e leis...
desconfio que é porque isso dá poder ao estado, ao funcionário publico.
Assim é sabido que embora na teoria o estado seja neutro, seja um estado de direito, na pratica as leis em profusão, os milhares de regulamentos e regras, permitem que cada um exercito de funcionários tenha um poder real que não teria se estes não existissem.
Ou então é um problema de paternalismo estatal, ou nossos governantes acham que sem as suas regras não seriamos capazes de respirar.
Enfim, na verdade não sei a razão da diarreia legislativa que temos, mas que este excesso tenha como consequencia o menosprezo pelas leis e regulamentos, isso é-me óbvio.

xyz

Luís Lavoura disse...

Joaquim Couto,
as regras do estacionamento são em Portugal, grosso modo, exatamente as mesmas que em qualquer país civilizado. Posto isto, não percebo porque afirma você que elas "não funcionam" - quando é patente que, em todos os países civilizados, elas funcionam mesmo.

Anónimo disse...

ah , Joaquim , já ouvi dizer que nos países civilizados multa de estacionamento nem há..nem policia de transito. para quê , se é tudo tão voluntariamente cumpridor ? que grande poupança em agentes e papel de multas a civilização proporciona , my good.

Anónimo disse...

as regras do estacionamento funcionam quando são policiadas: e nem precisa sair do país: basta deslocar-se entre concelhos, de Lisboa para Oeiras, por exemplo. Porque num lado não perdoam e rebocam de imediato carros mal estacionados e no outro... é quando calha.

Je

Vivendi disse...

Este Luís Lavoura é uma anedota. O que é para si um país civilizado?

Aquele onde o presidente recebe cartas com veneno?

Aquela comunidade lá do norte todos loirinhos que agora não fazem mais a distinção de sexos?

Cada país tem a sua cultura e a sua forma de estar.

Que mania de querer ser como os outros sem conhecer sequer em profundidade esses outros.

Mas basta estarem rotulados como civilizados que aquele tuga que é parvo mas já não crente lá vai cair na esparrela de querer ser como os outros só para parecer civilizado.

Ser civilizado é perguntar ao vizinho se precisa de umas couves.
Isto na boa tradição portuguesa.

Vivendi disse...

A definição da bur(r)ocracia:

A tendência natural da burocracia estatal é crescer, crescer e crescer, e tudo à custa dos espoliados, extorquidos e ignorantes pagadores de impostos.

Se o objetivo da economia de mercado é o lucro, o objetivo da burocracia é o crescimento.

O principal grupo beneficiado pelos burocratas, obviamente, são os próprios burocratas.

A existência de uma burocracia estatal cria na sociedade duas grandes classes de conflito: os pagadores líquidos de impostos e os consumidores líquidos de impostos.

Quanto maior a dimensão dos impostos e do governo, maior será o inevitável conflito de classes criado na sociedade.

Vivendi disse...

Só espero que seguindo os títulos dos jornais que com esta "ditadura de Gaspar" e os "cortes à grega" corram pelo menos com mais de 100 mil funcionários públicos e com as suas burocracias às costas.

Quem achar que eu sou muito insensível posso garantir que nem com um grau de 10% me atingem no meu nível de sensibilidade.

Pois a minha maior sensibilidade está direcionada para o mais de 1 milhão de desempregados e para as pessoas que tiveram de emigrar para fugir às loucuras deste país socialista.

Ricciardi disse...

«...1 milhão de desempregados e para as pessoas que tiveram de emigrar para fugir às loucuras... socialistas» vivendi.
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Clarifique lá as suas ideias, é que alguns milhões de portugueses tambem tiveram de emigrar para fugir às loucuras... de salazar.
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Rb

Vivendi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vivendi disse...

De aldeias onde as casas pariam aos cinco filhos ou mais... mas essa gente nunca emigrou por falta de trabalho ou por se sentir confiscada.

E a emigração começou muito antes de Salazar basta olhar para a diáspora portuguesa espalhada pelo mundo com destaque para a grande família brasileira.

muja disse...

dr. Joaquim,

não sabia v.Exa. tão susceptível, ao ponto de considerar insultuosa a minha qualificação de "pateta" ao comentário que fez acima. Desde já as minhas apologias. Não me tinha ainda apercebido de que tratava com tão delicada personalidade, tipo jarra de salão. Longe de mim querer fazê-la em estilhaços à conta das minhas imprudentes invectivas! Tomarei doravante a cautela que se impõe no tratamento de tão delicada peça.

Ao demais, embora não perceba eu o que quer dizer com "chama a polícia", o me intriga é a significância da adjectivação "argumento mais português do ano" que deu V.Exa. ao que eu escrevi. Por mim, como patriota e nacionalista que sou, tomá-la-ia como alevantado elogio, mas receio estar a escapar-me o verdadeiro sentido que nela depositou V.Exa., pois me não considero digno de tamanha distinccão.



Ricciardi disse...

«Desde já as minhas apologias» muja
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Oh Joachim dê lá as apologias ao menino Muja.
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Youngling Muja, my apologies for any little thing.
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Rb