"Sempre que duas pessoas "A" e "B" se envolvem em uma troca voluntária, ambas devem esperar se beneficiar através dela. E elas devem ter ordens de preferência inversas para os bens e serviços trocados de modo que "A" valorize aquilo que ele recebe de "B" mais do que aquilo ele dá para ele, e "B" deve avaliar as mesmas coisas do modo contrário.
Sempre que uma troca não é voluntária e ocorre através da coerção, uma parte se beneficia as custas da outra.
Lei da utilidade marginal: Sempre que a oferta de um bem aumenta em uma unidade, contanto que cada unidade seja considerada idêntica em utilidade por uma pessoa, o valor agregado a esta unidade deve diminuir. Pois esta unidade adicional só pode ser empregada como um meio para alcançar um objetivo que é considerado de menor valor do que o objetivo menos valorizado alcançado por uma unidade deste bem se a oferta fosse reduzida em uma unidade.
Lei da associação ricardiana: Entre dois produtores, se "A" é mais eficiente do que "B" na produção de dois tipos de bens, eles ainda podem participar de uma divisão de trabalho mutuamente benéfica. Isto porque a produtividade física geral é maior se "A" se especializa na produção de um bem que ele possa produzir mais eficientemente, ao invés de "A" e "B" produzirem ambos os bens autônoma e separadamente.
Sempre que a quantidade de moeda é aumentada enquanto a demanda por moeda para ser mantida em encaixe não é alterada, o poder de compra da moeda irá diminuir."
"A Ciência Econômica e o Método Austríaco", Hans Hermann Hoppe [retirado da tradução para português brasileiro do mises.org.br]
Então: até lá, sem experiências de laboratório... com pessoas [elas próprias podem saber que estão a ser objecto de experiência?], é ... meramente especulativo?!? E quantas experiências são necessárias? E daqui a 50 anos ainda são válidas?
1 comentário:
Tenho pena de não poder levar esta discussão até ao fim, tenho mesmo que trabalhar.
Penso que seria importante o CN se informar do resto do pessoal que anda a estudar a acção humana de um ponto de vista racional para além do instituto Mises, para perceber que podem existir vários sistemas internamente coerentes, mas incompatíveis entre si.
Aqui fica a reflexão sobre o tempo que perdemos nestas coisas:
http://imgs.xkcd.com/comics/duty_calls.png
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