"Moeda, Crédito Bancário e Ciclos Econômicos (Huerta de Soto) - tradução do Mises Brasil
2 - A Violação dos Princípios Jurídicos do Contrato de Depósito Monetário Irregular ao Longo da História
Neste capítulo vamos mostrar, usando vários exemplos, como, ao longo da história, os banqueiros foram violando os princípios tradicionais do Direito no que respeita ao depósito irregular, bem como expor as razões pelas quais os mecanismos sociais de controle não puseram fim aos abusos cometidos. Será ainda analisado o papel dos governos neste processo. Estes, em vez de procurarem a defesa escrupulosa das implicações jurídicas do direito de propriedade, apoiaram a atividade irregular dos banqueiros quase desde o princípio, concedendo-lhes isenções e privilégios de forma a poderem tirar partido dessa atividade para os próprios fins. Explica-se assim o aparecimento das tradicionais relações de cumplicidade e solidariedade existente entre as instituições estatais e as bancárias, que se mantêm até hoje. É necessário compreender adequadamente a origem juridicamente viciada da prática do depósito bancário de moeda com reserva fracionária para entender o fracasso das diversas tentativas de justificação jurídica dos abusos cometidos, que serão estudadas no capítulo III."
http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=451
Para seguir a página do facebook da Petição Pela Moeda Depositada à Ordem Sem Risco:
https://www.facebook.com/pages/Petição-Pela-Moeda-Depositada-à-Ordem-Sem-Risco/515664991813575?ref=hl
Para assinar a Petição para a Assembleia da República:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N3834
PS: Suponho que esteja claro que esta é uma iniciativa individual e que em nada compromete quem aqui escreve no Portugal Contemporâneo.
7 comentários:
http://inteligenciaeconomica.com.pt/?p=13488
Tiram-se duas ilações:
- ou faltam poderes federais que assegurem o equilíbrio;
- ou estamos em má companhia.
E vc a dar-lhe para a fraude. Valha-me Deus, não é por repetir muitas vezes uma coisa que ela passa a ser verdade.
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Rb
O argumento da fraude é claro, o argumento que não é fraude um pouco rebuscado. Anda não o percebi. Se quiser expor o caso...
O dinheiro não nasce nas árvores... e muito menos deve vir de impressoras sem suporte.
Entenda a fraude Ricciardi:
O que interessa agora é que o défice do Estado é de 10 mil milhões, e enquanto não o reduzirmos para zero, o endividamento não irá parar de crescer. É aritmética simples.
E para chegar a zero, a economia terá que ficar em cacos, porque baseou-se ao longo de décadas em empregos que não eram produtivos o suficiente para se pagarem a eles mesmos. Era preciso recorrer a crédito para continuar a andar.
Foi assim no Estado, nas famílias e nas empresas.
Em 1996:
PIB: 96 mil milhões
Dívida Estado: 54 mil milhões
Dívida Total: 90-100 mil milhões (aprox)
Em 2012:
PIB: 166 mil milhões
Dívida Estado: 200 mil milhões
Dívida Total: 700 mil milhões (é mais ainda mas não sei de cor)
Mas ainda há dúvidas de que gastámos mais do que podíamos?
É CLARO QUE VIVEMOS ACIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES. MAS NÃO FOI MUITO NEM POUCO, FOI UMA BARBARIDADE!
Então o PIB cresceu pouco mais de metade e a dívida aumentou sete vezes. Mas está tudo maluco?
E o que é que fazíamos com todo esse crédito?
Comprávamos sobretudo coisas ao exterior, “que por azar”, entra na fórmula do PIB com um sinal menos. O que ganhávamos nos consumos públicos e privados perdíamos nas importações, e pelo meio julgávamos que estávamos a enriquecer.
PIB = Consumo Privado + Consumo público + Investimento + Exportações – Importações
Era ver só carros novos, estradas, casas, prédios, centros comerciais cheios. Enfim, só podíamos estar a enriquecer certo? ERRADO.
Porque a dívida, essa sacana, ia crescendo pela calada, sem se mostrar.
E não foram só as PPP’s, os submarinos, o BPN, e por aí fora que nos deixaram assim.
Esses epifenómenos foram um reflexo, uma consequência do modus vivendi instalado. E o modus vivendi era este:
Com crédito barato
se não usufruis
ou és tolo
ou és atrasado
A agricultura, o agro-florestal, a pecuária e a indústria de apoio ao setor primário, por muito que nos façam empobrecer (e farão, como referes), será a bitola que nos permitirá perceber que o que a terra nos dá é que definirá o grau de riqueza a que poderemos almejar.
E se quisermos mais, teremos que ser novamente navegadores, descobrir o que outros ainda não descobriram, sair daqui e procurar novos mundos. Mas tudo isto demora muito tempo.
Recorrer ao crédito para enriquecer não é ser navegador, é ser parolo.
Tiago Mestre
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/04/bater-o-punho-parte-2.html
Os moneys changers são uma fraude desde o tempo do Cristo.
Oh Vivendi, o diagnostico não está inteiramente correcto, embora concorde parcialmente com ele, uma vez que não entra em linha de conta com os Activos que os Passivos geraram. O mesmo Portugal de 1996 não tem nada a ver com o Portugal de 2012.
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Agora, o que pode dizer, isso sim, é que a Dívida que se contraiu não foi aproveitada para fazer crescer o país sustentadamente, porquanto se concentrou a aplicação dos dinheiros em cenisses não produtivas. No Estado e, ainda pior, nos Privados.
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Em suma, pedimos dinheiro emprestado, mas os governos não souberam (ou não quiseram) aplicar limites no destino a dar-lhe. Assim, triplicamos autoestradas, compramos frigorificos, automveis... tudo coisas que geram muita riqueza como se sabe.
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Portanto, num enquadramento de uma zona com uma moeda única, com taxas de juro que nada tem a ver com a nossa realidade economica, caberia aos governos conter os impetos facilitistas que o juro barato do Euro proporcionava; caberia ainda limitar as facilidade que uma moeda muito mais forte do que as dinamicas economicas internas proporcionavam e convidavam à importação.
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E existem formas indirectas de o fazer. Olhe, para Privados bastava intervir nas txas de provisões dos créditos ao consumo desmotivando o crescimento desmensurado do mesmo. Mas há outras formas.
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Na verdade, o país não sabe viver com as facilidades da moeda que tem. Eu penso que não há povo que o soubesse. O problema, está, pois, na virtualidade da moeda e da taxa implicita da moeda, que é absolutamente inadequada para a estrutura economica e social do país.
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É que não vale a pensa pensar o contrario, meu caro.
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E isto implica, obviamente, nas contas do estado. Porquê?
- Porque, vejamos, a partir do momento que o dinheiro tomado emprestado tem um destino superficial e pouco produtivo, e se destina básicamente a torra-lo em cenisses importadas sem importancia, toda a estrutura da economia, da nossa economia, se reorganiza adpta-se à nova realidade. E a nova realidade é termos produtos estrangeiros mais baratos por causa de uma moeda mais forte. É (foi) , pois, preferível importar do que fabricar.
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Não há irracionalidade alguma nas decisões das pessoas. Elas tinham taxas baixinhas, uma moeda forte, então passam a importar mais e a contrair mais creditos. Não tem nada que saber.
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A crise veio expôr estas debilidades. Porque o sô Socrates achou que a solução ideial era 'investir' mais dinheiro... para alimentar mais importações. Era pedir mais dinheiro...para ele sair com juros.
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Rb
E foi este pedido ultimo de empréstimos, durante o periodo da crise, e alimentado pela UE, que elevou a nossa divida aceleradamente.
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Este governo entra (PPC) e engoliu um cassete: achou que afinal o ideial já era 'investir' (para importar), tomando dinheiro emprestado. Não. O ideal era castigar as pessoas retirando-lhe salário. Porque o salário representava uma boa fatia da despesa do estado. Mas o problema principal nunca foi o estado, mas sim a economia que não existia ou que existia assente em importações. O problema do estado sempre foi a má orientação dos Privados.
Mas pronto, pensando em resolver o problema do estado, em vez da economia privada, o governo retira confiança aos agentes economicos de uma assentada: sobe impostos directos e baixa salarios.
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E fê-lo porque penso um bocado como o Tiago, que em economia 2+2 são 4. O que não é verdade.
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Em suma, aumento impostos retira capacidade de iniciativa. retirando salario retira capacidade da pouca produção se manter. Ahhh mas tambem cse conseguiu com isso reduzir as importações. Ok, isso é verdade, mas arrastou tudo o resto que era nacional. As falencias disparam, os creditos mal parados dispararam, o desemprego disparou, e o estado viu que as contas publicas não se corrigiam.
A medida acertada teria sido SEMPRE baixar impostos directos.
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Cortar da despesa fortemente, na despesa em excesso, preservando os rendimentos das pessoas, e concentrando-se em diminuir impostos. Se existiam FP's a mais pois que planeassem a sua redução a prazo, não contratando mais FP algum.
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Olhe eu deixei um comentario no post do RA que diz basicamente isto: se o governo concentrasse os cortes iniciais na outra despesa que não os salarios, enfim, no 1/3 da despesa que não tem considerações constitucionais, o governo teria reduzido a despesa em 6,6 mil milhoes de euros se fizesse um corte de 25% dessa despesa.
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PS Depois continuo o testmento, tenho que ir.
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Rb
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