Fizemos um esforço notável, mas vamos a caminho do desastre. (...) O que está em curso chama-se espiral recessão-endividamento, o que quer dizer não só redução transitória do nível de actividade económica, mas destruição de empresas e de empregos viáveis, de capacidade económica real que levará muito tempo a reconstituir, que quebrará os rendimentos e aumentará o endividamento nacional. É bem sabido que só é possível reduzi-lo quando o PIB cresce mais rápido do que a dívida.
Maria João Rodrigues, hoje no Público
Comentário: É verdade que "fizemos um esforço notável", mas foi um esforço pernicioso porque nos limitamos a "sangrar um doente anémico", se me permitem esta metáfora. Nada foi feito para libertar a economia e incentivar o crescimento económico. Neste momento, suspeito que passamos o chamado "point of no return" e que temos de bater ainda mais no fundo antes de começarmos a recuperar.
2 comentários:
Infelizmente! O botão "panic" vai sendo premido.
O TC e a "espiral recessiva": uma relação causa efeito?
Depois do chumbo em 2012, os cortes alternativos (a conhecer nos próximos dias) terão um impacto mais recessivo sobre a economia que os cortes constantes no OE2013 chumbados pelo TC, porque recairão sobre os agentes mais fragilizados neste momento económico: as pequenas e médias empresas.
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/gloriosa-republica-socialista-portuguesa.html
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