O novo Papa é um argentino filho de emigrantes italianos, foi escolhido no processo mais rápido de sempre de eleição de um Papa, e, ainda por cima, é jesuíta, o que garante ordem na casa. Dificilmente podíamos ter acertado mais nas previsões...
Bergoglio, que será conhecido como papa Francisco I, é um intelectual jesuíta, que viaja de autocarro e tem uma visão prática da pobreza: quando foi nomeado cardeal, conveceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma, de acordo com um pequeno perfil publicado pelo jornal inglês The Guardian. Em vez de irem ao Vaticano celebrar a nomeação, Bergoglio pediu que dessem o dinheiro da viagem aos pobres.
Nunca trabalhou dentro do Vaticano e não tem contato nenhum com a Cúria Romana atual, além de que é membro dos Jesuítas(grupo mais sério e rígido da Igreja.
No ”Sermão da Sexagésima”, Vieira faz uma distinção entre os “pregadores do paço” e os “pregadores do passo”. “Paço”, como sabe o leitor, quer dizer “palácio”. Vieira, portanto, diferencia o pregador palaciano, o que fica preso a seu conforto, daquele outro, como os jesuítas, que saíam pelo mundo pregando a palavra de Deus.
Nesse famoso sermão — e não se esqueçam de que o próprio Vieira foi vítima do tribunal da Inquisição —, o padre faz uma indagação com três hipóteses. Pergunta ele por que fazia tão pouco fruto a palavra de Deus na Terra (e olhem que estava na segunda metade do século XVII…). Poderia ser, especula, por um desses três fatores: ou por culpa do povo, ou por culpa da Palavra de Deus, ou por culpa dos pregadores. Depois de um belíssima exposição sobre a inocência do povo e da Palavra, ele conclui: “Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa dos pregadores. Sabeis, pregadores, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa nossa!”.
15 comentários:
Um papa que não é virado para os luxos.
E a minha tese foi a que se aproximou mais da sensibilidade dos cardeais.
A Igreja fez a viragem certa.
Bergoglio, que será conhecido como papa Francisco I, é um intelectual jesuíta, que viaja de autocarro e tem uma visão prática da pobreza: quando foi nomeado cardeal, conveceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma, de acordo com um pequeno perfil publicado pelo jornal inglês The Guardian. Em vez de irem ao Vaticano celebrar a nomeação, Bergoglio pediu que dessem o dinheiro da viagem aos pobres.
Nunca trabalhou dentro do Vaticano e não tem contato nenhum com a Cúria Romana atual, além de que é membro dos Jesuítas(grupo mais sério e rígido da Igreja.
A dona Kirschner não gosta do novo Papa
Francisco! Enfim, um papa “negro”!
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/francisco-enfim-um-papa-negro/
No ”Sermão da Sexagésima”, Vieira faz uma distinção entre os “pregadores do paço” e os “pregadores do passo”. “Paço”, como sabe o leitor, quer dizer “palácio”. Vieira, portanto, diferencia o pregador palaciano, o que fica preso a seu conforto, daquele outro, como os jesuítas, que saíam pelo mundo pregando a palavra de Deus.
Nesse famoso sermão — e não se esqueçam de que o próprio Vieira foi vítima do tribunal da Inquisição —, o padre faz uma indagação com três hipóteses. Pergunta ele por que fazia tão pouco fruto a palavra de Deus na Terra (e olhem que estava na segunda metade do século XVII…). Poderia ser, especula, por um desses três fatores: ou por culpa do povo, ou por culpa da Palavra de Deus, ou por culpa dos pregadores. Depois de um belíssima exposição sobre a inocência do povo e da Palavra, ele conclui: “Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa dos pregadores. Sabeis, pregadores, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa nossa!”.
Não é que seja grande originalidade, mas, antes do Reinaldo Azevedo, já o tinha escrito no Blasfémias:
http://blasfemias.net/2013/03/13/o-primeiro-papa-negro/
É Jesuíta. É também filho de emigrantes.
É convidá-lo para vir a Portugal.
E celebrar missa junto da estátua do Marquês.
Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!
"para a próxima é o euromilhões..."
hehehe
Ora, descobriram que ele é descendente de italianos...
Mas o que é um argentino ?
É um italiano que fala espanhol e que pensa que é inglês.
O fato de ser argentino ou não é secundário mas o ser jesuíta acho ótimo.
O Opus Dei está reunido de emergência.
Pois está. Deprimidos até não poderem mais.
Cheira-me que este papa é uma versão cardinalicia e intelectual de Don Camil: está ali para partir cabeças!
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