25 março 2013

da nova doutrina

O princípio é correcto, exceptuando que vai acelerar a velocidade com que os grandes depositantes vão tirar o dinheiro perante certos sinais, porque os que ficarem levam com a nova doutrina. Acho bem, embora fique sempre com a suspeita de não avaliarem as consequências comportamentais que derivam do sistema que "gerem".

Remédios:

Os depósitos à ordem têm de deixar de ser passivos de bancos (BCE terá de emitir as reservas necessárias aplicando-se em seguida as regras normais do código civil para depósitos) como era suposto desde o início.

E a banca comercial tradicional poderia passar a exercer a sua função de intermediação de poupança sobre a forma de fundos de crédito e obrigações valorizados diariamente e não com o balanço do banco. Com regras para os períodos do investimento, resgates e até suspensão de resgates se caso disso. Muito mais transparente. É a proposta do Professor Huerta de Soto.

3 comentários:

Ricciardi disse...

Sabe qual é a proposta/solução do Huerta para que os bancos obtenham o rácio ZERO entre depositos vs creditos concedidos?
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Rb

Anónimo disse...

Caro CN,

O assalto à propriedade privada nunca é defensável. Pelo menos é o que eu penso como libertário.

Unknown disse...

Cansa este clima de histeria permanente... Vejamos, não foram as redacções que constantemente passaram ideias como “os bancos é que devem pagar a crise”, ou então, que "os ricos” é deviam suportar a austeridade? Pois bem, quando um País, no caso o Chipre, prefere adoptar medidas que vão nessa linha (10% do património financeiro acima de 100.000 €) afinal parece que esse caminho, em vez de representar uma solução, é sinónimo de caos, de líderes irresponsáveis, blá, blá, blá... diz que é a "Era da Informação".

http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/03/do-jornalismo-histerico.html