Mais um acto iluminado praticado por uma alma maçónica de que uma boa parte da elite portuguesa fazia (e faz) parte. Deve ser isto o constitucionalismo liberal.
Vamos lá a ler na wikipédia.
"Extinção das Ordens Religiosas, 1834
- Ministro da Justiça, Joaquim António de Aguiar, redigiu o texto do Decreto de extinção das Ordens Religiosas que, assinado por Pedro IV de Portugal
- Por esse diploma, eram declarados extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares (art. 1º), sendo os seus bens secularizados e incorporados à Fazenda Nacional
- o relatório dirigido a D. Pedro, inicia-se afirmando: "Senhor: Está hoje extinto o prejuízo que durou séculos, de que a existência das Ordens Regulares é indispensável à Religião Católica e útil ao Estado, e a opinião dominante é que a Religião nada lucra com elas, e que a sua conservação não é compatível com a civilização e luzes do século, e com a organização política que convém aos povos".
- Esta importante reforma visava aniquilar o que considerava ser o excessivo poder económico e social do clero."Depois, ainda tivemos a outra vaga anti-clerical (adivinhem ligada a quê?) da Primeira República.
Quem parou esta deriva? 3 pastorinhos em Fátima. Esse é o milagre.
10 comentários:
Eles e o Estado Novo.
Não seja desmancha-prazeres Zazie!
Estava o homem empenhadíssimo em mostrar que mais depressa se protege a tradição por um milagre do que pelo Estado, e vem V. escangalhar-lhe o argumento...
Ehehe
E, já agora, ó CN: quando diz "vamos lá a ler na Wikipédia", vamos aonde, ao certo, lendo (alguma coisa) nela?
Olhe que andar e ler ao mesmo tempo pode ser perigoso...
Zazie,
Sempre realista.
Mujahedin,
Sempre pertinente.
Não se discute Deus e a sua virtude.
Não se discute a Pátria e a Nação.
Não se discute a autoridade e o seu prestígio.
E assim o país funcionava.
E sim, Salazar, proibiu também a maçonaria para garantir a liberdade aos portugueses.
> proibiu também a maçonaria para garantir a liberdade aos portugueses.
Boa malha.
> Mujahedin, Sempre pertinente.
Esta não - por acaso foi das mais fracas que lhe vi fazer, em geral sai-se bem, mas esta parece uma daquelas perguntas quezilentas típicas dos calouros na internet.
http://lmgtfy.com/?q=+redigiu+o+texto+do+Decreto+de+extin%C3%A7%C3%A3o+das+Ordens+Religiosas+que%2C+assinado+por+Pedro+IV+de+Portugal
-> pt.wikipedia.org/wiki/Extinção_das_ordens_religiosas
Euro2cent,
Refere-se ao quê, concretamente?
Se é ao segundo comentário, dá-me ideia que não percebeu bem. Ora releia com atenção...
> Ora releia com atenção
A mim, a gramática relaxada da internet - mais oral do que escrita, se virmos bem - deu-me engulhos pela primeira vez há muitos anos.
Depois cheguei à conclusão que ars longa, vita brevis, etc, e hoje em dia para me mover já preciso de causa nobre em sitio merecedor de reparo.
Calculo que seja esse também o seu critério, desculpe a minha observação também quezilenta ;-)
Não foi o Estado Novo que impôs Fátima, como se prova pela força de Fátima antes do Estado Novo (durante a Primeira República persecutória) e depois do Estado Novo (durante o PREC e depois do PREC mas com muitos ataques de estúpidos e maus! Não sei se feios...
FC
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