15 março 2013

+ 1 ano

Mais um ano nos cuidados intensivos

9 comentários:

manel z disse...

Porra, venho eu aqui todos os dias para ler qualquer coisa escrita pelo Prof. Arroja e só me saem postas do Joaquim, e dos protestantes CN e rui a.

Algo me diz que o Prof. Arroja já se arrependeu de ter aberto as portas desta sua casa a tanta gente.

BLUESMILE disse...

Caro Joaquim:
Ninguém aguenta um ano nos cuidados intensivos.

Anónimo disse...

Pois é

Ljubljana disse...

Mais um ano de agonia lenta

zazie disse...

As portas?

Da casa do Rui, só se for isso.

zazie disse...

Há gente que parece parva.

O Rui ofereceu este seu blogue a todos os outros e agora cobram-lhe por acharem que o blogue é daqueles a quem ele convidou.

Anónimo disse...

Oh manel z se isto fosse um blogue protestante não iria ter tantas opiniões diferentes...

Ricciardi disse...

Bem, olhe, o que verdadeiramente mais me preocupa no discurso é a completa ausência de estratégia que coloque os portugueses perante um cenário antecipavel e previsível. As pessoas estão aterrorizadas e imobilizadas. O ministro não sabe quanto vai cortar em pensões e quando é que vai cortar. Ora, esta incerteza, em economia, é lapidar. Para o bem ou para o mal, o pessoal precisa de saber o que fazer. Na dúvida... não fazem NADA.
.
Esta paralização é que está na origem do descalabro. Ninguém investe, ninguém arrisca, ninguém mexe uma palha porque ninguém consegue antecipar se a procura ainda vai baixar mais ou se os impostos ainda vão subir.
.
Por outro lado, observo uma coisa curiosa quando encontro amigos: todos me dizem que fecharam actividade. Passaram todos ao regime do biscate, ou ao regime de 'actos isolados de comercio', mesmo entre prestadores de serviços qualificados. Na base disso está o confisco que sentem. A SS está à caça, dizem, de tostões. Enviam cartas aos desempregados com cobranças ignóbeis de alegadas contribuições antigas que alegadamente ficaram por pagar. Eles presumem rendimentos passados e dirigem esforços de cobrança a quem fechou a actividade.
.
O governo ainda não percebeu que, tendo a divida pública crescido a um ritmo muito superior ao ritmo de consolidação do défice, o mesmo quer dizer o esforço de austeridade não está a ter resultados alguns. No fundo estamos a pedir mais dinheiro emprestado para consolidar.
.
Teria sido imensamente preferivel ter endividado o país para efectuar reduções massivas de impostos directos. Se a divida passou, no perido de 2010 a 2012, de 97% para 123%, isto é, a divida aumentou 26%. Em valor a divida aumentou 42,9 mil milhoes de euros. Este valor investido numa redução de impostos teria tido resultados na consolidação, por via da criação de riqueza (investimento, poupança, consumo) muitissimo maiores.
.
Inves disso, o governo destruiu empresas e negócios. Destruiu a capacidade desses negocios gerarem riqueza para reeembolsar os emprestimos que pediram.
.
Existe, pois, nos dias de hoje, uma chusma de negócios que tinham créditos junto da banca (e esta junto de outros bancos estrangeiros) que não podem pagar. É dinheiro atirado, litealmente, ao lixo. Os bancos terão de pagar essas dividas, mas não vão cobra-las aos clientes porque faliram. Isto é assustador.
.
Rb

Ricciardi disse...

But hei, é a selecção natural de Peter n' Gaspadinhas.
.
Qual Deuses, Peter & Friend, presumem saber seleccionar as boas empresas de entre as más que devem ser expurgadas do processo evolutivo.
.
Cá para mim, a seleção natural , é um sintoma claro daquilo que são, efectivamente, os Liberais da actualidade. Eles conseguem ter a presunção de serem Iluminados por Deus para levar a cabo a selecção de negócios. Gaspadinhas quer, Peter wishes e a obra nasce.
.
Rb