Os perdedores inadaptados mas esclarecidos da história moderna ganham um certo encanto. No caso de católicos intelectuais tradicionalistas, a ideia de verdade transforma-se num guia, consolo, obsessão e conforto. Para outros é mais simples, não existe.
Os momentos aos 3m20s e 4m45s são particularmente engraçados.
Monsenhor Richard Williamson, Malleus Modernistarum (Martelo dos Modernistas)
10 comentários:
«Para outros é mais simples, não existe.»
Caro CN :
Se fosse assim tão simples, tanto fazia dizer que não existe como que existe...
Mas, se é verdade que não existe verdade nenhuma, então é verdade que existe esta verdade;então não é verdade que não existe verdade...
Nada contra a possibilidade de entendimento de Deus racionalmente.
Mas isto nada tem a ver com deduções axiomáticas de propriedade privada por por apriori.
"Mas isto nada tem a ver com deduções axiomáticas de propriedade privada por por apriori."
Zazie, essa dedução é recente e foi tentada por Hoppe, que a faz depois de er procurado provar a validade axiomática no estudo da acção humana (a realidade da acção se quiser).
Creio que gostando de filosofia deve tentar apreciar essa tentativa.
Está a querer lutar contra aquilo que eu vejo como um breakthrough na filosofia e epistemologia.
Mais tarde ou mais cedo (costuma ser sempre muito mais tarde, passado décadas ou séculos) vai ficar claro.
Entretanto tenho de esgrimir argumentos com os progressistas da dita direita liberal.
Mas este é um bocado apalhaçado porque é claro que os sentimentos e sensações também contam e muito.
Se não contassem também não tínhamos capacidade de sentir artístico.
Tem razão que eu não conheço esses autores.
Tenho-me fiado no que v. diz deles.
E não conheço porque a minha vida não é isto
eehhehe
A sério, eu leio o que o CN conta e depois tenho algumas bases para entender de onde vem muita coisa.
Fora isso interessam-me cruzamentos entre filosofia e arte e nunca me foquei, em particular, no neo-liberalismo.
Porque isso seria fazer política, coisa que não faço.
às vezes interesso-me por demasiadas questões e depois não dou conta do meu trabalho.
E tenho mesmo muita coisa nova para preparar.
Acontece que também me cruzo com parte disto, apenas por procurar respostas para alguns balanços de longos períodos em que a Arte os acompanha(ou não). O que eu tento é um tanto trabalho sem rede porque nem sei se há mais gente a afoitar-se a isso.
Agora, no campo filosófico, so clássicos são inultrapassáveis.
Nem merece a pena andar à procura de grandes filósofos de agora porque não existem e os que se pensa que são, são propagandistas de tv.
Mas peguei no Hobbes. E aí sim, insisto que v.s deviam pegar bem nele porque, ainda que não pareça, é bem o paizinho de muita coisa.
Aliás, deu-me para pegar no Hobbes e no Swift em simultâneo. E foi delicioso perceber como aquele confronto ainda hoje é tão actual.
Depois relacionei-o com o William Hogarth, que me pareceu quem melhor captou alguma coisa desse momento. Mas pode-me ter faltado muito mais.
E a Arte, faz ou não mais sentido que a racionalidade, para o "entendimento " de Deus?
ehehe
Penso que sim. E estou bem acompanhada entre os filósofos que pensavam o mesmo.
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