10 fevereiro 2013

O ponto de partida


PART I: INTRODUCTION: NATURAL LAW

Para quem quiser investigar o ponto de partida da Ética da Liberdade de Rothbard está disponível em estrangeiro online. E depois a análise objectiva e concreta de casos consistente com a separação entre moral (o dever de fazer ou não fazer cuja sanção é o julgamento social - e no extremo independentemente de o poder ou não fazer - por meios não violentos mas que incluem a exclusão, etc.) da ética (no sentido de um sistema, de justiça, ou seja, o poder ou não fazer - e independentemente da sua moralidade - cuja sanção confere o uso potencial de violência de forma legítima).
PART II: A THEORY OF  LIBERTY  
12. Self-Defense (p. 77)
14. Children and Rights (p. 97)
17. Bribery (p. 129)
18. The Boycott (p. 131)
20. Lifeboat Situations (p. 149)
21. The "Rights" of Animals (p. 155)


9 comentários:

Ricciardi disse...

Bem, olhe, na verdade, ao ler este tipo (roth) revolvem-se-me as entranhas. Os meus intestinos aceleram fortemente a actividade. Involuntariamente. São coisas da natureza.
.
Nem precisei de esperar pelo café da manhã. Corri de imediato para a casa de banho e saiu-me isto:
.
#1

« But what humans, we may ask, have the right to be coercive parasites within the body of an unwilling human host? Clearly no born humans have such a right, and therefore, a fortiori, the fetus can have no such right either.» roth
.
#2

« Suppose now that the baby has been born. Then what? First, we may say that the parents—or rather the mother, who is the only certain and visible parent—as the creators of the baby become its owners. A newborn baby cannot be an existent self-owner in any sense. Therefore, either the mother or some other party or parties may be the baby’s owner, but to assert that a third party can claim his “ownership” over the baby would give that person the right to seize the baby by force from its natural or “homesteading” owner, its mother. The mother, then, is the natural and rightful owner of the baby, and any attempt to seize the baby by force is an invasion of her property right.» roth
.
#3
«Applying our theory to parents and children, this means that a parent does not have the right to aggress against his children, but also that the parent should not have a legal obligation to feed, clothe, or educate his children, since such obligations would entail positive acts coerced upon the parent and depriving the parent of his rights. The parent therefore may not murder or mutilate his child, and the law properly outlaws a parent from doing so. But the parent should have the legal right not to feed the child, i.e., to allow it to die.?»roth
.
Rb

Ricciardi disse...

Uma mãe, e um pai, não tem direito algum de propriedade sobre os seus filhos. Têm deveres. Deveres. Muitos deveres.

Dever de os tratar bem. E com um único objectivo - serem felizes.

Os pais tem apenas o direito de 'morrer' por eles.

Tem apenas o direito de gozar da sua companhia.
.
O resto são deveres. Deveres. E mesmo que hajam pais que, por deficiencia mental ou maldade, não os alimentem e os deixem morrer, devem os mesmos ser privados de liberdade. Presos. Coercivamente. Sem mais.
.
Rb

Ricciardi disse...

Até lhe digo mais, oh CN, há determinados exotismos ideológicos, para não chamar coisa pior, ou liberdades de opinião vá, que deviam ser liminarmente proibidos.
.
Rb

CN disse...

Ricciardi

O aborto não só agora não é crime como é subsidiado (tirar dinheiro a pedro para o maria poder abortar) e incentivado pelo estado (essa instituição maravilhosa de onde emana o bem).

Portanto, como consegue não vomitar todos os dias que se levanta?

Ricciardi disse...

E que diferença faz para o feto se foi o pedro a pagar ou se foi a maria a faze-lo, ahh?
.
Não faz diferença alguma. O ponto vc não o alcança. O ponto é que a Maria não devia poder fazê-lo, com dinheiro do Pedro ou sem ele.
.
O ponto é a vida humana. Não é a propriedade.
.
Qualquer propriedade é dispensável pelo seu dono de acordo com os seus interesses. A vida humana não é dispensável porque não pertence a ninguém excepto à própria pessoa. Ou talvez ao Criador, se formos crentes.
.
Vê bem a diferença. Vê o perigo que é entrar por caminhos com aqueles que Roth entrou?
.
O caminho que ele escolheu levou-o ao ponto de ter necessidade, para ter coerencia lógica, de defender que os pais não tinham obrigação de alimentar os seus filhos e que lhes assitia o direito a deixa-los morrer por inanição. Ninguém o pode acusar de falta de lógica. Eu acuso-o, sem meias palavras, de charlatão satanista.
.
Se vc colocar a propriedade no centro de tudo, qualquer perversidade é possivel. Basta dar azo à imaginação. E se colocar um preço em tudo, então mais fácil se torna a coisa.
.
Eu ainda não vi o Roth a falar sobre os deficientes mentais. Mas gostava de saber. Aposto que, pelas mesmas razões que ele aduz para as crianças, creio que tambem de defende o direito a descartar-mo-nos dos doentes mentais.
.
Já agora, o caro CN pelos vistos é apreciador do Roth. Como é que vê a questão dos deficientes mentais. Eles são propriedade tambem de alguém? admite que o proprietário os possa eliminar?
.
As ideias tem que ter correspondencia nas práticas; é por isso que lhe pergunto isso.
.
Rb

CN disse...

Rb

Onde é que foi buscar as crianças ou fetos como "propriedade"? isso não está em lado nenhum.

Ricciardi disse...

Está no texto que vc postou e que espero que tenha lido com atenção, a saber:
.
«The proper groundwork for analysis of abortion is in every man’s absolute right of self-ownership. This implies immediately that every woman has the absolute right to her own body, that she has absolute dominion over her body and everything within it. This includes the fetus.»
.
« Suppose now that the baby has been born. Then what? First, we may say that the parents—or rather the mother, who is the only certain and visible parent—as the creators of the baby become its owners. »
.
«Therefore, either the mother or some other party or parties may be the baby’s owner, but to assert that a third party can claim his “ownership” over the baby would give that person the right to seize the baby by force from its natural or “homesteading” owner, its mother. The mother, then, is the natural and rightful owner of the baby, and any attempt to seize the baby by force is an invasion of her property right.»
.
Rb

CN disse...

Rb

O que está dito é que o corpo é propriedade da mãe. Não que o fetus e criança é propriedade da mãe 8ou pai).

De resto, o aborto deixou de ser crime mais ou menos com essa ideia em mente. A mãe pode dispor do seu corpo.

Claro que que defende isto à esquerda (e direita) é totalmente inconsistente, porque esse argumento da "propriedade" não é propriamente um forte para quem a propriedade é um valor muito relativo.

CN disse...

"We must therefore state that, even from birth, the parental ownership is not absolute but of a “trustee” or guardianship kind."