- a fraude
"O Banco Central dos EUA seria substituído por um qualquer banco privado na esquina da rua. Esse banco emitiria notas e moedas (e cartões de débito, etc) que, teoricamente, representavam ouro que estavam nos cofres do banco. Mas, na prática, à surrelfa, o banqueiro dono desse banco, para favorecer os amigalhaços, começaria a emitir notas e moedas sem cobertura em ouro, e a dá-las ou emprestá-las aos amigalhaços. Em breve o mercado estaria encharcado de notas e moedas sem qualquer contrapartida em ouro."
O que se descreve aqui é de facto o processo pelo qual ao longo da história bancos e estados actuaram, induzindo bolhas por expansão de depósitos e notas sem cobertura de ouro para concessão de crédito e em seguida uma crise económica e bancária, com falência de bancos por incumprimento da entrega do ouro aos pedidos de levantamento (as célebres corridas aos bancos).
Ter em conta que o actual sistema continua a preservar a característica de emissão de depósitos acima das reservas para conceder crédito, igualmente induzindo bolhas e crises económicas e bancárias.
A única razão porque os bancos podem conceder crédito criando moeda por vontade própria é o facto de poderem ter depósitos à ordem sem cobertura (de ouro antes, de reservas do banco central agora). Esta situação viveu sempre do secretismo e da ambiguidade quanto à natureza dos depósitos.
Solução, um verdadeiro padrão-ouro-prata-bitcoins-etc:
- as notas e depósitos têm de estar cobertos legalmente por moeda física, de resto como já existe por exemplo no www.goldmoney.com. A isso chama-se reservas de 100%.
- as pessoas devem poder levantar ou transferir o físico propriamente dito.
- a auditoria a armezanamentos é relativamente fácil de assegurar, os problemas passados viveram da ambiguidade ou até da suposta necessidade ou utilidade de uma moeda elástica.
De resto esta é uma exigência da própria natureza de um depósito civil.. E será fraude deixar de ter a coisa à guarda.
1 comentário:
Aquilo que o CN propõe é pôr o Estado a investigar em detalhe os cofres dos bancos.
É indigno de um libertário. Para além de ser pôr a raposa a guardar o galinheiro.
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