"He [S. Josemaria Escriva] loved diversity (above all, liberty)".
Neste artigo, o leitor interessado, e especialmente o leitor católico, encontrará desenvolvimento para vários temas, alguns dos quais aflorei sumariamente num post anterior, acerca do Opus Dei.
Note particularmente o seguinte no artigo:
1) O contraste entre a doutrina católica do Opus Dei e o catolicismo tradicional (de que Portugal é um excelente exemplo).
2) A santificação da vida diária como doutrina inicialmente protestante (especialmente, calvinista) e que o Opus Dei integrou no catolicismo.
3) O Opus Dei como protagonizando, dentro do catolicismo, a ética protestante do trabalho que, na tese célebre de Max Weber era, em termos económicos, a fonte da supremacia dos países protestantes sobre os países católicos.
4) A defesa dos princípios do liberalismo moderno, como a diversidade, a liberdade, a responsabilidade pessoal, a valorização da "mentalidade laica", a aceitação do Estado secular, etc.
4) A defesa dos princípios do liberalismo moderno, como a diversidade, a liberdade, a responsabilidade pessoal, a valorização da "mentalidade laica", a aceitação do Estado secular, etc.
Os portugueses, ou pelo menos alguns portugueses, andam há séculos a querer ser modernos. Falharam sempre, como agora. Faltava-lhes a cultura, porque a cultura portuguesa é uma cultura católica tradicional (ou medieval). A Igreja, que foi sempre quem abriu os caminhos aos portugueses, abre-lhes agora "O Caminho" (este é o título da principal obra de S. Josemaria Escrivá).
Como seria Portugal se a cultura católica dominante, em lugar de ser a tradicional (medieval), fosse a cultura católica do Opus Dei? Não estaria falido. Seria um país rico, uma espécie de Suíça católica.
29 comentários:
Depois leio. Mas diga lá- é este catolicismo-prot que agora lhe agrada, em oposição ao catolicismo tradicional tuga?
Porquê?
não sei , não me parece de todo que Cristo advoga-se o "crescimento económico " e a espatifar do planeta.
e não , não me converto à mentalidade judaica , muito menos aravés dum vitorianismo moderno sadomasoc.
E desde quando a cultura tuga ainda é medieval?
E que teria isso de mal, se fosse medieval?
O PA fala como um jacobino e nem percebe que os jesuítas já tinham feito a Opus da altura e depois os liberais e os republicanos puseram fim ao que restava de boa tradição medieval.
Se existe é popular. Em tudo oposta ao elitismo da Opus.
E essa, a tradição medieval, que mistura tradição com festa e com sagrado, não se deita abaixo.
Penso até que é dos poucas boas reservas que ainda temos.
Para muita coisa. Porque não convém imitar-se aquilo que não se é.
Quer-se dizer, eu não sei nada acerca da Opus.
Os que dizem que sabem e são próximos é que me vão dando pé para embirrar.
E agora foi o PA.
Depois de andar anos a bater nos prot. Depois de ter feito nova aproximação aos prot. E ter voltado a afastar-se para até já estar a exagerar e a dizer que ia pelo socialismo católico, mais que o inverso...
Agora encontra nicho para a vocação economicista dentro da Opus
ehehehehehe
Olhe, mas tenho de reconhecer que foi a síntese mais original que li de alguém a explicar a Opus.
Na volta, até será assim mas nunca ninguém o diz. Esse sentido do trabalho vir da tradição calvinista.
V. é sempre um pocinho de surpresas. De forma um tanto básica, muitas vezes vê o que os outros nem se apercebem.
E é engraçado porque se liga ao jansenismo.
V. lembra coisas que nem lembram ao diabo: o orare et laborare que se profissionaliza
":O)))))
:)
Divertidíssima esta explicação da eficácia lucrativa dos obreiros divinos ...
Esqueceu-se o PA de dizer que grande parte desta eficácia laboral advém do uso sistemático do chicote e dos cilícios no lombo dos obreiros.
Dinheiro, sempre o dinheiro...
O Outro bem falava e camelos pelo buracos de uma agulha, mas isso agora não interessa nada para os adoradores de Escrivá...
Antes a cultura tuga, do bom comer e bom beber, do hedonismo anticalvinista e daquele delicioso ditado popular de que "quem não é para comer não é para trabalhar"...
Isto é bastante diferente do ora e labora...
E pronto. Fica aqui a resposta para aqueles que o criticam. Há muito que aqui nesta caixa de comentários questionam por qual motivo a Alemanha, Áustria, Suíça ou Norte de Itália têm regiões riquíssimas de maioria católica.
E nas próximas décadas haverá grandes cisões dentro do protestantismo. Vão voltar a ser católicos. Isto porque os luteranos ou os anglicanos andam muito modernos e aceitam as patranhas do Admirável Mundo Novo da religião do dinheiro e de alguma judiaria.
Ele é abortos, mulheres ordenadas, eutanásia, casamentos e adopção bicha e de mulheres com botas, eugenia encapotada.
E ainda vão descobrir que um dos piores males tem um nome:
URBANIZAÇÂO DA SOCiEDADE.
E teremos de voltar todos à pequena comunidade.
E voltar à pequena comunidade implica repôr os valores tradicionais. Implica voltar à sociedade tradicional do Sul.
Não se esqueçam que olhando para a História, foi no Sul que começou a Civilização, o Renascimento e a revolução científica.
Mas, há um ponto na História em que o Sul é ultrapassado pelo Norte.
Porquê?
No Sul?
Estás em que hemisfério?
e depois tb não se percebe : afinal somos bons , como os católicos dizem , ou somos maus , como os prot e os da opus dizem , tão maus que meio dia é passado a mortificar o corpo..
lembro-me de ler uns posts sobre os bons e maus :)
e conordo 100% com o Zepheryus. a escala humana para correr bem é o pequeno. e agora com 7 biliões de alminhas sempre quero ver como vamos resolver o assunto.
mas Portugal em alguns sentidos já é uma Suiça Católica...a sua "neutralidade" face à destruição das raízes do cristianismo no Médio-Oriente, a troco de umas "moedas" do Qatar e do Judeus, faz dele já, em muitos aspectos, um suiça católica...no médio-oriente destrói-se as raízes do cristianismo...em Portugal apoia-se a destruição das raízes do catolicismo português...deve ser esse "o Caminho"...do Cristão-Novo...
O professor Pedro Arroja questiona por vezes, o que é a verdade? Qual é o caminho?
Pessoalmente creio que a resposta está no Cristianismo Gnóstico, herdeiro das tradições da Grécia Antiga, e influenciado por autores como Platão e escolas como os Pitagóricos.
Os autores do Cristianismo Gnóstico sempre estiveram «escondidos» dentro da Igreja, mas devido a cisões do passado houve uma facção que abandonou a ICAR, a Maçonaria.
A Verdade está nas leis do Cosmos, a felicidade está naqueles que vivem de acordo com essas leis, a ascese está naqueles que dominam a Natureza depois de viver de acordo com ela.
Se a Verdade é só uma, o protestantismo é uma banha de cobra, com todas as suas teorias sociais, paradigmas, leis, facções políticas.
Seria feito um grande favor à Humanidade se os autores judeus e protestantes fossem parar ao caixote do lixo.
Nós não precisamos mais do que os valores e verdades tradicionais, dos sábios Antigos, de alguns teologos da Idade Média ou de alguns autores da Renascença.
Como disse Fernando Pessoa, a Ciência evolui. Os costumes não.
Como disse Celso, os judeus são o povo onde só se cria divisão. E onde se metem, só dividem. A sua influência na cultura ocidental moderna traduz-se numa palavra: divisão.
Ao longo dos últimos anos, tenho pensado: qual o fundamento dos ensinamentos da Antiguidade Clássica ou da Igreja? Quem está certo? Os Antigos ou os pensadores modernos, com a sua catrefada de teorias sociais e construções teóricas?
Curiosamente, para minha surpresa, limitando-me a observar os outros, devo dizer que até agora tenho comprovado que em tudo os Antigos estão certos. Vejam só, até nas recomendações médicas que fizeram. Tenho investigado e tenho constatado que os ensinamentos da Medicina Antiga podem ser provados pela Ciência Moderna.
Então, e qual o melhor Regime?
A democracia.
Mas não a democracia do povo. A democracia das elites.
Os homens de elite escolhem para governar o melhor de entre os melhores.
E quem é o melhor?
É o que pelo mérito tiver provado o seu valor. Antigamente seria na guerra, hoje poderá ser na Ciência ou na Academia. Mas isso não basta.
O escolhido tem de ter o coração mais puro. O coração de uma criança.
Jesus-Cristo não escolheu como apóstolos os doutores fariseus. Escolheu os mais puros de coração.
Portanto, o melhor Regime para Portugal é uma democracia de elites. Poderá sim ser outra coisa. Uma democracia de elites na qual o povo julga escolher o seu líder. Mas quem escolhe é quem está na penumbra. As elites.
A prova de que o povo não tem capacidade para escolher os seus líderes está na eleição de Sócrates.
Portanto, o melhor Regime para Portugal é uma democracia de elites. Poderá sim ser outra coisa. Uma democracia de elites na qual o povo julga escolher o seu líder. Mas quem escolhe é quem está na penumbra. As elites.
...
Et voila.
Chegamos por fim a algo que "certas" élites afirmam. (Neste caso também em cheia coincidencia com o que pensam asimismo de nós os mismos prots).
Toujours a santa democracia...
Desta vez é de a de elites...
Isso é o que a gente já tem. É precisamente o que temos. Até a penumbra e tudo. São elites de merda, mas é isso.
O Estado Novo era mais transparente nos recantos mais obscuros da intriguice de regime do que esta democracia de elite é no palramento debaixo dos narizes de toda a gente.
nas comunidades pequenas os líderes emergem naturalmente..não é preciso papelinhos nem propagandas e jamais esperpentos chegariam ao poder.
o unico problema das comunidades pequenas, sao as comunidades grandes....
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