deixa o papel de conservador ao Bloco de Esquerda: "Não se cortam freguesias a régua e esquadro" | Esquerda http://t.co/idRmPfSM
Toda e qualquer reforma local deste tipo só pode ser feita gradualmente e com o assentimento dos próprios. O regime ainda irá falir, mudar, o estado central (este e outros) irá não sei para onde, mas as freguesias e municípios ainda cá andarão.
6 comentários:
Pois será uma boa verdade.
Mas não precisavam de ser mais delegações partidárias, completamente a expensas do Estado.
Caro CN,
É um facto, não há direita em Portugal.
um exemplo do passo de lesma do conservadorismo atroz que inculca receios, bairrismos e tradições nas cabeças dos povos, mas cuja pretensão única é ocultar e beneficiar de interesses mais videirinhos
"Strip away the concern for proper appearances, and it becomes clear that modern conservatism is the handmaiden of revolutionary nihilism
O CN parece considerar que as freguesias e municípios são entidades primevas, eternas. Não o são. As freguesias e municípios foram instituídos e delimitados pelo Estado central, por leis deste. Não têm existência independente do Estado central. Os atuais limites das freguesias e municípios foram fixados por leis do Estado. Há, aliás, por esse país fora, diversas povoações que estão atualmente na freguesia ou município "errados".
A título de exemplo, a freguesia em que resido, em Lisboa, é uma aberração, encontrando-se metade dela de cada lado da avenida da Liberdade. Os seus limites datam do tempo em que essa avenida não tinha o caráter de grande artéria que hoje tem.
LL vamos mesmo discutir se as localidades já existiam ou não antes de ter a existência de um governo central com capacidade legislativa de tudo criar, aparentemente até as comunidades locais?
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