09 janeiro 2013

simplórios ou lentos?

FMI “ultrapassa os limites do que deve ocorrer num Estado democrático” — Vieira da Silva

A cambadinha — Vieira, Santos, Pinto de Sousa & Cª, esqueceram-se ou ignoraram ou nunca souberam que um Estado democrático não pode falir, sob pena de pôr em causa a própria democracia.

5 comentários:

Anónimo disse...

Nenhuma das opções.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/383-milhoes-em-offshores-215912803

Gatunos!

E quando o estado é gerido por gatunos já não há Democracia.

Ricciardi disse...

È, digamos, a mais elementar consequencia e sugestão (a do FMI) ao estrebucho do moribundo.
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Atentos que estão ao inêxito que o esforço de consolidação levado a cabo revela para o futuro, com mostras visíveis no estrebucho do moribundo, e face às consequencias que devêm na substituição dos seus créditos, vem o FMI dar provas de que um morto não paga dívidas, mas que de um moribundo ainda se pode extrair carne em razoaveis condições. Valha-nos o osso para dar forma à carcaça.
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É assim a lei da vida. Um tipo quando observa que o seu devedor está mesmo a bater a bota financeira faz um esforço final para lhe aproveitar o que ainda resta. Não sei de nada pá, mata-te, esfola-te, prostitui-te, vende os teus orgãos, mas eu quero é mesmo a minha massa de volta. Nada de mais genuinamente humano.
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A Causa tornou-se o Efeito e o Efeito da Causa para além da causa do efeito. Não há mais nada a dizer. O rodopio abismal já deixou de ser um ciclo fechado de causa e efeito e efeito da causa, para ser ele próprio o motor da causa. É por isso que descemos, ao rodopio, em espiral e não em ciclo fechado.
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A solução para isto?
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Já não há soluções. A queda tornou-se ela propria o objectivo. E o objectivo já não é deixar de cair para voltar a subir; o objectivo dos nossos credores já é tão somente que não nos estatelemos primeiro sem aproveitamento algum.
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Apesar de que, e tenho pensado muito isso ultimamente, o objectivo pode ser ainda mais claro e pragmatico do que aquilo que se pensa. Ando a pensar na possibilidade de se estas coisadas não serão uma forma de nos levar a sair de casa (euro) voluntáriamente sem ter que nos expulsar efectivamente. Às vezes imagino a sô dona Merkel na cama (jasus) sozinha e a pensar com os seus botões: epá estes macacos do sul ainda não compreenderam que a gente não os quer neste espaço econonico. Vai daí, ela (e eles) dá-nos sinais inequivocos; de tal forma inequivicos que já falta pouco, pensa ela, para eles (os macacos do sul) perceberem que as medidas são tão gravosas para a economia que a alternativa que lhes resta é sairem do euro.
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Mas ela não esperava tamanha determinação no sofrimento. Deve andar espantada com isso. Então envia sinais mais desmotivadores e diz: meus amigos, vcs mantem-se a pão e agua, que diabo, mas fiquem a saber que isto é para durar 20 ou 30 anos.
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E depois ela ainda se deve espantar quando ouve os nossos lideres a preparar o povo, tranquilamente, com os mesmo argumentos. Sim, 20 ou 30 anos, no minimo e se a coisa correr bem.
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Ora bem, eu pergunto, só falta mesmo fazer um esquema e ser mais directo e dizer como dizia o mario soares quando era presidente: oh sr guarda saia da frente, como quem diz: hei macacos do sul basem do euro.
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Rb

joserui disse...

Cambadinha de sacanitas é o que é... -- JRF

muja disse...

E continuamos no mesmo... Um estado democrático não pode falir porque... põe em causa a democracia!

Que sa lixem as pessoas, a democracia é que é importante!

Então e os estados não-democráticos? Já podem falir, suponho?

Anónimo disse...

Tadinha da corja...