Não deve ser sem angústia que alguém se propõe destruir as fundações de uma sociedade sem ter nada para as substituir.
Edmund Burke (cito de cor).
Na minha opinião, os conservadores não podem ser alinhados ideologicamente. Tendem a ser mais de esquerda em países socialistas e mais de direita em países liberais. Porquê? Porque se opõem a mudanças radicais (conservar...) e isso implica concessões à esquerda e à direita, consoante as circunstâncias.
Permitam-me dar um exemplo, que em Portugal é sempre melhor do que mil palavras.
Como libertário eu sou contra qualquer envolvimento do Estado na saúde e penso que tenho boas razões para isso. A minha costela conservadora, porém, está disposta a aceitar um SNS mais pequeno, com mais concorrência com o sector privado, mais descentralizado e gerido de forma mais profissional.
O ideal da liberdade diz-me que o Estado na saúde é um mal. A tendência conservadora diz-me para minimizar esse mal. Acabar, de um golpe de caneta, com o SNS seria errado. Penso que muitos conservadores subscreveriam esta minha posição, que, atenção, não vejo como sendo de esquerda.
PS: Hesitei antes de escrever este post porque o Rui A. escreveu tanto, e tão bem, sobre este assunto, aqui no Portugal Contemporâneo, que a minha opinião pode parecer impertinente. Quem é que se interessa por opiniões pessoais?
43 comentários:
«Quem é que se interessa por opiniões pessoais?» joachim
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Não lhe servirá de consolo, eu sei, mas pronto, a mim interessam sobretudo as opiniões pessoais. É sinal que pensa pela sua própria cabeça e que atende, bem ou mal, ao país e à cultura aonde está.
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Em suma, a saúde nas mãos do estado ou dos privados não deve ser uma questão ideológica, mas sim uma opção circunstanciada ao momentum de cada país.
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Então, se daqui a uns tempos o pessoal aqui do burgo tiver rendimentos para assegurar a sua própria saúde, o estado deve ceder lugar e dedicar-se a outras cenisses.
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Repare, às vezes, quando ia para o trabalho e passava nos musseques, via aquelas crianças todas de bata branca a irem para a escola pública; e pensava para mim próprio, aquela rapaziada que hoje estuda porque o estado está a investir na educação é e mesma que amanha vai dizer que o estado tem de sair da educação.
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Dito de outra forma: há um certo tempo para tudo...
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Rb
eu :) de teorias estou pelos cabelos.
e para deixar de haver sns têm de abrir quantas escolas de medicina o mercado quiser , nada de números clausus ,com médicos e enfermeiros qb , para os preços descerem para valores de mercado desregulado...
Sobre a citação, será que alguém na história do mundo, responsável por alguma mudança, tinha de fato clareza sobre esse algo a oferecer em troca?
Os conservadores são necessários, assim como os ditos "progressistas", pois os primeiros cuidam do mundo, pois sem mundo estamos perdidos...e os segundo empurram para a frente, para onde, não sabemos... Mas ambos obedecem a leis que estão acima de nosso conhecimento, por hora, como o núcleo e o citoplasma, em uma célula, disputam comandados por leis que ignoramos a sede....Achar um lado bom e outro mau é uma infantilidade, pois ambos são necessários e só fazem aquilo que a natureza mesma determina....Enfim, achamos que somos livres, mas me parece que a humanidade caminha para um ponto que desconhecemos, conduzida por comandos intuitivos e muito pouco claros....
Olhem Vs. só me fazem lembrar a conversa sobre aqueles tristes do MRPP que o José pôs na PdL... Seitas e não sei quê?
O ideal da liberdade diz-me que o Estado na saúde é um mal.
Mas V. janta com o ideal da liberdade? :D
Mas o que é que tem isso a ver? São para quê, todas estas tretas libertárias/liberais/conservadoras/não-sei-quê afinal?
Mas isso é preciso para alguma coisa? Na práctica, resolve algum problema?
A Saúde é do domínio da práctica, não da metafísica.
É apenas preciso ter um princípio condutor (e este é que é passível de discussão abstracta e filosófica e moral): é para toda a gente (a saúde, não a saúde pública)? Estamos de acordo que sim.
Então, mediante os recursos que hão, procurar dispendê-los da forma mais justa e que aproveite melhor a todos.
Qual é a dificuldade? Para que é tanto embrulhanço em treta?
Como o Rb diz, ser privado ou público depende das situações: é da práctica, não da teoria.
Joaquim, Tente alterar esta frase e depois conversamos:
«Como libertário eu sou contra qualquer envolvimento do Estado na saúde e penso que tenho boas razões para isso»
Diga assim: Eu sou contra qualquer envolvimento do Estado na saúde e, de seguida, justifique bem os motivos, para todos podermos entender e argumentar.
No final, pode lá acrescentar a forma como começou: "dizem que por ser contra esse envolvimento do Estado na saúde, sou chamado de "Libertário".
Ah, e mais outra frase ao contrário:
O ideal da liberdade diz-me que o Estado na saúde é um mal.»
Como o Mujah perguntou, muito acertadamente, o caro Birgolino janta ou tem intimidade bíblica com essa senhora para ela lhe ter informado que isso é um mal?
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É que isto de ser intimo de ideais abstractos para explicar coisas concretas é pancada comuna e, essa sim, sempre teve péssimos- terríveis, catastróficos resultados.
Mujah- v. começa a compreender estas cenas.
E sim, aquela conversa da morte do Alexandrino de Sousa, ajuda a perceber como a loucura das abstracções se replica.
Eu não entendo uma coisa: Se as pessoas estão cansadas de discussões teóricas, o que vem fazer num blog que discute questões desse tipo?
Por falar nisso, achei muito interessante o Portugal Contemporãneo, por discutir os únicos assuntos que interessam de fato, ao menos para mim...Acho que se a humanidade toda se reunisse em assembléia para discutir quem somos e para onde vamos, faria a única coisa que importa....
Mas OK, discordo que a saude deve ser privatizada...Se ela púlica funciona mal, privatizada seria um terror....O fato é que ninguém quer morrer, e vencer a morte pela medicina é impossível, retardá-la um dia já sai muito caro...Pronto, já estamos de novo no mesmo assunto....
A questão não é estar cansado de discussões teóricas.
Mas há coisas que fazem sentido discutidas na teoria e há outras que não.
Podemos discutir perfeitamente se toda a gente deve ou não ser assistida em caso de necessidade pelos outros. Se é justo, ou não. Se é moral, ou não. Etc.
Mas a partir do momento em que se chega a uma conclusão - neste caso, que todas as pessoas devem ser assistidas em caso de necessidade - então o que há a discutir de seguida é o como. E o como, é do domínio da práctica: o que deve ser, é o que tiver melhores resultados.
Se é público, se privado, se os dois, importa pouco, contanto que ninguém fique de fora - que era o objectivo inicial acordado. É uma questão de escolher o melhor adequado às circunstâncias.
Concretamente, quando o Joaquim diz que o ideal da liberdade lhe diz ao jantar que o Estado na saúde é [sempre] um mal, significa que o ideal da liberdade se está cagando para as pessoas, que são a razão de tudo isto. Porque é perfeitamente concebível que, em muitas situações, o Estado faça melhor que o privado e que as pessoas fiquem melhor servidas, que é o que interessa.
Zazie,
;)
Para dar exemplo:
No Estado Novo, segundo compreendi, era regra que as leis novas tivessem um período à experiência e, se se visse que não produziam os efeitos pretendidos, eram emendadas ou eliminadas. Não havia problema nenhum.
Ou seja, era-se intolerante e inflexível nos princípios, nos valores, na moral. Mas depois, na práctica, era-se flexível e procurava-se a melhor solução, sem outra condição que não fosse o respeito integral pelos princípios condutores e o bem comúm. E tanto podia ser o Estado a incentivar e apoiar os privados, como podia o Estado tomar sobre si a responsabilidade, ou ambas as coisas.
Agora é ao contrário. Os princípios são maleados, retorcidos, corrompidos, em função da intolerância na práctica. O importante não é saber de que forma se há-de acudir a toda a gente, mas antes que paleio da treta é que se vai dar para justificar manter a saúde nas mãos públicas ou privadas, conforme a seita a que se pertença...
Questões teóricas?
Olhe, seu patego que se arma em filósofo: isto não é uma questão teórica- são tiradas de bordões ideológicos com os quais é impossível alguém ter uma discussão teórica.
Entendeu?
Aprendeu isso no seu cursito de Filosofia?
Dáme ideia que foi outro de farinha amparo.
Dá-me
também me ia dando a macacoa porque estou de saída.
Vou passar a coleccionar estas tiradas dos dogmas neotontos para ficarem para próximo trabalhinho académico
eheheheheh
Liberal, conservador, realista
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Liberal no sentido de que a cada indivíduo seja a máxima liberdade (e responsabilidade) para poder prosseguir os seus próprios objectivos (em linguagem mais poética, para ir ao encontro da sua felicidade).
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Conservador no sentido de entender que a sociedade evolui naturalmente, ao longo de séculos e lentamente, e não por formas mais ou menos elaboradas de engenharia social que tendem a ser modas a reboque de agendas políticas de facções.
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Realista porque vivemos no Mundo em que vivemos e não dentro de um aquário ou de uma tese, por muito bem elaborada que ela seja. E os problemas com que nos deparamos são aqueles que têm que ser atendidos no imediato.
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Joao
" ...eu sou contra qualquer envolvimento do Estado na saúde e penso que tenho boas razões para isso. "
Naturalmente que terá, mas as suas razões pessoalíssimas, subjectivas e não explicitadas, em nada sustentam a eventual justeza do seu pensamento.
Pessoalmente eu sou contra a completa mercantilização da saúde e a sua entrega ao mercado livre e sem controlo e penso que tenho boas razões para isso. São estas:
1 - Quando a vida e a saúde das pessoas estiver nas mãos dos mercenários da saúde, com uma perspectiva estritamente lucrativa, sem qualquer controlo do Estado de Direito, sabemos que nem toda a gente terá acesso a cuidados se saúde em situação de necessidade. Penas terão acesso aos cuidados de saúde aqueles que os puderem pagar.
2 - Sabemos também que haverá uma multidão de cidadãos sem qualquer acesso a cuidados de saúde continuados e com qualidade:os mais velhos, os mais vulneráveis, os mais pobres, os portadores de doenças crónicas e incapacitantes, os portadores de patologias que requerem elevados custos no seu tratamento.A partir de certa altura, não há seguro de saúde que cubra determinado patamar de despesas. E o doentes deixam de ser lucrativos para a empresas seguradores e para os hospitais privados.
3 - Aumentarão globalmente, as taxas de mortalidade e a morbilidade.
4 - Aumentará inexoravelmente a taxa de mortalidade infantil.
5 - Aumentarão inevitavelmente as taxas de mortalidade materna e neonatal.
Concordo contigo. Nos dias de hoje existe uma aparente igualdade, mas na prática as desigualdades são cada vez maiores. Só que isso é uma discussão teórica também. Por exemplo, eu defendo que o público tem pelo menos a vantagem de ser mais transparente (o que é facil, pois o privado é protegido por sigilo)e assim podemos limitar a ganância, além, de podermos opinar e interferir na administração, nem que seja indiretamente. Isso é uma discussão teórica. Enfim, entendi que as crítica são contra uma discussão teórica que "artificializa" a realidade, que só serve pra conduzir a concluões que já se tem de ante-mão.
Parecem-me boas razões.
Gostaria de compreender as suas.
Referia-me ás razões do Joaquim...
Zazie, se você não consegue discutir essas questões, por favor, não ponha essa deficiência sua em todo mundo...Eu sou mais otimista a respeito do mundo...Mais uma tirada fisolófica para a sua coleção...
E acho que este discurso neocon, vindo de uma insigne figura "nacional" está plenamente de acordo com ideia sobre saúde e pobres e assim:
http://www.gandacena.net/videos/jose-castelo-branco-da-uma-licao-de-moral-a-uma-sem-abrigo/
Nem mais Mujahedin.
Portugal já foi um poço de boas práticas económico-políticas e é sobre isso e nada mais que isso que importa refletir.
É primordial conhecer qual foi a receita que foi utilizada, para poder limar as arestas e aplicar novamente o que já foi testado e aprovado com sucesso dentro da nossa tradição.
O que sabem os portugueses de quando foram bem governados? Qual era o peso do estado na economia? Como funcionava a oferta monetária? Como era os níveis de inflação? Como eram os impostos. Como funcionava o sistema de pensões? Como era o sistema de educação e da saúde? O elevador social funcionava? Os mal-feitores prosperavam?
Está na hora é de ter debates mais objetivos. E isso só é possível quando existe uma base comparativa.
Agora, anda tudo por aí a querer inventar. Pululam por aí com iluminações como quem tira coelhos da cartola atrelados a sustentações teórica estrangeiras na tentativa de transformar uma sociedade a se convergir em prol de ideais sem sabermos sequer onde esses muitos modelos milagrosos foram mesmos experimentados e seguidos à risca? Talvez na Mongólia, Dijibouti, who knows...
Talvez quando recriarem o neanderthal este traga algumas respostas.
Quando Portugal atingiu a máximo de realização de sua potencialidade, ele não dividia o mundo assim em certo e errado, nem depreciava o modo dos mais simples dos portugueses, nem foi buscar ideologias e filosofias de fora....Pelo contrário, Portugal viveu seu anseio mais autêntico, de decobrir mundos, e diante disso o mundo mesmo resulta diminuído, sem importância...Ou será que Vasco da Gama preocupou-se com seu plano de saúde antes de decidir ir descobrir a rota marítima para as Índias? OK, são discussões teóricas...Talvez não tenha ocorrido a muitos que falam contra discussões teóricas que essas questões metafísicas são reputadas muito mais importantes pelo povo português do que os planos de saúde...Olhar para esse espírito é mais importante do que discutir se está certo a direita ou a esquerda, coisa de inglês e francês....
Joaquim!... Isso não é uma costela... É um costeletão!... Um churrasco conservador completo... Sabia que eu próprio tenho duas costelas maiores que o normal?... E a minha mulher diz -- estás a espetar-me uma costela... E eu lá tenho de me ajeitar!... Portanto, compreendo o que diz... Também tem de se ajeitar, com uma costela conservadora desse tamanho, pudera!... -- JRF
"Os princípios são maleados, retorcidos, corrompidos, em função da intolerância na práctica."
Muito bem dito.
Certa vez num dia muito frio e chuvoso de inverno estacionei em lugar proibido em frente ao prédio de meus pais para levar meu filho, um pouco adoentado. A rua estava deserta, em nada atrapalhava o transito, a opção de estacionamento era realmente longe e era o que eu iria fazer logo depois de deixa-lo, quando a polícia veio me pedir os documentos.
Perguntou porque eu parei, após explicar o motivo disse-me que iria multar já que não havia exceções a regra, ao que retruquei que a proibição só deveria valer nos horários de ponta quando realmente o estacionamento atrapalhava o fluxo.
"Não me diga que sabe mais do que o engenheiro que fez isto" - em tom de galhofa.
"Sem as divisas e sem autoridade, diga-me lá como homem que é se eu não tenho razão? Até porque o senhor deve ter-me visto levar a criança para dentro!"
Olhou e rasgou a multa do talão em pedaços e disse-me: "sabe... não julgue os policias todos por igual: tambem somos humanos"
E no dia a dia que a alteração das regras de boa convivência social nota-se. Tenho para mim que os portugueses na ânsia de quererem ser muito europeus estão a conseguir mas é ser latino-americanos.
Anónimo disse...
Liberal, conservador, realista
Nem mais! Partilho também a sua forma de estar.
Menozzo:
V. sabe em que consiste a dialéctica erística, explicada pelo Schopenhauer?
Sabe em que consiste o estratagema 32?
É que, se sabe, devia ter vergonha do que escreveu.
Se não sabe, idem, devia ter vergonha de se armar em filósofo.
Quer que eu lhe explica a bruta imbecilidade que o Birgolino escreveu.
Se pedir por favor, eu explico e v. promete nunca mais se armar em besta e atirar com a sua ignorância para cima dos outros.
A lógica idiota daquilo que o Joaquim escreveu, nada tem a ver com partir de uma conclusão para depois explicar a realidade onde devia chegar.
Ele partiu da afirmação de um conceito que caracteriza um dogma, ou um grupo que tem esse dogma para depois dizer que, em função desse dogma, ele tem obrigatoriamente de ser contra algo.
Sem mais, sem explicar os motivos, apenas porque, para poder parecer pertencer ao grupo do dogma, tem de largar estas tiradas.
Eu traduzo, o que ele escreveu e v. só tem de substituir 2 palavras.
Vamos Lá:
A 1º frase podia ser igual a esta:
"«Como palerma que quer pertencer ao grupo dos palermas: eu sou contra qualquer envolvimento do Estado na saúde e penso que tenho boas razões para isso»
Começando por afirmar que isto era "uma opinião pessoal".
As boas das razões, não sabemos. Não fazem parte da opinião pessoal.
Porque, no segundo falso argumento, ele acrescentou:
"O ideal da palermice diz-me que o Estado na saúde é um mal.»
E como é que essa certeza foi transmitida, por que ordem de razões e motivos e opiniões pessoais?
Não sabemos.
Dormiu com a dona palermice e a gaja deu-lhe esta dica que é uma boa dica para ser reconhecido pela tribo dos palermas.
Agora substitua a palavra palerma e palermice por "Libertário e "Liberdade"
E explique lá do alto da sua grande formação teórica e filosófica, onde está a diferença.
Zazie,
Não conheço nada do que você falou do Schopenhauer, mas sinto lhe informar que não tenho vergonha de me declarar filósofo mesmo assim, pois ser filósofo é simplesmente amar o conhecimento. Ou seja, o amante sabe a quem ama, não se pode duvidar de sua declaração. Sei contudo que Schopenhauer disse que quem muito refere os outros é porque não tem seus próprios pensamentos. Concordo com ele, mas não por isso, por temperamento mesmo, costumo pensar por mim mesmo, por isso acabo não citando meus colegas filósofos. Também Schopenhauer disse que muitas bobagens se escreve com raciocínios aparentemente elaborados, com aparência de profundidade. Por exemplo, você escreveu um monte de palavras para mostrar que não era o que eu disse, mas é exatamente o que eu disse: Ele partiu de um dogma, ou seja, já sabia onde ia chegar.
Quanto a pertender ao grupinho tal e tal, percebo que você não pode falar muito dele, só que seu grupinho é diferente...
Pois, v. pode também repetir esta petição de princípio que resume a grande bagagem teórica, incluída na "opinião pessoal" do Birgolino.
"Se queres passar por palerma, é bom que digas que é tudo em nome da palermice"
Qual é o meu grupinho, ó gigantesco pascácio?
ahahahahahha
Onde está ele no que enunciei?
Força, puxa desse bestunto e da grande formação académica que tens a ver se consegues explicar mais essa.
Mas de fato, está bem fraquinho o desenvolvimento do argumento...Ele quer dizer que o estado é mau, sempre que pudermos diminuir este "mau" nos aproximaremos do bem...Outros acham que o estado é o bem, e então....
Eu, por outro lado, não acredito em bem e mal, o único mal que conheço é a ignorãncia....E quando falo ignorãncia - não sei se você entendeu, mas pelo vistto não - estou falado de ignorar o que somos em essência, nosso destino...E logicamente me incluo nessa ignorância...mas ao menos eu sei que sou ignorante, e gostaria de convencer meus semlhantes que é possível fazer algo para vencer essa ignorãncia, e que essa é a única coisa que vale a pena fazer....Mas enfim, pelo visto é difícil de enteder uma coisa tão simples, que até as crianças entenderiam.....
Um gajo diz que é Libertário, e por isso, a explicação para algo, vem em nome da Liberdade, porque ele é libertário.
E esta imbecilidade de petição de princípio onde nem conceitos são definidos, explica rigorosamente o quê, para o caso particular que ele queria explicar, emm nome de uma "opinião pessoal"?
Ou melhor, eu assumo que sou ignorante pois penso que esse é o início para vencer tal ignorância...A maioria das pessoas também sabe, mas prefere não lembrar disso, pois pensa que não há nada a fazer...
Quanto ao grupinho, de fato não percebi, mas vou ficar de olho...
Chama-se a isso, e ao post: enfiar em cacifos- catalogar tudo.
Serve para patrulhar o próximo e também para evitar trabalho em pensar o que quer que seja.
No caso, nem é patrulha de denúncia, como a sua ideia de ficar à coca a ver a que tribo eu pertenço (minha tribo sou eu)
No caso do texto do Birgolino serve de "dança nupcial", à National Geographic, para ser reconhecido pela tribo onde se esforça por entrar.
No entanto, se ele falasse sem bordões, até podia dizer o mesmo, de forma muito acertada, emitindo uma opinião pessoal.
Ele apenas emitiu uma ordem vinda de catálogos ideológicos- que trata como sendo genéticos- mas que foram comprados na feira.
E usa-os como sendo estilista de passerelle.
A bluesmile é que é a defensora dos pobrezimhos.
Avante com a bluesmile.Deixar desprotegidos os velhinhos e criancinhas desvalidas expostas aos malfeitores capitalistasAinda bem que há pessoas de bom coração.
Talvez a blusmile apenas esteja preocupada apenas com ela e com o seu empreguinho e se não fosse o estado a dar-lhe o ordenadinho garantido e muitas mordomias e tivessem que se pautar pelas condiçoes da actividade liberal talvez a a vidinha desta gente mudasse de figura.
Ai o pobrezinho coitadinho!!!
João Mezzomo, não percebi puto de um caralho do que você disse. Mas é bonitinho, porque parece Paulo Coelho. Apanhei aí que “o único mal que conheço é a ignorância”. Você tem uma sorte danada. Eu já apanhei males como gripes, constipações, várias coisas piores, já fui operado ao joelho e se não tivesse sido operado pelo SNS do Estado, não poderia agora andar. Quer falar de coisas concretas que se percebam? É isso, amigo. Um conselho grátis: O Joaquim não é uma espécie de pastor da IURD, embora muitos aqui o achem. Ele não o cura aspergindo água benta para cima de si, ou com palavras. Aquilo que ele diz, não é sustentado em nada. Se o estado estivesse totalmente afastado da Saúde, ou se a sua participação fosse mínima (tipo aplicador de pensos, sei lá, nem ele sabe), seriamos o Sudão. Você sabe qual é a participação do estado do Sudão na saúde dos seus habitantes? Lá, aplicam as teorias do outro pastor, o Arroja: Se o estado não falar de doença, as pessoas não ficam doentes, porque falar de doenças é uma coisa má em si. Percebeu? Não? O Arroja explica melhor.
"não é pastor da IURD"
ahahahah
Às vezes parece
":O))))))))
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