O papel dos jovens, na sociedade, é quase o oposto do dos velhos. Focam-se no momento presente, ignoram a história porque não a viveram, fervem em pouca água e estão sempre dispostos a correr riscos. O seu moto é ‹‹antes quebrar que torcer››, desprezam o compromisso e a resignação.
Os jovens portugueses, porém, mostram-se conformados com a subalternidade a que o País os devotou. Não têm espírito de iniciativa e até a aventura de partirem uns anos para o estrangeiro se transforma num vale de lágrimas digno de uma telenovela mexicana.
Porquê?
Porque é que os jovens, em Portugal, se comportam como velhos e os velhos se comportam como adolescentes retardados? Algumas dicas?
Eu penso que a resposta a este paradoxo reside no 25 de Abril de 1974 e esse será o tema do meu próximo post.
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