21 janeiro 2013

espiral estatizante

O Presidente da República falou... de uma espiral recessiva em curso entre nós. A esse alerta deveria talvez ser acrescentado o de uma possível espiral estatizante.
A manterem-se a enorme subida de impostos e iniciativas como a promessa de extinção da ADSE, podemos estar a assistir a uma vaga não intencional de destruição da economia independente portuguesa.
João Carlos Espada

Comentário: Como seria irónico que o governo com a reputação do mais liberal desde o 25 de Abril fosse responsável por esta "espiral estatizante". Só não concordo que "seja uma vaga não intencional", penso que é deliberada, fruto de uma falta de confiança atávica no sector privado.

4 comentários:

Anónimo disse...

O problema é que este não é o governo mais liberal de sempre... este é o governo mais incompetente de sempre.

Nem os socialistas ousaram algumas vez dar dicas sobre a EDP e afins baixar os preços da energia...

Luís Lavoura disse...

"economia independente" são serviços de saúde privados dependentes da existência de ADSE?
Eu chamaria a isso economia dependente.

Ricciardi disse...

Mas é, de qualquer forma a economia que temos. Os investimentos privados em clinicas foram dimensionados com base numa realidade - a ADSE - sem a qual colapsam.
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É triste, pois, a ideia de acabar com a ADSE de supeton, assim, sem mais e integrar os utentes no SNS.
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A decisão mais racional, atendendo às circunstancias, seria transformar a ADSE num sistema de seguros. Nem os trabalhadores seriam prejudicados, nem as clinicas entrariam em colapso. Mais a mais, o Estado pouparia cerca de 400 milhões.
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Rb

Luís Lavoura disse...

A decisão mais racional, atendendo às circunstancias, seria transformar a ADSE num sistema de seguros.

Também me parece. Mas creio que boa parte dos funcionários públicos então a abandonaria.