12 janeiro 2013

A República das Putas

... o sentimento de um país traído, entregue ou vendido a uma ideologia questionável, por uma classe dominante corrupta e por políticos que eram de facto putas, metafórica e literalmente.
João Mangueijo

42 comentários:

BLUESMILE disse...

Um retrato do actual governo?

BlueShell disse...

Coloquei alguns comentários em

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2013/01/para-culturas-masculinas.html

porque não pude ficar indiferente.


Não me batam muito, pf...que a vida tem-se encarregado de o fazer....

Anónimo disse...

BlueShell,
:-)

Ricciardi disse...

Pois, as pessoas tem um lado negro estranho. Nem reparam que os profs tambem são pessoas como outras quaisqueres. Se vêm um prof que vive bem, imaginam que a classe vive toda abastada. É um sentimento demoniaco. Pretendem o mal dos outros para sua própria satisfação mesquinha.
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Não se satisfazem, nem se preocupam em ser melhores; o que gostam mesmo é que os outros estejam piores.
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Contra isto, não há nada a fazer.
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Rb

zazie disse...

Deve ser mesmo isso. As pessoas têm um lado negro e não percebem que os professores são gente como os demais.

E, sendo gente comos demais, têm uma profissão com horário de tal modo intenso, uma vida de tamanho sacrifício, que, como esta dona contou, nem tempo para ter filhos artificialmente conseguiu arranjar na vida.

Por causa da escola. Por causa dessa profissão que o resto dos humanos não entende, desses horários, dessas exigências desses sacrifícios, dessa escravatura que não tem paralelo com mais nenhuma actividade ao cimo da terra.

É isto.

Quem tive pachorra que os ature.

zazie disse...

é caso para repetir a síntese do nosso mrgadinho da cubata- é o lado demoníaco que existe em todos os trabalhadores que não são professores do Estado, que vem à tona.

É o mundo inteiro que não os compreende por maldade- por pulsão demoníaca.

zazie disse...

E mais- ela teve de usar stencil, quando ainda não havia internet"

Vergonha! vergonha! vergonha!

Mais ninguém preciso de usar essa técnica primitiva pelo facto da internet ainda não ter sido inventada.

São únicos os sacrifícios a que, por maldade, o resto do mundo os sujeitou.

BLUESMILE disse...

zazie, não sejas tão cruel. Tens razão no essencial que escreves, mas há uma maldade intrínseca na tua persona virtual...

joserui disse...

Eu não gosto da generalização relativamente aos professores... Mas tendo a concordar com a Zazie, até aqui esses tais bons também nunca se preocuparam que estivesse tudo mal... Também não me acredito numa educação miserável onde os professores não têm qualquer responsabilidade e insistem que não têm (como os juízes na justiça, no sacudir é que está o ganho)...
Mas conheço bons professores que de facto não são felizes com aquilo que fazem e têm uma vida que acaba por ser bastante miserável e podia não ser... O meu desprezo por outros não podia ser maior... São maus, ronhas, preguiçosos, sem vocação, não os queria a trabalhar para mim de borla... -- JRF

joserui disse...

Já os médicos me dão razões para generalizar cada vez mais com família ou sem família... É gente que de elite tem pouco... Ainda o mês passado fui para Coimbra com o meu filho para uma pequena cirurgia, uma quarta de manhã... -Ah... Hoje não há pessoal no bloco, o melhor é marcarmos para outro dia... Uma Quarta... Dou aulas até ao meio-dia (chocante este também é professor, grande exemplo), depois disso, lá para a uma, quando der jeito....
Ora bem, eu a minha mulher e o meu filho, viagem, tempo, almoço, uma manhã e parte da tarde improdutiva...
Andava para aí com conversa do bem comum Joaquim, digo-lhe o que não é: isto. Se calhar o bem comum é respeito (não muito, mínimo) pelo próximo... -- JRF

zazie disse...

Mas eu não me pronunciei acerca de nada disso, ó Doutor Engenheiro Campónio.

Leia o que a dona escreveu e vai ver que eu apenas confirmei que são assim- falam assim, acham-se assim, essas vítimas que em 25 anos de trabalho nem tempo conseguiram para terem filhos artificialmente e tudo o resto.

Nada disto é mau ou bom- é um retrato de um grupo profissional de ETs.

Mais nada

":O))))))

zazie disse...

E saim, também concordo que os médicos sacam à grande à francesa e têm regalias como ninguém.

Eu nunca fiz parte dos apedrejadores de profs.

Mas sei como são ETs e essa que aqui apareceu deixou um relato que parece anedota mas é verdade.

Não tem mal algum para a profissão. Apenas serve para se entender que é impossível ter uma conversa política racional, com este grupo, acerca dos problemas da restante população.

Porque eles não sabem. O mundo deles começa e termina na escola e na sala de profs.

zazie disse...

A outra minha amiga também não ficou espantada por uma terceira ter sido ido para o desemprego?

Por que raio é que uma coisa dessas podia ter acontecido? Não tinha vínculo?

aahahhahaha

E a falta de tempo para tudo é mesmo assim- têm um horário de trabalho que mais nenhuma profissão tem- de sol a sol, e férias nem vê-las- nem para uma inseminaçãozinha artificial chega.

zazie disse...

E, na volta, se não fossem assim ETs, se não ficassem por um grupo fechado, hiper-corporativo, que apenas fala e sabe dos seus problemas, também não aguentavam.

Eu experimentei e não aguentei- aquela treta é desgastante, inglória e agora ainda têm de aturar a grunhice dos pais, a acrescentar à dos alunos.

joserui disse...

Eu não li os outros comentários nos outros posts...
Por acaso as que conheço e gosto, uma tem dois filhos, outra três... se essa não teve tempo para uma inseminação, se calhar é mais vontade que jeito...
Mas há professores maus, maus, maus... e conheço pelo menos dois casos de dois professores que de certeza que eram bons e deixaram de ser... porque é o ambiente medíocre que os rodeia que os põem maus... -- JRF

joserui disse...

O mal do ensino passa em grande parte pela falta de vocação dos professores... aquilo é um emprego, podia ser outro, de preferência onde se fizesse menos e ganhasse mais...
Eles sabem quem são, todos sabem... basta ouvi-los falar... eu só penso, valha-me Deus, mas há quem meta os filhos na mão desta gente?...
O bem comum é respeito mínimo pelos outros... esses professores se fizessem algo pelo bem comum, dedicavam-se voluntariamente a outra actividade... -- JRF

zazie disse...

Então leia que merece a pena.

joserui disse...

Dito isto... os alunos se tivessem algum respeito pelo próximo, também se dedicavam a outra actividade... honesta de preferência... porque não é honesto andar até ao 12º ano e mais a massacrar os professores e a delapidar recursos ao país...
Ah e os pais... os pais precisavam de centros de re-educação... onde aprendessem o que é o bem comum e o respeito mínimo pelo próximo... as histórias que me contam com os paizinhos desses alunos exemplares... de fugir para as colinas...
Mas este país tem alguma hipótese para as próximas décadas? Com esta gente? Reles de alto a baixo? Burros como portas? Mal educados? Feios? Porcos? E Maus?... nenhuma hipótese!... -- JRF

zazie disse...

http://www.blogger.com/comment.g?blogID=19195748&postID=6253810558624613704&isPopup=true

Espreite só.

lusitânea disse...

Com tanto paneleiro é um acto discriminatório esquecerem-se deles...

zazie disse...

A conversa não é essa, Dr Campónio.

A conversa é jurarem a pés juntos e acreditarem que não existe mais nenhuma profissão com horários como os deles.

Porque eles estão mesmo convencidos que as outras pessoas têm férias iguais às dos alunos, com a diferença de não terem, ainda por cima, as reuniões a granel que os profs têm.

E as técnicas, as actualizações, o stencil, o computador, todas essas coisas que a modernidade inventou apenas para eles.

Até andava um texto na blogo de uma história de fazer chorar as pedrinhas da calçada- uma prof que sempre teve trabalho a vida inteira, mas chegou aos 52 anos e suicidou-se por não aguentar tamanha pressão que estas modernidades, e fichas e coisas assim, exigem.

Não é insulto à inteligência, não é no gozo, não é por mal- eles falam assim e acreditam nisto.

Romanini disse...

BlueShell, um bem haja para si
:-)

Ricciardi disse...

Oh Zazie, eu não me referia a ti. Eu até já te conheço bem para achar uma coisa dessas.
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Mas a questão está posta de uma forma inaceitável.
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A nossa indignação não pode ir para os profs, nem que estejam alguns em escalões acima daquilo que merecem, mas antes para quem promoveu esta treta de injustiças.
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A maioria dos profs tiram o seu cursinho candidatam-se a vagas disponiveis, submetem-se às regras e a coisa não passa daí. E defendem, como é natural o seu emprego.
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O mal está na possibilidade de alguns se candidatarem ao governo através destes estratagemas eleitoriais.
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É por isso que eu não entendo uma coisa: o governo DEVIA estar mais preocupado em obter acordo com o PS para CONSTITUCIONALMENTE limitar o poder de endividamento, do que em cortar despesa à bruta. Sem aquele limite, este é facilmente reposto.
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Não se pode continuar a dar poder de criar divida. As excepções são mesmo isso: excepções. Agora de forma completamente arbitraria isso devia ser a grande batalha do governo.
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Dessa forma, nem a oposição podia inventar promessas sem recursos, nem os governos podiam beneficiar os seus boys ilimitadamente.
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O choradinho das pessoas é normal. Todos o fazem, fizeram e farão. Sejam eles profs, empregados fabris, ou médicos. Quando assustam as pessoas naquilo que lhes é mesmo importante, o emprego, o choradinho passa a choradeira verdadeira. Já não se trata de um choradinho para manter previlégios disto ou daquilo, mas sim uma espécie de sobrevivencia.
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E quando me referia ao lado diabólico desta coisada era porque se fala de uma forma generalizada de uma classe com o proposito claro de magoar e hostilizar; essa é a táctica ideológicas comunistas e liberais que funcionam da mesma maneira. Extremizam o discurso. É tudo mau no publico, é tudo mau no privado.
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E nem se apercebem da idiotice que estão a dizer. Existe um mundo cheio de cores no meio dos extremos.
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Mesmo na educação. Privatizar tudo é uma idiotice sem tamanho. Fazer parceria é uma realidade. Já existe. nem sempre com bons resultados. Mas devia ir-se mais longe e fazer como na Suécia. O estado concessionou a educação a privados mas estes não tem o poder discriminatório sobre a selecção de alunos. Eu gostava que fosse assim em Portugal.
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Porque se tu vires as escolas privadas tem um sucesso muito maior porque seleccionam os alunos... e convidam os piores a sair.
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Por outro lado, é bom de ver, o critério que defendias de que um bom prof se avaliará pela quantidade de alunos que o procurem, sendo aparentemente lógico, na pratica não funciona assim. Por exemplo, o Externato Carvalho Araujo era conhecido e tinha uma procura como nenhum outro colégio porque ali boa parte dos alunos tiravam boas notas. Até nos exames os profs davam uma ajuda.
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Ora, uma escola não se pode transformar num centro de venda de titulos como defende o Joaquim.
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Portanto, epá, privatizar não me incomoda (apesar de achar absolutamente inoportuno desviar dinheiro para negócios que nao criam riqueza), mas incomoda-me fazer parcerias como dinheiro do estado com colégios que se arrogam a dizer que são melhores porque quem lhes paga (o estado) não se importa que eles façam selecção de alunos.
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tem que haver moralidade. Os colégios se receberem massa do estado tem de aceitar quem o estado para lá mandar. Ponto.
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Rb

joserui disse...

Dei uma olhadinha..
Zazie, também não se pode cair no exagero contrário... que é isso de brutas casas e brutos carros à conta da carreira de professor?... podem ter maridos e mulheres que ganhem muito, mas as minhas amigas se não me engano ganham 1100€ líquidos, andam nisto há 20 anos, aturam coisas inacreditáveis (alunos e muitos pais ainda piores)...
Há é muito mamão e mamona em fim de carreira a ganhar montes e a fazer zero... esse deviam devolver o que que roubaram, mas esta malta de 40 anos para baixo está bem tramada... -- JRF

muja disse...

Não entendo nada da conversa que para aqui vai...

Este João Magueijo é o físico, ó Joaquim?

Que é isto, de onde veio?

joserui disse...

Fónix... esta malta agora tem de levar com fedelhos horríveis, não pode fazer nada sobre o assunto, reprovar algum exige justificações inacreditáveis, quando as notas, assiduidade, etc deviam falar por si...
Por 1.100€, preferia andar pendurado num camião do lixo... a apanhar merda nas valetas... -- JRF

joserui disse...

Mas há uma coisa que é inegável... eu preferia, mas os professores pelos vistos não preferem... só se queixam, mas aparentemente a maior parte não sabe fazer mais nada... nadinha...
Se estão assim tão mal, porque não fazem outra coisa?... -- JRF

joserui disse...

Não há maiores chorões que os médicos caro RB... nunca vi... e corporativos? Dasse, que até é ofensivo... alguém que critique um médico, que pode ser o maior calaceiro da rua dele e há muitos... lá vem a corporação toda. Já não se aturam. Alguém conhece algum médico que tenha sofrido alguma coisinha desde 2008?... Só os ouço queixar... -- JRF

joserui disse...

Caro RB, isso da selecção de alunos é um problema sem solução... porque é que um colégio não pode seleccionar alunos se a procura é maior que a oferta?... não acha natural uma entrevista aos pais e futuro aluno e alguns simples testes prévios?
Porque é que os colégios privados haveriam de querer fedelhos retardados que só vão para lá chatear?...
Porque há escolaridade obrigatória por decreto até tão tarde, obrigando pessoas sem qualquer vocação intelectual a aprender o que não precisam?
Depois de saber fazer contas, ler e escrever, a escola devia existir como preparação para a vida e uma profissão, equivalente até ao 9º ano no máximo dos máximos... só os socialistas, Relvas e Sócrates é que acham que todos devem ser doutores... para atrasar as estatísticas do desemprego, agora inevitáveis... mas eu lasco em doutores desse calibre... -- JRF

Ricciardi disse...

Não percebeu JRF, a selecção é absolutamente normal. Ninguém tem o direito de intervir nisso. É um negocio como outro qualquer. Mas quando o estado concessiona a coisa deve ser diferente. O colégio é livre de aceitar concessão ou não. Mas quer dinheiro do estado tem de aceitar todo e qualquer aluno que o estado para lá envie.
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Porque senão estamos apenas a oferecer dinheiro a privados para eles fazerem o seu proprio negócio. É uma forma de se apurar quais são de facto os colégios meritosos em termos de praticas de ensino. Se forem obrigados a aceitar alunos maus e alunos bons, como o estado o faz, estou convencido de que aquela diferença entre publico e privado se esbate bastante.
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É que não pode haver só a parte porreira da coisa. O chequezinho, é preciso provar que, nas mesmas condições de alunos, podem produzir melhores resultados.
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O sistema é como eu digo nos paises escandinavos.
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Rb

zazie disse...

O que eu disse é verdade, JRF. Pura verdade. V. pode é argumentar que as casas por cá ainda são maiores e qualidade de vida é superior.

ahahahah

zazie disse...

V.s ficaram b~ebados.

Agora o morgadinho que troca tudo.

Passo.

Ou lêem o que ela escreveu e entendem o gozo que eu fiz, ou não merece a pena.

Havia de ter piada.

Há uns anos, andei aqui na primeira página a ser criticada portodos- PA, filho e Birgolino, passando por ter esssa vergonha profissão de professora do Estado.

Agora inventam que eu ataco os profs.

Está tudo bêbado.


Já não se consegue separar a análise política da mera caraterização comportamental?

zazie disse...

O D. Costa ainda anda para aí a vomitar que eu sou isso- uma funcionária pública.

Isto por ter defendido a luta dos profs contra quela merda da avalição.

Coisa em que estive sozinha com o José, já que v.s todos nunca entenderam corno e também acham que uma escola é como um fábrica onde se avalia o produto.

Vou mas é trabalhar. Acho que há dias em que não merece a pena teclar.

joserui disse...

Eu consigo separar... E é verdade, identifico muitos tiques dos professores naquilo que diz... -- JRF

joserui disse...

O D. Costa... Que deu ao D. Costa? Dantes era só caos e alinhamentos do universo... Agora o homem is on fire... Terá falhado o negócio do ouro entre outros?... -- JRF

BLUESMILE disse...

"porque é que um colégio não pode seleccionar alunos se a procura é maior que a oferta?... não acha natural uma entrevista aos pais e futuro aluno e alguns simples testes prévios?
Porque é que os colégios privados haveriam de querer fedelhos retardados que só vão para lá chatear?..."

Podem fazer isso tudo á vontade, porque são privados, até podem ensinar o criacionismo nos intervalos de biologia, expulsar alunos "retarados", e proibir os miúdos cegos e paralíticos de andar na escola.
Não podem é ser financiados pelo Estado,precisamente porque são privados ( são asleis do mercado, amanhem-se) e porque não cumprem a função social do ensino público inclusivo.

joserui disse...

Já eu fazia os testes aos socialistas... a ver se os deixava ficar no país... e concluía que não. E mandava-os borda fora... porque já fizeram mal que chegasse para mil anos. -- JRF

joserui disse...

Caro RB uma coisa me assalta... há para aí escolas a granel... literalmente a granel e fechadas também são aos montes... Porque razão o Estado haveria de concessionar? O quê a quem?... Porquê? -- JRF

Ricciardi disse...

JRF, É a ideia do cheque-educação para dar liberdade de escolha ao consumidor.
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A ideia é boa, mas a aplicação deve garantir que há liberdade mesmo de escolha. Não é o Manel da torneiras ir ao colégio xpto e dizerem-lhe que, epá, já não há vagas e tal e o Manel, na prática só poder escolher a mesma aonde o filho já estava.
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É boa porque, olhe, um tipo recebia o chequezinho do estado e utilizava-os teoricamente no colégiosinho privado dos nossos filhos. Era massa que deixava de sair do orçamento familiar.
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A ideia é boa, mas na prática, se não houver regras, a coisa descamba logo. Os colégios sobem os preços e o chequezinho do estado passa a pagar um infima parte da propina. Por outro lado, se não houver regras, a cunhice vai imperar. A joia para meter o filho no colégio vai aparecer e evoluir assuatadoramente. Já para não falar naquela cenisse que acima referi do Manel, na verdade, cujo filho não é lá mto bom aluno nunca teria lugar num colégio xpto.
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Rb

joserui disse...

Então para que são as escolas do Estado por aí aos montes?...
Porque é que as pessoas não podem inscrever os filhos nas escolas (públicas) que querem?... porque é que as escolas(públicas) não podem seleccionar os professores que acham melhores?...
Cheque quê?... isso é para entreter... como sempre... que comecem pelas primeiras coisas... -- JRF

Anónimo disse...


O Joaquim leu e leiamos nós na continuação do texto de Magueijo:

« ... O capitalismo de hoje é bem mais tenebroso. Os jogos financeiros contemporâneos são tão abstractos e auto-referenciais que trocando a coisa por miúdos mais não são do que comprar e vender dinheiro, como fazia a Dona Branca. Por razões que nunca entendi, muitas das galinhas dos ovos de ouro, em Londres e Nova Iorque, são físicos teóricos e matemáticos falhados, ex-colegas meus em alguns casos. Temos tido acesas discussões, mas numa coisa concordamos: a teoria do caos e o Lema de Ito que se lixe, aquilo é simplesmente jogar na lotaria. Como é que trocar acções por computador ao microssegundo, como se tem vindo a propor, pode corresponder a alguma operação económica real? ... »

muja disse...

Mas alguém é capaz de me dizer de onde é que isto veio?