De regresso ao Porto deparei com um grande
outdoor da Brisa que dizia: ‹‹Investimos a pensar em si››. Os publicitários costumam ser uns exagerados, mas neste caso não. Eu sei que estavam a pensar em mim porque eu ia ao volante do único carro que viajava na A1. Obrigado Brisa.
7 comentários:
eu ia ao volante do único carro que viajava na A1
Não me admira. De cada vez que vou ao Porto não posso deixar de me surpreender com o reduzidíssimo número de carros que circula na A1 e, sobretudo, com a enorme largura desta (quatro faixa logo a seguir à portagem dos Carvalhos), totalmente desproporcionada ao reduzido tráfego.
E ainda se queixam os nortenhos de o Estado investir pouco dinheiro na região deles. Eu diria que investiu de mais. Em Lisboa não há autoestradas assim.
Comentário fantástico este do Lavoura... é levar este homem para o desgoverno... -- JRF
O melhor mesmo era mudar a capital para Leiria ou para a Covilhã.
Afasta o governo da sede das grandes empresas, afastava algumas moscas do governo e do parlamento e deixava de ser necessário investir excessivamente em Lisboa porque desapareciam os problemas de congestionamento.
Quanto ao tráfego da A1, é baixo entre Vila Franca de Xira e Aveiro. No resto do percurso, é razoável, embora só justifique as faixas de rodagem que tem mesmo perto de Lisboa e Porto. E isto nas horas de ponta.
xyz
Anónimo,
a sua ideia, de mudar a capital para uma cidade "média", é ideia que eu há muito defendo. É, aliás, o que se faz nos EUA, onde as capitais dos estados (e a capital federal também) são em geral cidades de menor dimensão (por exemplo, a capital da Pensilvânia é Harrisburg, não é Filadélfia nem Pittsburgh, que são muito maiores).
Quanto ao número de faixas de rodagem da A1, perto de Lisboa tem três faixas que costumam estar bem cheias. Perto do Porto tem quatro faixas mas o tráfego que nelas há poderia perfeitamente correr em duas apenas.
Para além do desperdício de dinheiro, o que me choca é que os portuenses ainda se queixam de serem desfavorecidos pelo investimento estatal, quando na verdade são favorecidos: têm uma A1 melhor (4 faixas em vez de 3 para menos tráfego), têm um aeroporto melhor e mais moderno, têm um metro melhor, mais moderno e mais abrangente, etc. E ainda se queixam!
O Luis Lavoura não sabe o que diz. Mas pode lá chegar pela razão. Por exemplo, visitando o site do inir, e lendo os relatorios de trafego. É interessante notar a ausencia de dados para as pontes.
Esta gente droga-se.
Então a capital de um Império- com uma história de perto de mil anos, ia ser mudada para o Cartaxo?
Já agora a Porcalhota também ficava bem para levar os turistas a conheceram a História de Portugal.
É que para certas pessoas vai tudo para a "Ciência" e não sobra para mais nada.
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