17 dezembro 2012

leitura indispensável

Eu sou a mãe do Adam Lanza

37 comentários:

Anónimo disse...

Joaquim
Um par de estalos no puto da primeira vez que chamou bitch à mãe, tinha resolvido a coisa. Do pai, bem entendido.
Agora eu não sei é se existe pai em casa. Pela conversa da mãe, não.
PA

José** disse...

Não existe.

BLUESMILE disse...

No ambiente de completa irracionalidade argumentativa a favor do livro acesso a armas pesadas, por parte de civis, vem agora colocar online este “testemunho” armadilhado de uma mãe com um filho disfuncional.

O Joaquim acha que uma criança nestas circunstâncias , esta criança concreta, deve ter livre acesso a armas em nome da “liberdade” do mercado??
Acha mesmo que esta mãe deve ter armas de guerra em casa?
Que deve ensinar o filho a atirar com pontaria, numa carreira de tiro, como fez a outra?

Anónimo disse...

Bluesmile,
É disfuncional, é...
É disfuncional porque não levou duas galhetas a tempo.
PA

BLUESMILE disse...

Pois, o PA lá saberá, eu não tenho grandes certezas sober a eficácia ads galhetas...

A questão é precisamente essa - a mãe deve dar-lhe um par de galhetas ou um para de gun shots?

Anónimo disse...

Nem uma coisa nem outra.
Deve ser o pai a dar-lhe um par de galhetas, se o pai existir em casa, bem entendido.
PA

BLUESMILE disse...

Mas o pai não deve dar-lhe um par de revólveres, pois não?

Então estamos de acordo nisto:

1- As crianças precisam de um ambiente estruturado e de uma figura paterna consistente, sobretudo na adolescência.

2 - As crianças precisam de amor e de limites, e de disciplina, sobretudo na adolescência

3 - As crianças devem ser absolutamente protegidas de contactar com armas.

4 - Todas as premissas anteriores devem ser ainda mais rigorosas se estivermos a falar de crianças disfuncionais, com perturbações comportamentais ou psiquiátricas.


Anónimo disse...

Bluesmile,

Eu só não estou certo em relação ao ponto 4.

Aquilo que lhe posso dizer é o seguinte.

Esse adolescente, aos 13 anos confrontou a mãe de uma forma credível. Chamou-lhe puta.
Ele sabe perfeitamente o que estava a fazer. Quase todos os adolescentes o fazem, e testam a parte fisicamente mais fraca - a mãe.

Não deve ser a mãe a responder fisicamente. O resultado saldar-se-ia por um empate e, aos 16 ou 17 anos, por uma derrota da mãe. Ela já não tem força para ele.

Tem de ser o pai.

Eu imagino-me agora nessa a situação, a chegar a casa e a mãe a dizer-me que o filho lhe chamou puta.

Aquilo que eu faria imediatamente era pregar duas estaladas no puto. E se ele refilasse, por palavras ou por gestos, pregava-lhe a seguir duas outras ainda mais valentes.
E, depois, voltava as costas.
Estou certo que ele nunca iria ser disfuncional.

PA

BLUESMILE disse...

"Eu só não estou certo em relação ao ponto 4."

Vamos clarificar alguns pontos:

1 - Se algum dia, ( e isto é mera hipótese académica) algum dos meus filhos me chamasse esse nomd, não era preciso esperar pelo pai . Quem lhe dava um par de tabefes era eu .

2- Mas pode acontecer o miúdo ter mesmo perturbações psiquiátricas.Nesse caso não é simples falta de educação. Aí os tabefes, sejam do pai ou da mãe não resolvem nada. Pelo contrário.

3 - Qualquer que seja o caso, estamos de acordo que ter armas em casa não resolve o problema, pelo contrário, pode ter consequências dramáticas.

miído tem perturbações comportmentais ou psiquiáytica

marina disse...

penso que o imp. no artigo é que nos usa os doentes mentais com provas dadas de violência em lugar de internados , com um bocado de sorte para as famílias sem meios , são presos..

Francisco disse...

PA,

simplesmente dê graças a Deus por nunca ter tido um filho ou um neto com problemas mentais.
Eu não conheço em pormenor o caso em questão, e portanto não comento qual era a solução correcta para este caso, assim como o PA também não sabe porque não esteve lá.
Até pode ser que esteja correcto, nunca o saberemos, mas espero sinceramente que tenha o bom senso de nunca demonstar directamente esta arrogância de quem sabe educar qualquer pessoa do mundo com truques de algibeira perante uma mãe que tenha passado por situações problemáticas com os filhos.

fec disse...

quando via a fotografia da criança no blogue da mãe apenas escrevi num post do meu blogue "Ultrapassa-me completamente isto."

estava tyambém a referir-me a esse facto, ao colocar da fotografia do filho nessas circunstâncias no blogue

se ela até pode ter desculpa pois encontra-se manifestamente perturbada, já quem colocou a fotografia do miúdo aqui neste blogue também é perturbado mas de outra maneira, ignora o conteúdo de uma coisa simples chamada "a mais elementar dignidade humana"

lusitânea disse...

Em tempos da outra senhora havia um sistema que garantia às famílias o tratamento mental possível.Foi considerado "fassista!Agora andam os maluquinhos por aí com direitos de cidadania a fazer o que quiserem...principalmente às famílias deles...

zazie disse...

Tudo a mandar bitaites e a comparem casos que nem têm comparação.

Este puto era obviamente doente e exteriorizava a doença; o mass killer, não.

Os mais perigosos são sempre os que não dão nas vistas.

E é claro que também não tem comparação com o Breivik porque nada daquilo foi pensado, nem preparado, nem tinha dinheiro, autonomia e capacidade para usar algo mais do que as armas que estavam à mão.


Portanto, neste caso do massacre da escola, o meio foi mesmo as armas que tinha em casa e tudo o resto é paleio de chacha.

zazie disse...

O faroleiro tem razão.

É mesmo uma devassa trazer para aqui a fotografia de uma criança e associá-la a um massacre com o qual nada tem a ver.

José** disse...

Zazie,

Aos casos do puto maluco e do Breivik, junta-se o do Merah.

E repare que para esses três, não há pai que existe.


"Paleio do chacha" - Eu parto de me rir com estas expressões :-))

zazie disse...

E isto porque os ladrões perdem a humanidade por violarem a lei de Moisés,- o não roubarás.

E o "não roubarás" foi mesmo o apriori que o Hayek usou para fundamentar a moral, copiando-o do Hobbes.

zazie disse...

Se não há pai o culpado é o pai que desorelhou.

Mas a culpa também é sempre da mãe por ter sido trocada por alguma outra mais nova.

Esse também é outro paleio de chacha.

":OP

zazie disse...

E isso de todos os divórcios serem responsáveis por assassinatos é outro paleio de chacha de apalermados.

muja disse...

Eu cá não sei. Não sou psiquiatra nem psicólogo. Mas do relato não vejo um miúdo com perturbações psicológicas nenhumas. A ver:

Primeiro diz-se logo que é um géniozinho... são todos géniozinhos porque "tem um QI fora das cartas". E que fala de mitologia grega e fisica newtoniana. E então? Aos treze anos é alguma espantação? Só é porque não se aprende nada de jeito hoje. Ao mesmo tempo diz que adora o Harry Potter... Pelo amor de Deus... que espécie de génio gosta dessa chachada? Se fosse o Senhor dos Anéis e me dissesse que o puto para além de inglês, alemão e francês (que teria aprendido sozinho) também fala e escreve élfico superior, ainda podia acreditar que houvesse ali algo de especial... Se ele é um géniozinho então eu era um géniozão... Os génios são génios porque fazem coisas geniais. Os génios vêm depois da expressão da genialidade, não antes.

E depois não vejo comportamento perturbado algum. Vejo a cabeça cheia de minhoquices "democráticas" (veja-se como se reclama o direito de usar o que quiser, que coincidência!), vejo falta de respeito pela mãe, e uma mãe que não se dá ao respeito mas antes à extorsão e chantagem emocional.

Não sei se o par de galhetas do PA resolvia alguma coisa. Às vezes não chega ou nem é o melhor. Eu sou da opinião de que trabalho árduo resolve muita coisa. E antes que venham aí os palavrescos defensores das criancinhas, não é necessário escravizar ninguém. Basta que percebam que custa e que têm de estar e de fazer. Elas normalmente percebem depressa. Às mais casmurras sai-lhes mais do canastro mas é o preço que pagam pela casmurrice. Esta miudagem tem a mania que as coisas caem do céu e que podem exigir o que quiserem, são uns reizinhos. Nada melhor para acabar com um reizinho do que pôr-lhe um chapéu na cabeça e pô-lo a mondar a erva daninha, ou a vindimar, ou a cavar a terra, ou a dar serventia, ou a picar pedra, conforme a idade. Com a idade desse géniozinho já eu tinha feito tudo isto em casa. E também falava de mitologia grega se me perguntassem. De física já era mais difícil para desespero do meu pai...


Ricciardi disse...

A culpa, essa, é de muitas coisas. Nunca se chegará a conclusões. A realidade é esta: existem pessoas desiquilibradas. Algumas de forma patológica e outras que se passam, por um qualquer motivo que não interessa, e que de supetom tornam-se violentas sem nunca o terem sido.
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Tudo isto existe e é impossivel prever, tratar, antecipar estas coisadas.
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O que é possível fazer é limitar o acesso a armas de uma forma geral.
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Se o país tiver bom record mesmo com liberalidade no acesso a armas, pois, não faz sentido mudar. Talvez tenha a sorte de ter menos desiquilibrados, ou tem um sistema de controlo eficaz, ou até um grau de civismo maior etc etc.
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Se o país não tiver bom record, como é o caso dos EUA, não faz sentido que se prossiga com uma politica de acesso a armas livre.
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Portanto, a politca de acesso a armas não deve ser absoluta,i.é, igual para todos os países. Depende. Olhe, por exemplo, se Portugal se tornasse num inferno aonde os assaltos violentos, as violações etc, se um gajo visse que as instituições de segurança não conseguissem tomar as redeas da coisa e se a violencia começasse a fazer parte do quotidiano, eu seria o primeiro a comprar uma arma para me defender.
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A esta respeito, existem inumeros países (subdesenvolvios) que tem mesmo necessidade disso. Uma economia tão degradada, um desemprego tão elevado, um nivel criminal tão elevado e uma policia ineficaz e até participante no crime, que as pessoas não tem outra solução senão proteger-se. A si e à sua familia.
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Mas num país, como os EUA, ou Portugal, ou A europa em geral, não faz sentido. A segurança publica tem funcionado para conter o crime violento e, por outro lado, não existe um nivel de crime baixo.
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Rb

Ricciardi disse...

correção: EXISTE um nivel de crime baixo
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Rb

muja disse...

E se tiver mesmo problemas mentais, nada melhor que o trabalho (ou "actividades" se preferirem, mas é bom que sejam úteis até para a dignidade das pessoas) ao ar livre. Há sempre distracção, coisas a passarem-se e faz bem à cabeça. Se puder ser feito num ambiente de camaradagem tanto melhor.

É a minha opinião. Acho que é muito melhor que drogas e consultas e gabinetes. Se eu ficasse maluco era isso que gostava que me fizessem.

José** disse...

Ai grande Mujah :-))

BLUESMILE disse...



"O que é possível fazer é limitar o acesso a armas de uma forma geral."

Ponto final.


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BLUESMILE disse...

Quem é o puto da fotografia????

BLUESMILE disse...

E o parágrafo mais importante do post é este;

"At least we have health insurance now. I recently accepted a position with a local college, giving up my freelance career because when you have a kid like this, you need benefits. You’ll do anything for benefits. No individual insurance plan will cover this kind of thing."

Tem a ver com a questão-chave - acesso a cuidados de saúde eficazes, meso em pessoas de classe média.
Nos EUA, como disse a Marina, os doentes mentais estão nas prisões em vez de estarem a ser tratados nos hospitais.

Anónimo disse...

Autism spectrum, ADHD, Oppositional Defiant or Intermittent Explosive Disorder

Há-de ser uma destas coisas que o miúdo tem.
PA

BLUESMILE disse...

PA

Qualquer que seja a patologia da criança ( isso não temos meios para o saber e as doenças mentais não são treta, são tão treta como as doenças oncológicas) ,

o essencial mesmo é garantir que esta criança não tenha armas em casa nem tenha acesso a armas.

zazie disse...

A questão ideológica do Birgolino é apenas esta:

Como neotonto tem de defender o apriori da propriedade privada e punir com pena capital quem a viole. Porque é nesta sacralidade da propriedade que se funda a ética social noetonta.

zazie disse...

Este puto não adava a ser tratado com LSD?

Cá para mim os americanos são loucos e ainda criam mais doenças que as que existem na Natureza.

muja disse...

"Autism spectrum, ADHD, Oppositional Defiant or Intermittent Explosive Disorder"

Isto é tão real como o cancro? Mas alguém lê estas palavras? Ler para lhes perceber o significado? Não são só nomes...

Autism spectrum - espectro de autismo: ou seja, uma espécie de autismo. Qual? Não se sabe. É uma espécie de...

ADHD (Attention deficit hyperactivity disorder) - desordem de hiperactividade e défice de atenção: portanto, irrequietez e "cabecisse no ar".

Oppositional defiant disorder - desordem de desafio oposicional: ou seja, malcriadez e mimo petulante.

Intermittent Explosive Disorder - desordem explosiva intermitente: indisciplina e mimo petulante novamente.

Isto, desculpem lá, não é tão real como o cancro. O cancro está lá, vê-se, combate-se, mata.
Qual é a diferença entre um "doente" com estas coisas e um miúdo com os mesmos sintomas que não está doente? Aliás, como é que chegam à conclusão que está doente? Observando padrões comportamentais? Mas em que é que diferem os padrões comportamentais entre um pirralho mal educado e mimado e um que "sofra" de oppositional defiant disorder, ao certo?

Já agora, seria interessante ver qual a distribuição destas "doenças" pela população urbana e pela rural... Igualmente interessante, seria ver a distribuição por rendimento do agregado familiar. Se tivesse que apostar, diria que é esmagadoramente predominante entre a população urbana de rendimentos mais elevados (não necessáriamente rica). 1st world problems, como dizem os estrangeiros...

zazie disse...

Eles inventam essas doenças para venderem remédios e justificarem mais merdas de especialidades psicos.

Essa cena da hiperactividade está na moda. Por cá também há uns desregulados mentais que fingem que são especialistas disso e depois receitam venenos aos putos que ficam marados de verdade.

zazie disse...

E este miúdo não tem nada a ver com o assassino.

O outro tinha mesmo cara de "psicopato".

Este deve é ter uma mãe avariada.

zazie disse...

Alguma gaja normal escreve o que esta imbecil escreveu, apenas para dar nas vistas e bota a fotografia da criança, dizendo que ela é que é a mãe do Adam Lanza.

Marada dos cornos, a tipa. Completamente marada. Devia era meter a fuça dela para confirmarmos.

zazie disse...

Mas o Birgolino até mete dó.

Agora copia estas merdas de amaricana desocuapda e diz para lermos.

E é médico... (ainda bem que só ataca nas varizes)

BLUESMILE disse...

" A esquizofrenia, a psicose maníaco-depressiva, certas alterações da personalidade ( e outras perturbações mentais ) são tão diagnosticáveis como a varicela ou o sarampo." diz o Joaquim.

Precisamente.Tem toda a razão.
E quem diz que a doença mental (como a esquizofrenia) não é tão real quanto o cancro é porque não sabe o que nada sobre cancro nem sabe o que é esquizofrenia.
Chama-se iliteracia para a saúde, dizem alguns.