O plano de contingência que o Governo se comprometeu a preparar irá concentrar-se numa redução da massa salarial dos trabalhadores do Estado e em melhorias de eficiência na Administração Pública, noticiou ontem a Bloomberg, citando o relatório da sexta avaliação do programa de ajustamento português, realizada pela Comissão Europeia.
JN
Comentário: Afinal o Plano B é igual ao Plano A, cortar nos salários dos funcionários públicos sem
3 comentários:
Não há plano B.
Esse plano B podia ser adequado se os custos de contexto fossem tambem reduzidos. De outra forma é chover no molhado. Reduzir salarios a quem já não consegue pagar as suas contas do dia a dia, reduzir salarios a quem tem um endividamento dos mais altos do planeta é, digamos, um confisco. Um plano B decente seria fazer acompanhar os custos de contexto ao abaixamento dos salários. E como é que se baixam os custos de contexto? Existem alguns mais dificeis de baixar de que outros, principalmente aqueles que resultam da importação energética. Por isso é que um plano B verdadeiro deveria ser acompanhado por medidas directas e eficazes tais como decidir, por exemplo, produzir energia indoor mais barata. Nuclear de 4ª geração, gaz xistoso conjugado com as intermetencias das eólicas e solares. Por outro lado reduzir custos de contexto para acomodar a baixa de salários significa acabar com os Rentistas do estado em diversos sectores monopolistas. E já que Portugal não tem mercado para um concorrencia perfeita e eficaz, cabe ao estado equilibrar administrativamente os preços finais ao consumidor.
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Se a produtividade do trabalho é inferior ao desejado a isso se deve exclusivamente à fraquissíma performance na produção de riqueza já que, os salarios dos portugueses são os mais baixos de toda a União Europeia.
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Ora, se os salarios são os mais baixos de toda a união europeia, não faz sentido torna-los ainda mais baixos.
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Faz, isso sim, sentido promover uma refundação na eficacia dos serviços do estado ao nivel da justiça, burocracia etc.
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Rb
Perceberam mal a coisa. O caminho será um de outros dois: corte nas contribuições do Estado para a segurança social dos seus trabalhadores e/ou despedimentos.
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