29 novembro 2012

o cheiro a mofo na saúde

ESTATISMO O peso do Estado na saúde é considerado insustentável pelos seus principais players, que referiram ao i que para tudo é necessária uma autorização dos serviços, da contratação de um médico ou enfermeiro à celebração de parcerias com entidades externas. “A máquina é muito pesada e não está preparada para responder com rapidez”, disse o director de uma dessas entidades hospitalares, que há longos meses espera pelo sinal verde para a celebração de um protocolo que lhe permita receber utentes de outros países da União Europeia na instituição que dirige.
Ionline

Há anos que eu ando a repetir isto mesmo.

24/11/2012

Que fazer então?
É necessário mudar o modelo de funcionamento. Em vez de centralizar e planear, à boa moda soviética, o Ministério da Saúde deve descentralizar a gestão, dar autonomia real e responsabilizar os gestores pelos resultados obtidos.

16/09/2009

O SNS é uma organização soviética, sejamos muito claros sobre este aspecto. O SNS é do Estado, os meios de produção são públicos, os trabalhadores são funcionários públicos e a “gestão” é centralizada e planificada. Ninguém de boa fé pode negar estes factos.
Ora, nenhuma instituição com estas características, em nenhuma altura, em nenhum lugar do mundo, teve sucesso. Os defensores estritos do SNS são perigosos fundamentalistas, vendedores de ilusões que lutam contra a história. Estão concentrados no PS, no PCP e no BE.
É muito importante que na próxima legislatura se abram as janelas e se deixe sair o cheiro a mofo. Sem mecanismos de mercado, sem concorrência e sem uma boa gestão, o SNS vai continuar a arruinar-nos e nunca irá cumprir cabalmente sua função que é proteger o direito à saúde dos portugueses .
PS: As listas de espera, em Portugal, têm as mesmas causas das filas para o pão na URSS.

Só que iniciamos uma nova legislatura e não saiu o cheiro a mofo.



4 comentários:

Sofia disse...

Não percebi... É a favor do SNS e da sua função de proteger o direito à saúde dos portugueses mas sem as suas características soviéticas?

Anónimo disse...

Cara Sofia,
Neste momento, penso que é o que melhor serve o interesse geral.

Anónimo disse...

Infelizmente acho a coisa bastante dificil de alterar.
Esta corja de socialistas protocomunistas nunca irá por aí. Seria aceitar que o centralismo, a burocracia a partidarização, a sovietização são a causa do descalabro.Era dar um tiro na própria cabeça esquerdista.
Politicamente, é muito mais rentável vender à populaça a ideia que o sistema não é perfeito porque existem uns tipos que trabalham nos hospitais que são uns madrassos, que só pensam no dinheiro, que se estão nas tintas para os doentinhos,os médicos.
É necessário portanto endireitá-los. Chicote para cima e bico calado.

Anónimo disse...

O que falta, quer nos hospitais, quer noutras entidades públicas, é reengenharia de processos de negócio. De modo sumário, a reestruturação dos processos visa obter ganhos significativos em indicadores de desempenho, tais como: redução de custos, melhoria de qualidade nos serviços prestados, maior rapidez na sua execução, aumento da satisfação dos utentes/doentes (no caso hospitalar) e outras vantagens “competitivas”… No fundo, trata-se de procurar ser mais eficiente (na utilização dos meios) e mais eficaz (na obtenção de resultados), fazer mais e melhor com menos. Estas são ao nível dos processos as necessidades dos nossos tempos e do País... Confundir estas alterações de fundo necessárias com mais ou menos Estatismo, centralização ou descentralização, parece-me demasiado curto e tendencioso.

VS