02 outubro 2012

taxar os ricos 2

As empresas serão as que mais irão contribuir para o governo equilibrar as suas despesas, escreve o “Libé”, citando como medida de maior impacto a que vai obrigar as empresas a diminuir a dedução dos impostos sobre os juros pagos por empréstimos. De 100%, a dedução passará a 85% nos dois próximos anos e depois a 75%.
Ionline

Entre nós, Carlos Costa vai fazendo a mesma sugestão

Comentário: Esta medida vai levar muitas empresas à falência porque obriga a contabilizar despesa como lucro.

24 comentários:

Luís Lavoura disse...

Pagar alguns impostos a mais não leva ninguém a falência.
É uma medida perfeitamente justa. Se uma empresa decide pedir emprestado e, graças a esse dinheiro que pediu emprestado, consegue aumentar brutalmente os seus lucros, é justo que pague imposto sobre os lucros que dessa forma angariou, mesmo que tenha que utilizar uma parte deles para pagar juros.
A mesma medida deveria ser aplicada aos particulares, aliás. Os juros pagos pela casa que se comprou não deveriam ser dedutíveis no IRS. É uma vergonha que indivíduos que compraram mansões imensas com dinheiro emprestado possam depois deduzir o juro pago por esse dinheiro ao IRS.

Anónimo disse...

Mas, então, Joachim, se os pobres, os remediados, os assim assim, e os assados e cozidos estão sobre-impostados, só sobram os aparentemente mais ricos. Não vejo aonde pode ir o monstro buscar mais bolachas.
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Os aparentemente mais ricos. Porque os mais ricos, os verdadeiramente ricos, já nao contribuem ha muito tempo.
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O endividamento das 'sociedades ocidentais' coincidiu com as facilidades em triangular lucros pelas offshores deste mundo globalizado e pela TOTAL INÉPCIA ou mesmo faltinha de vontade em atacar este problema.
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É ver aonde está o dinheiro. Não é preciso muita investigação. 1/3 do PIB destes PAISES ocidentais está PARQUEADO em Offshores, aonde não existem qualquer CONTRIBUICAO fiscal, obrigando os estados a endividarem-se.
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O resto, a luta pelo mete estado e tira estado, é conversa para distrair o povo.
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Rb

Anónimo disse...

Em Portugal, bem como em quase todos os paises católicos, a coisa toma proporções monstruosas. Além dos dinheiros parquerados em off-shores, acumula-se o dinheiro negro da economia paralela. Se a massa paqrqueada em off-shores representa 30% do Pib e se a economia paralela representa 25%, conclui-se que 55% do que a economia portuguesa produz não gera receita em impostos, obrigando meia duzia de remediados, a classe media, a esforços desumanos.
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Rb

Anónimo disse...

... e depois existem um outro PiB em Portugal. O PiB da ilegalidade.
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O PiB do jogo, da prostituição, da droga etc.
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Não sei se nao seria melhor legalizar algumas daquelas activdades... quer-me parecer que tem um peso extraordinario na economia...
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Rb

Anónimo disse...

Em SUMA, ou o governo ALARGA a base tributária URGENTEMENTE, ou o país nao tem qualquer hipotese de evitar a bancarrota.
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Rb

Cfe disse...

O primeiro comentário é de alguem

Não abater a totalidade dos juros nas empresas é uma insanidade.

Proibir abater um custo financeiro perfeitamente legítimo para o funcionamento duma compania não lembra a ninguem. Claro que as grandes empresas investidoras em setores "estratégicos" e receptadoras de dinheiros subsidiados são as beneficiadas. Aumenta-se a prenda e pronto.

Acabe-se coma iniciativa privada e permita-se só as dos apaniguados.

Anónimo disse...

Persiga-se , taxe-se e tribute-se tudo o que mexe . Mesmo que não mexa mas se pretende mexer tribute-se .
Tem sido esta a filosofia dos governos portugueses com lindos resultados : bancarrota.
Qualquer empréstimo é logo tributado
á cabeça com imposto de selo (um roubo). As empresas sem actividade pagam IRC minimo (imposto sobre um rendimento que não tiveram).
A economia paralela é uma falácia dos comunas e encostados ao estado para se precaverem nos seus privilegios .

Luís Lavoura disse...

Cfe,

o custo financeiro dos juros é perfeitamente legítimo, claro, mas ele é uma forma que a empresa tem de gastar os seus lucros como qualquer outra. A empresa também pode gastar os seus lucros a reinvestir, e nem por isso deixa de pagar imposto por eles. Por que motivos há-de uma empresa pagar impostos por lucros que reinveste, mas não pagar impostos se utilizar esses lucros para pagar juros de dinheiro que pediu emprestado para investir? Não faz sentido!

Eu também estou a gastar parte dos meus rendimentos, atualmente, para investir na construção de uma casa, e nem por isso deixo de pagar imposto sobre esses rendimentos. Por que motivos devo eu ser isentado de pagar imposto sobre eles se, em vez de os gastar diretamente na construção, os utilizar para pagar juros sobre um empréstimo que peça ao banco para financiar essa construção?

O facto de um custo financeiro ser legítimo (= permitido por lei) não faz com que esse custo isente de imposto.

Anónimo disse...

O IRC é um imposto sem qalquer sentido. Muito menos se se pensar que os lucros distribuidos (dividends) ainda pagam IRS.
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É tao sem sentido quanto sem sentido é o IMI. Sao impostos usurarios. Que taxam rendimentos ou bens que já sao taxados ou ja foram.
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Estas merdices de se considerar os juros para efeitos de custo fiscal é tao relevante quanto a consideacao de outro custo qalquer.
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Alargar a base triutaria com celeridade e força é um imperativo de sobrevivencia. Mas esse alrgamento tem de ser acompanhado por abaixameno profundos das taxas de imposto em sede de IRS e IRC.
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Se existe uma economia paralela enorme, nao é justo que sejam sempre os mesmos a pagar. Os tabalhadores por conta de outrem e, dentro destes, a classe media.
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A economa paralela só diminui se for atractivo nao fugir. Se as taxas de imposto nao compensarem o risco. Um explicador só pondera declarar o q recebe se considerar q o imposto é razoavel. Agora m tipo quando pensa qu vai pagar uma tx marginal de 42% desanima e nao passa recibo. Uma coisa é os agentes pensarem em contribuir com 100 euros por cada 1000 eros ganhos. Outra coisa é pensar que se declarar todos s rendimentos tem de dar ao estado 400 euros.
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Rb

zazie disse...

Completamente, morgadinho.

O IMI é um imposto comuna que não existe em mais parte alguma.

Pune ser-se dono de alguma coisa que não foge nem se esconde.

Pune ricos, remediados e pobres que não devem nada a ninguém e honestamente têm a sua casinha e as suas memórias sem preço.

Uma vergonha que só um hipócrita comuna com tudo em offshores pode defender.

zazie disse...

E eu já tinha dito que esta merda ia agradar a neotontos à esquerda e à direita.

Porque neotontice é isto- é a puta da fezada do egoísmo como valor e do individualismo bem móvel para o caso dos ideais lhes chegarem ao pêlo.

zazie disse...

O à direita e à esquerda é uma figura de estilo- todo o neotontismo é escardalho e internacionalista e são irmãos gémeos dos comunas.

zazie disse...

Eu sei a quem isto agrada. Agrada aos funcionários públicos que preferem espatifar heranças e derreter o dinheiro que nunca lhes custou a ganhar em viagens.

Não têm grande coisa em nome próprio porque nem se preocupam em deixar nada.

Desbaratam à grande e à francesa (literalmente, que o outro também nunca trabalhou sem ser em vigarices e política) e depois dizem-se pela igualdade.

zazie disse...

E vão-me desculpar os funcionários públicos que nada têm a ver com isso mas é um facto que este PREC-Mongo que está na calha tem-nos a eles a fazer a onda.

cfe disse...

Meu caro Luís,

O fato de existir absurdos como a dupla tributação de IRS e depois IRS na divisão dos lucros duma empresa não, bem como a taxação de mercadorias não vendidas e estocadas não deve servir para suportar idéias como essa.

A questão dos juros para empresas é diferente do que vc diz: a taxação de empresas e pessoas obedecem a critérios distintos. Nas empresas os juros derivam de empréstimos para investimento, não sendo ainda certa a rentabilização do mesmo: se houver lucro haverá imposto.

No entanto com essa medida o governo diz que já quer o dele ainda que o investimento não venha a dar resultados.

Esse tipo de exigências é mais um entrave ao dinamismo, pois empréstimos tem de ter garantias, que no maior das vezes vem do patrimônio de família. Quem é beneficiado com isso? Unicamente que recebe "apoios a investimentos" do que o estado julga ser benéfico a sociedade - do tipo PPPs e outros grandes amigos do regime- que compensam largamente a tributação dos juros.

Cfe disse...

IRC e depois IRS...

Cfe disse...

Desculpem lá os erros mas estou a trabalhar e com uma indisposição gigante

Cfe disse...

Luís,

É praticamente impossível uma empresa existir sem financiamento, ok?

Não é uma opção, por isso falo em legitimidade.

zazie disse...

"estou a trabalhar com uma indisposição gigante"

ahahahahaha

Acontece muitas vezes

Anónimo disse...

Há aqui uns luízinhos que acham que as pessoas, as empresas, lhes devem tudo e mais alguma coisa por terem a "ousadia" de fazerem pela sua vida, de se sustentarem, de viverem como querem e fazem por merecer.
Deves ser funcionário público, ou apaniguado! pela preguiça de fazeres pela tua própria vida vais acabar a estrangular aqueles que te sustentam sem disso terem qualquer obrigação. Por causa de canzoada como tu, há muito quem sempre tenha feito pela sua vida, que agora não se consegue sustentar e viver à custa doutros só não é humilhamente para a canalhada esquerdalha e preguiçosa, semi-analfabeta, como tu, que papagueia incessantemente os chavões que nos trouxeram 3 x à bancarrota, porque acha que isso lhe dá "direitos" (=benefícios sem trabalho=privilégios).
Faz-te à vida palhaço, que um dia destes as contas ainda se acertam!

Anónimo disse...

Estes palhaços, armados com a sua auto-proclamada superioridade moral, julgam que vão voltar a criar o caos no país, à-vontade, para o assaltarem e ainda não perceberam que, um dia destes, o verão quente e a destruição de sedes do pc lhes cai em cima outra vez, com alguns deles a experimentarem as alegrias do vôo sem asas a partir de janelas, outrora reservado a móveis e papelada. Mesmo que agora seja já no próximo inverno e mais do que (mais do que não significa que não também) o pc/be seja preciso acertar contas com os aventalados, um a um, residentes cá e em paris, bruxelas, ..., que há muito andam a preparar isto tudo, como um degrau do seu assalto ao poder.

Anónimo disse...

Boa parte continua por aqui cheios de ideias criativas para dar ainda mais poder(=mais impostos é mais poder para quem ainda não percebeu) aos políticos e lixar o vizinho.
Quando ficarem sozinhos não se admirem.

lucklucky

zazie disse...

Os betos de esquerda são os piores.

joserui disse...

A esquerda burguesa é do mais reles que pode existir à face da Terra!... Tudo em nome dos coitadinhos!... -- JRF