- Marinho Pinto criticou o que classifica como "um processo de desjudicialização da justiça", dizendo que se trata de um "retrocesso civilizacional".
- Touradas são retrocesso civilizacional
- Bloco e PCP acusam PS de «retrocesso civilizacional» nas horas de trabalho
- Medidas são desumanas e levam a retrocesso civilizacional, afirma o Movimento de Utentes
- Acabar com Ministério da Cultura é "retrocesso civilizacional"
- Governo: fechar bibliotecas é «retrocesso civilizacional»
Comentário: A austeridade é um retrocesso civilizacional.
3 comentários:
Conversa fiada de ignorantes. Os avanços civilizacionais são óptimos, desde que os possamos pagar. E a verdade é que a economia portuguesa não enriqueceu proporcionalmente ao nível de despesa que o Estado assumiu desde o 25 de Abril. Por isso hoje temos este buraco. No tempo do Estado Novo o Estado tinha a dimensão que o grau de desenvolvimento do país podia pagar. Vieram os adiantados mentais e cedo se puseram a aumentar a despesa, mas sem saber desenvolver o país verdadeiramente. Agora regressa a lengalenga estúpida do regresso ao Salazarismo, do radicalismo ideológico do actual Governo, como se a acção da esquerda no poder não tivesse sido essencialmente ideológica (racional é que não foi, certamente).
Realista check. Portugal não enriqueceu o suficiente para que estes "avanços" civilizacionais fossem sustentáveis. Como nem alemães, nem chineses estão dispostos a financiar a paz social em Portugal, para que, entre outras coisas, o desemprego possa ser mantido em níveis artificialmente baixos como até aqui, devido à contratação de mão-de-obra pelo Estado central, poder local e regional, vamos (qu'horror!) ter de ter "retrocessos" civilizacionais. É o que acontece quando analfabetos funcionais governam tanto tempo.
Se alguém tem um Aston Martin mas, porque dirigiu mal a sua vida ou teve azares variados, nao tendo possibilidades de o suportar e tem que o devolver e passar a andar de Fiat panda isso é um retrocesso automóvel. Pode ter que ser e a culpa até pode ser própria, mas que é um retrocesso é.
A questão do "retrocesso" está ligada à do "progresso" que é retratada por M. Kundera na Insustentável Leveza do Ser. A imagem do tempo avançando em linha recta, da cultura ocidental, e da grande marcha em frente, típica da esquerda. Por oposição à de antigas culturas orientais, que viam o tempo como um círculo.
Onde se enquadra a cultura católica neste esquema? Como é que a cultura católica vê o tempo? Como uma linha recta, assente na Tradição e na experiência dos maiores e caminhando em direção ao juízo final? Ou circular, como preparação para a vida no outro mundo?
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