08 outubro 2012

políticas para relançar o crescimento na Europa


Se a intenção é preservar o euro, e evitar a estagnação, cinco medidas políticas poderiam ser tomadas:
  1. O Norte da Europa poderia tolerar uma inflação mais alta – uns dois pontos percentuais extra, durante cinco anos, iriam tratar de um terço do total ajustamento Norte-Sul;
  2. O Norte da Europa poderia expandir a democracia social, ao tornar os seus Estados-providência mais generosos;
  3. O Sul da Europa poderia reduzir os seus impostos e serviços sociais substancialmente;
  4. O Sul da Europa poderia reconfigurar as suas empresas para se tornarem motores da produtividade;
  5. O Sul da Europa poderia impor a deflação.
A quinta opção talvez seja a menos sábia, pois implica as décadas perdidas e o colapso da UE que a Europa está a tentar evitar. A quarta opção seria maravilhosa; mas, se alguém soubesse como elevar as empresas do Sul da Europa até aos níveis de produtividade das do Norte, isso já teria acontecido.
Sendo assim, resta-nos uma combinação das três primeiras opções, também conhecida como “políticas para relançar o crescimento na Europa” – uma frase que surge em cada comunicado internacional.

Comentário: Reparem no ponto 3, Portugal persiste em aumentar os impostos e manter os serviços sociais. O contrário do que é necessário.

2 comentários:

menvp disse...

Não é só taxar os consumidores... há que 'EQUILIBRAR A COISA'.
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-> Taxar os investidores... vai prejudicar o crescimento da economia...
-> Taxar os consumidores (em particular, os trabalhadores por conta de outrem)... vai provocar uma diminuição no consumo... logo... vai prejudicar o crescimento da economia...
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-> Face à existência duma dívida para pagar... deve-se 'EQUILIBRAR A COISA':
- taxar consumidores...
- e também taxar investidores: um exemplo, uma taxa sobre transacções financeiras em bolsa (vulgo Taxa Tobin).

pvnam disse...

Não cortar em PPP's, não cortar em juros agiotas, etc... cortar em prestações sociais!...
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-> A superclasse (alta finança internacional – capital global, e suas corporações) não só pretende conduzir os países à IMPLOSÃO da sua Identidade… como também… pretende conduzir os países à IMPLOSÃO económica/financeira.
-> O RESULTADO ESTÁ AÍ À VISTA: um caos organizado por alguns – a superclasse: uma nova ordem a seguir ao caos…
[nota: a superclasse ambiciona um neo-feudalismo].
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Ratoeiras:
-> Para muita gente, a “derrota dolorosa de Merkel perante Monti e Rajoy”… é uma derrota perante diversos estratagemas para injectar dinheiro em bancos falidos…
-> Mais: venda de empresas estratégicas para a soberania (e que dão lucro !?!?!)… nacionalização de negócios “madoffianos”” (aonde foram ‘desviados’ milhões e milhões), PPP’s,…
-> E mais: a existência duma estratégia demográfica… foi sempre considerada como fundamental para uma estratégia de luta pela SOBREVIVÊNCIA de longo prazo (ver este blog Origem Tabu-Sexo)... ora... existindo não-nativos JÁ NATURALIZADOS com uma demografia imparável em relação aos nativos... como seria de esperar, abunda por aí muita conversa para ‘parvinhos-à-Sérvia’.
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--->>> Antes que seja tarde demais, há que cortar com as ‘regras’ da superclasse ! Assim sendo:
1- Há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional (e coragem) para se envolver num projecto de luta pela sobrevivência;
2- Há que reclamar o legítimo Direito à SOBREVIVÊNCIA das Nações ( e das Identidades Étnicas Autóctones): leia-se, SEPARATISMO-50-50!
{OBS: Uma NAÇÃO é uma comunidade de indivíduos de uma mesma matriz racial que partilham laços de sangue, com um património etno-cultural comum... Uma PÁTRIA é a realização e autodeterminação de uma Nação num determinado espaço.}