25 outubro 2012

K fazer?


Uma vez que não temos dinheiro para sustentar o Estado Social, na dimensão que atingiu, que fazer?
As opções não são muitas. A primeira seria acabar com o Estado Social e transferir as suas funções para o sector privado (aqui incluindo as IPSS’s, as misericórdias, associações de socorros mútuos, seguradoras, etc.). A segunda seria “encolher” o Estado Social (ver este post). A terceira é sairmos do Euro.
Nos próximos posts irei analisar cada uma destas opções separadamente. Contudo, revelo desde já que prefiro a segunda opção. Seria regressarmos à dimensão que o Estado Social tinha em 2000/ 2002.
A terceira opção é um pouco enganadora porque a saída do Euro implica um empobrecimento imediato que, só por si, conduz à segunda opção.

4 comentários:

Anónimo disse...

"A terceira opção é um pouco enganadora porque a saída do Euro implica um empobrecimento imediato que, só por si, conduz à segunda opção."
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empobrecimento imediato!!!?? quando as micro e PME´s a caírem que nem tordo...o desemprego a ter um comportamento exponencial...a divida do Estado a aumentar...no Euro, o empobrecimento é progressivo...uma progressão geométrica...e à velocidade que esta progressão se desenvolve não falta muito para interceptar e coincidir com o empobrecimento imediato...a manutenção do Euro implica o empobrecimento imediato...

tric disse...

o Euro, já fez Portugal se desfazer de 300 toneladas de ouro...a manutenção de Portugal na zona Euro, vai implicar a venda da restante...

Pedro Sá disse...

Joaquim, a pergunta que se lhe impõe agora responder é: "Em que é que se concretiza o regresso à dimensão que o Estado Social tinha em 2000/2002"?

Anónimo disse...

As IPSS, as misericórdias e outras entidades não sobreviveriam sem as comparticipações do Estado.