02 outubro 2012

e que dizer desta ideia

Reitor da UC propõe taxa de 1% sobre todos os movimentos bancários. Ver aqui (vídeo) e também aqui.

Comentário: Isto seria uma espécie de portagem virtual sobre todas as transacções bancárias e teria as mesmas consequências. Tal como os carros desapareceram das antigas SCUTS, os clientes iriam desaparecer dos bancos. Será que o Reitor da UC tem estudos económicos sobre o impacto desta medida? Se tiver será Magnífico, se não tiver será Anedótico.

15 comentários:

Anónimo disse...

a mediocridade das "elites". aposto que aquela "academia" abanou toda a cabeça a achar o gajo um génio e a dizer que afinal era fácil resolver o problema e acharem-se uns injustiçados.

Anónimo disse...

Pois eu, caro Joachim, acho que o caminho só pode ser esse. Não vejo que o pessoal fuja com a massa, até porque estamos a falar sobre movimentos financeiros e não sobre Patrimonio financeiro.
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Rb

Anónimo disse...

O caminho é abolir os impostos directos - o IRS e o IRC - que são factores inibidores de investimento estrangeiro.
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Apostar na dimensão de um Estado em função não dos rendimentos que as pessoas geram mas no consumo que as mesmas debitam com esses rendimentos.
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Os impostos indirectos (IMPOSTO sobre Transacoes finasnceiras) tem a grande faculdade de entrar nos segmentos de mercado que não paga impostos directos. Os traficantes de droga, os traficantes de influencias - os politicos - que ganham milhoes(é ver as casas deles na quinta do Lago), e que não pagam um tusto em impostos sobre rendimentos passariam a pagar sobre utilizacoes de capital. Uma ridicularia. Uma taxinha miseravel. Uma coisinha tão pequena que «não paga a pena» mudar para um banco estrngeiro.
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Rb

Bmonteiro disse...

Começo por dizer que não sei.
E que sei cada vez menos.
Mas porque não fazer uma limpeza geral nos encargos do Estado?
Eliminar por ex, a pensão de reforma de 10 anos de funções no Tribunal Constitucional, obtida aos 40 anos de idade?
Vale?

lusitânea disse...

Há anos que ouço a reclamação dos estudantes pobres que são preteridos por ricaços mercê do IRS que estes têm capacidade de manipular até quase ao nível de indigente.E nunca ninguém mudou nada...
Sou pelo capitalismo mas com "risco", embora sem o tamanho das actuais "correias de transmissão" profissionalizadas e em número astronómico face à actividade produtiva sempre em diminuição.
Será assim tão difícil copiar onde a coisa funciona bem?
A crise tem que ser resolvida com um sistema fiscal justo, mas acima de tudo que priviligie quem produz

Anónimo disse...

De acordo lusitanea.
Rb

Luís Lavoura disse...

O artigo lincado é pouco claro sobre qual a incidência exata dessa taxa. Seria sobre todos os movimentos bancários, por exemplo sobre um pagamento de uma conta de água por transferência bancária? Duvido.

Vivendi disse...

Aumentem tudo e mais alguma coisa. Afinal não falta países no mundo para fugir ao comunismo.

Cfe disse...

Isso já existiu no Brasil com uma taxa muito mais baixa e pretensamente em favor da Saúde: não deu muito certo porque a saúde não melhorou assim tanto.

Quem quiser consultar informações lance no google a sigla CPMF.

A favor desse imposto: é impossível a fuga e a simplificação na recolha é muito grande. No contra: as operações em cascata (sucessivas) encareceriam certos produtos. Para depositar era preciso pagar, para sacar tambem...

Anónimo disse...

Mais um que quer mais estado e poder para os políticos à custa de quem poupa e investe. Não há surpresa nenhuma em ser um reitor atendendo ás nossas universidades.

lucklucky

joserui disse...

O artigo é pouco claro sobre a incidência dessa taxa, mas se me puser a adivinhar diria que nem o magnífico reitor sabe... e se o apertarem, vai balbuciar mais umas inanidades sobre os ricos, os necessitados e não sei que mais... o que é preciso é que dê a ideia que é de esquerda e a favor da igualdade (dos outros)... e no fim a incidência? É sobre os movimentos dos ricos... os tais que ganham 1000€ por mês... -- JRF

Anónimo disse...

Bem, JRF, se é a esquerda que defende esta medida, pois nao sei. Lembro-me apenas que era Sarkosy que a defendia com unhas e dentes.
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Nem me parece uma medida de esquerda. Pelo contrario. É uma medida que não é dirigida aos ricos. A unica boa virtude que tem este imposto é fazer com que quem nao paga e ande arredado do sistema começe a pagar.
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PS. Eu concordo com medida se for uma medida de substituição de impostos e NUNCA para acumular com os já existentes. Que fique bem claro.
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RB

joserui disse...

Caro RB... não faço ideia... estava a ser irónico e corrosivo que é que que sei fazer... mas há sempre um fundo de verdade, se a ideia for de esquerda tem virtudes "humanistas"... e incide sobre esses ricaços que ganham 1000€ ou até mais!
Mas tendo em conta como vão as contas públicas, haverá alguma medida que não seja para acumular com o que já se paga?... -- JRF

Pedro Sá disse...

Isso é querer taxar os levantamentos por multibanco e as transferências bancárias. Dava revolução. É doido o homem.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o RB.

Defendo um imposto único sobre as transacções (e não apenas as financeiras).

Em contrapartida seria possível acabar com IRC e IRS. Impostos inimigos do investimento e da criação de riqueza.

Claro que uma medida desta natureza teria de ser aplicada, simultaneamente, em toda a União Europeia ou Zona Euro.