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A principal consequência das medidas ontem anunciadas pelo governo vai ser a deflação.
1. Devido à diminuição da procura agregada
2. Pela folga que o governo deu às empresas (diminuição das contribuições para a SS) que têm agora a possibilidade de responder à diminuição acentuada da procura com uma baixa de preços
16 comentários:
E o Joaquim, considera a deflação como algo positivo ou negativo?
Para mim, a principal consequência da decisão de ontem é adiar uma vez mais as reformas estruturais e não mexer com os interesses instalados, cortar na despesa, que é bom, vai no batalha...
Caro Vivendi,
Depende. Alguma deflação até pode ser útil. Uma espiral deflacionária não.
Concordo consigo Joaquim!
Talvez... Mas julgo que coisas como energia, combustíveis, vão continuar a aumentar escandalosamente... As empresas que beneficiam da medida eventualmente têm pouco impacto no mercado interno e se o têm vão guardar o benefício, designadamente para sobreviver porque muitas estão e estarão sempre em risco de fechar, mais mês menos mês... -- JRF
Joaquim,
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É esse o objectivo. Baixar salários para minorar desemprego.
Caro JoãoMiranda,
Concordo consigo. Estas medidas vão ter impacto no desemprego, só não sei quando e como.
Nenhuma empresa contrata numa situação de diminuição acentuada da procura - em termos macro.
A minha previsão é que o desemprego continuará a aumentar... Nunca se concorrerá com a China... Mas se a corrida é para o fundo estamos bem lançados,... se a miséria ainda é pouca e os pobres ainda são ricos, baixem-se os salários. -- JRF
Conclusao: ou exportas, ou exportas-te.
Faço minhas as palavras do JRF.
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Estamos mesmo bem lançados pelo abismo abaixo.
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A decisão não trará deflação, porque o mercado é dominado por monopolistas que não precisam NUNCA de baixar preços.
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O que pode acontecer é outra coisa caro Joachim... o que vai acontecer é umas coisas tornarem-se muito baratas e outras muito caras. Quer dizer, como o pessoal nao tem dinheiro vai gasta-lo unicamente em produtos que garantem a sobrevivencia. E estes vão subir de preço.
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Todos os outros produtos não essenciais vão baixar porque o pessoal não tem graveto para os comprar. Na verdade empresas de bens não essenciais são empurradas pelo governo para a falência.
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Assim, esta medida gerará desemprego maior.
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Rb
... vão fechar cinemas, restaurantes, ginasios, pastelarias, lojas de comercio geral, lojas de bens de consumo duradouro como carros, televisoes, artigos para o lar, firmas de piscinas, acessorios de auomoveis e mobilarios e obras de arte e consultores e arquitectos e estadios de futebol... enfim vai tudo fechar, como já estão a fechar.
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Rb
O ponto 2. do seu post é interessante. Porque por um lado nas coisas essenciais os preços nunca vão baixar, pelo contrario como acima demonstrei. Mas nos exportadores isso pode ser uma realidade. Mas se isso acontecer, eu pergunto, então, porra se os gajos vão baixar o spreços para os estranjas o que é que o país ganha com a medida? Se tiramos os salarios aos trabalhadores para os estranjas pagarem menos pelos nossos produtos não me parece um bom negócio.
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Rb
também não acredito que haja deflação com os preços da luz gás gasolina e tal. nem que se criem postos de trabalho , talvez não se percam é muitos mais , talvez..
Concordo com o José Rui, com o Ricciardi e em parte com a Marina. Acredito que o desemprego vai aumentar, porque as pequenas e médias empresas vão continuar a fechar. A situação que vivemos é demasiado grave para haver ajustamentos. Portugal está moribundo e vai morrer da cura, não da doença
Quem quiser saber o que e deflacao, basta passar pela festa do Avante. As barraquinhas a fazerem dumping, os trabalhadores a auferirem abaixo do salario minimo, os lucros a escaparem a taxa de tributacao...
Em relação ao perigo da deflação é nenhum, temos uma recessão de mais de 3% este ano e a inflação está nos 2,8%, logo não existe perigo nenhum.
Penso que deveria ocorrer uma deflação em Portugal, aoo nível do que ocorreu no Japão nos últimos 10anos, de forma a que as pessoas consigam manter algum do seu poder de compra, de forma a minimizar o aumento do desemprego e diminuição de rendimentos.
O que verificamos em Portugal é um aumento dos preços.
Em relação Às medidas anunciadas apesar de existir uma medida no bom sentido, a diminuição da TSU para as empresas, esta é completamente compensada por um aumento da TSU dos trabalhadores, logo não existiu nenhuma baixa de impostos, apenas andar a mover de um lado para o outro, o Estado continua a esmifrar as pessoas e empresas.
Isto é mais uma vez o governo cair no erro do planeamento central, vamos dar um corte às empresas a ver se estas não despedem à maluca com as medidas que já tomamos e vamos tomar.
Vão retirar Aos trabalhadores 2800milhões de €, isto será rendimento que não será consumido nem poupado, a juntar a este fenómeno o aumento do IMI (falta saber dos escalões do IRS) e perspectiva-se uma brutal contracção dos rendimentos disponivel dos portugueses, queda de despesa é que nem se ouve falar.
Logo o consumo irá cair mais do que o previsto por estes planejadores de pacotilha, porque estas medidas a conta gotas criam o panico nas pessoas, e criam incerteza, pode ser que viram mais medidas no futuro, logo as pessoas vão consumir menos.
A poupança é essencial e boa, mas não quando esta é feita por medo, ai estamos a limitar a liberdade de escolha das pessoas,
O incumprimento vai disparar.
Segundo dados do INE o salário médio é de 777€, uma baixa em um ano de 33€ ao mês, agora com estas medidas somarmos o IMI (grande parte é proprietario) que rendimento disponivel ficara um cidadão?
Sem mexer na constituição, conselho que dou deitar la ao lixo e fazer uma em condições, ajustada À realidade que temos, não se pode fazer grande coisa.
Se o PSD não consegue ou não quer cortar no Estado, só existe um caminho a demissão
DEFLAÇÃO !!! É ÓPTIMO!!!
Primeiro inunda-se a colónia com crédito barato e incentiva-se a economia rentista e o consumo acéfalo inflacionando tudo e mais alguma coisa. Depois ai jesus que se vive acima das possibilidades e as "massas indígenas" tem de ajustar.
É como o outro dizia, o banqueiro empresta o chapéu de chuva quando esta sol e retira quando começa a chover.
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