17 setembro 2012

casa dos enredos 6

Os professores da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho não acreditam que as alterações nas contribuições das empresas e dos trabalhadores para a Segurança Social tenham um efeito positivo na questão do desemprego.

Comentário: Até há bem pouco tempo, não havia modelos económicos que permitissem avaliar o impacto da descida da TSU. Agora já sabemos que o MF tem um modelo e a UM tem outro, e os resultados de ambos são exactamente opostos.

9 comentários:

Vivendi disse...

No meu modelo era cortar em 25% a 30% a esses professores e a outros mais da causa pública.

Todos nós sabemos que eles são "muito bons", mas o país simplesmente não aguenta tamanho sustento.



Anónimo disse...

Acreditar=ter fé (diferente de ter um modelo=comprovar ou explicar)

Anónimo disse...

Esse comentario do Vivendi é um equivalente moderno ao "Abajo la inteligencia"
Malandroes, desgraçados a constetar medidas fabulasticas de forma sustentada e publica, demonstrando por a+b o porque das suas conclusoes.

Vivendi disse...

"Verifiquei em tempos haver grande disparidade entre os salários de operários da mesma categoria em diferentes serviços do Estado – Casa da Moeda, Imprensa Nacional, Arsenal da Marinha, estabelecimentos do Ministério da guerra – e grande disparidade também entre os salários pagos pelo estado e os pagos pelas empresas privadas, o que me pareceu injustificável.

Promovi a constituição de uma comissão interministerial para estudar o caso e apresentar a solução; mas os representantes do Ministério em que precisamente as regalias e salários eram maiores defenderam a tese de que aqueles não só não podiam ser diminuídos mas tinham até de ser aumentados.

Se os deixo trabalhar mais, os resultados seriam contraproducentes: a comissão foi dissolvida. – Infelizmente há muita coisa que parece só eu posso fazer."

by Salazar...

Vivendi disse...

Porque os intlectuais odeiam o capitalismo:

http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/08/porque-os-intlectuais-odeiam-o.html

by Jésus Huerta del Soto, o melhor economista ibérico da atualidade.

Vivendi disse...

Eu sei que tem muito artista na coisa pública.

Mas não há dinheiro.

Até deixo uma proposta a esses economistas, que se metam num avião e saiam à procura de financiamento para sustentar as suas atividades e as suas organizações, dispensando o estado português e os portugueses de custos extras...

Cfe disse...

A melhor maneira de não resolver um problema é reunir uma comissão.

Anónimo disse...

o ministério demorou um ano a desenvolver o seu modelo, os profs da UM 3 dias. Estou na dúvida sobre qual será o melhor modelo.
O Aguiar-Conraria (um dos autores do estudo da UM) fez um post no seu blog aonde explicou que a subida da TSU aos trabalhadores vai provocar uma descida do consumo quase da mesma ordem, mas recusa cegamente considerar que parte significativa do dinheiro das empresas irá contrabalançar esse efeito. Esta cegueira voluntária deixa-me com pouca confiança no modelo dos tipos da UM.

leopardo

Filipe Silva disse...

Quem estudou econometria sabe bem que estes estudos podem ser manipulados para dar o resultado que se pretende.

Não dizem que a Estatística é a de mentir com números?

É como os modelos do Krugman, vai se a ver o modelo e são 2 consumidores e 2 produtores e meia bola e força.

Geralmente em economia nestes estudos usasse muito o ceteris paribus, assume-se uma série de pressupostos e siga toca a prever.
Da Universidade do Minho não tenho conhecimento nenhum, da de coimbra que é a faculdade de economia mais esquerdista do país.



A realidade é a seguinte é natural que a medida crie desemprego e emprego ao mesmo tempo, se virmos este movimento a nível macro até poderá ser uma medida que crie de desemprego, mas a nível micro a coisa é diferente.

A economia está com excesso de capacidade no mercado de bens de consumo (demasiados restaurantes, demasiados centros comerciais, etc...) o que esta medida faz é procurar dar ao mercado de bens de capital e exportador uma capacidade extra de competitividade. O que fará é que as empresas citadas anteriormente tenham mais condições para prosseguirem o seu crescimento.

O grosso do mercado de trabalho em Portugal está nos serviços e não na produção quer industrial quer agricola o que se vai operar é que como os serviços viveram à custa do endividamento que hoje já não é possível, neste sector o desemprego vai disparar como vemos, com as medidas do Estado ainda mais, e os numa economia normal os 2 outros sectores iriam aumentar a sua empregabilidade.
Mas o Estado opta por condicionar o ajustamento, ao aumentar impostos e ao ter empresas públicas que secam o crédito bancário todo.
Os bancos nacionais tem de mudar de forma de estar, em vez de emprestarem 1guarda chuva a quem tem 3, deviam começar a apoiar mais a economia real, passando a não emprestar ao estado mas sim ao sector exportador e de substituição de importações, os portugueses enquanto pessoas tem de deixarem de ter "vergonha" e regressar às industrias, e à agricultura e pesca.
A produção cerealífera em Portugal nos últimos 3anos caiu fortemente, não digo que as condições climatéricas não tenham contribuido e que as condições de seca extrema não condicionem, mas devemos pensar que na floresta, pescas e agricultura esta uma forma de recuperar mos alguma independencia alimentar, que vamos necessitar para um futuro próximo

Pelas regras da UE não é possível baixar apenas a uns sectores e não a outros,