29 agosto 2012

o problema VII


9 comentários:

joserui disse...

Vou aproveitar esta piadinha para perguntar ao estimado Joaquim se não tem uma sobre o gelo do Árctico... a falta dele, entenda-se...
E para dizer que o Filipe Silva como grande especialista em nutrição, não respondeu a nada... eu queria entender é como funciona aquela cena antológica da auto-indução... e nada...
E quanto à frase "Eu sou contra toda e qualquer proibição do que quer que seja.", é algo tão inacreditavelmente mau como ser a favor de toda e qualquer proibição... é demitir-se da inteligência... não ter que pensar sobre o que quer que seja.. se algo está bem ou está mal... numa palavra: uma idiotice. -- JRF

muja disse...

Lá está V. a encazinar aqui a coisa, JRF...

Isso do Ártico nã interessa nada home... É mentira, e se não for, é natural. É dos ciclos... Não interessa nada. Não é "prova"...

Filipe Silva disse...

Harvard School of Public Health ran a study over the course of ten years to evaluate cardiovascular disease in the elderly. Of the more than 300 subjects who developed diabetes during the study, it was found that 89 percent of those cases could have been prevented through lifestyle modification.


‘…Methylglyoacal (MG), which is produced naturally as the body metabolizes glucose consumed in carbohydrates.’

‘They found that high levels of MG produce all the features of Type 2 diabetes, including damage to insulin producing cells in the pancreas, insulin resistance and impairment of body tissue to use glucose properly.

Existem inúmeros estudos em que demonstram que existe uma correlação entre o consumo de açucares simples e o desenvolvimento da diabetes tipo 2.

Conheço mais que um caso, em que pessoas que segundo as análises ao sangue os markers apontavam como sofrendo de diabetes tipo 2, com uma reestruturação alimentar passado algum tempo deixaram de ser considerados diabéticos sem recurso a medicação (um destes era meu familiar).

OS alimentos tem diferentes impactos na produção hormonal do nosso corpo, not all carbs are created equal.
Para esse controlo alimentar são importantes dois indicadores o GI (Glicemic Index) e o GL (Glicemic load).
O GI mede o impacto que 50g de qualquer alimento tem na dos nosso niveis de glucose no sangue.
Enquanto o GL indica quão rápido o consumo de uma porção de determinado alimento faz subir os níveis de açúcar no sangue, dando-nos uma indicação da resposta da insulina.

Devemos consumir alimentos com um baixo GL, mesmo que por que tenham um GI elevado,

O que não falta é informação disponível, alguma gratuita outra paga, para os que desejam perder peso e sabem inglês aconselho o site do Tom Venuto http://www.fitren.com/ os livros são muito bons a explicar como o organismo funciona e o como devemos comer para estarmos em "forma".

muja disse...

Olhe ó Filipe, or portugueses têm a mania que sabem tudo. Lembro-me de o meu pai falar de como quando veio de trabalhar uns meses na Suíça a apanhar fruta, resolveu contar ao meu avô e mais quem o quisesse ouvir, das inovações que por lá se praticavam no que respeita ao cultivo da vinha: desde postes de metal até ao sacrifício de alguns cachos para melhorar outros (o mesmo princípio da poda, mas aplicado ao fruto).

Para seu desespero, todas as inovações foram rejeitadas porque "há-de lá ser agora um suíço ou lá o que é a dizer como é que a gente planta a vinha, a gente já faz isto há muito tempo"...

Ora, claro que aquela atitude não era a mais sensata e era representativa e estava na origem, aliás, de um certo atraso de que o país sempre sofreu ao nível da agricultura. Ainda hoje, estou certo, se fará o mesmo por esse país fora, tirando algumas quintas exploradas por gente mais nova e sem esse tipo de preconceitos.

Ora bem, tudo isto para dizer que, em relação à comida e alimentação, sou exactamente como o meu avô era para a vinha. A diferença é que ele, ao contrário do meu pai, nunca tinha visto uma vinha na Suíça. Mas eu já comi muita comida diferente. E posso dizer-lhe que esses amaricanos mais os indíces deles das glicémias e do raio que os parta não pescam nadinha do assunto. Sabe o que isso é? É o mesmo que os vai levar a comer ração daqui por 10 ou 15 anos. Raçãozinha tal e qual, como o gado. Porque só assim é que é possível controlar todos esses indices e merdas sem jeito nenhum. Por cada um desses como o que V. refere, há outro a dizer o contrário. Um diz que se não devem comer gorduras, há logo outro que diz que sim.

Dê-se graças (pelo menos neste aspecto), Filipe, de ter nascido em Portugal. Acredite que ao nível da comida e culinária não temos rival no mundo inteiro. Venha lá quem vier, indianos, chineses, japoneses, até italianos, franceses e gregos, ninguém oferece a mesma diversidade e qualidade que nós. Uma ou outra, em separado, talvez. As duas, ninguém. De porco bébé a cabra velha, passando por tudo o que é peixe e bicho do mar, a gente come. Sempre acompanhado de legume, salada ou fruta, seca ou não. De folhas de nabo a castanhas.
E sempre de maneira simples. Bacalhau à lagareiro, por exemplo, um dos meus preferidos. Bacalhau, azeite, alho e batatas. Mais nada. Extremamente saboroso e nutritivo.

Esses amaricanos sabem muita coisa, mas sobre isto não sabem nada. Nós sabemos.
Mande-os passear. Então mas algum dia eu vou ouvir tipos cujo maior feito culinário que atingiram foi inventarem o McDonalds? Chiça...

André Miguel disse...

"Então mas algum dia eu vou ouvir tipos cujo maior feito culinário que atingiram foi inventarem o McDonalds? Chiça..."

Ahahahaha!!!! Brilhante!
É mesmo assim e mai nada! Assino por baixo.

Fernanda Viegas disse...

Eu também. Muito bem dito Mujahedin.

joserui disse...

Ò Filipe Silva, isso não diz nada nem responde a nada... eu quero saber é como os americanos evitam, podem evitar, o xarope de milho com alto teor de frutose que lhes anda a arruinar a saúde... como podem evitar o pão com cinquenta ingredientes (incluindo o mencionado xarope) e comer o pão com farinha, fermento, sal e água... costumava ser simples o pão na América...
Diz que as doenças são auto-induzidas, mas como é que eles as podem evitar? Lá há liberdade para vender imitação de pão ao ponto de ser aprovada uma contradição de termos tipo "pão branco integral" (o que V. Excia. defende), mas há liberdade para escolher, entre 80.000 produtos da indústria de lixo alimentar? É isso que eu quero saber. Qual é a opinião de alguém que é "contra toda e qualquer proibição do que quer que seja"... -- JRF

joserui disse...

E mais!... muita da despesa com a saúde nos EUA deve-se a este estado de coisas com a alimentação... -- JRF

zazie disse...

clap clap clap