Em Portugal o trabalho é remunerado em numerário e em espécie. Um trabalhador com salário mínimo, para além do que recebe em dinheiro (salário nominal) é também remunerado com todas as benesses do estado social, cerca de mais
O salário mínimo em Portugal é, portanto -
O BCE sugere que se diminua a componente que é paga em dinheiro. Eu sugiro que se diminua a parte que é paga em espécie. Com o dinheiro no bolso, o trabalhador pode adquirir no mercado todos os serviços que o Estado lhe presta e ainda sobra para a cachaça.
Enfim, são opções.
PS: O erro resultou de não aplicar a percentagem do PIB destinada ao Estado Social (OCDE).
10 comentários:
É a medida correta.
Se o mercado entrar em deflação será ótimo.
E as contas o que não der para continuar a pagar deixa-se simplesmente de pagar. Tem de se reduzir a expansão creditícia e quanto mais rápido melhor para todos.
A vida continua.
Eu sugiro que o Joaquim pegue nesses "alegados" 2000€ e publique aqui parcela por parcela, debaixo de que ponte vive e como... -- JRF
Ele é maluco. Que 2 mil euros.
Eu cá, acho que as donas que vão lá tratar das varizes também deviam pagar-lhe em milho para a capoeira.
":OP
O dr Joaquim delira. Isto é mesmo paleio de economia de gabinete.
A ideia do BCE é simples, e básica que chegue.
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A ideia de reduzir salarios é:
- Aumentar a competitividade e contas externas do país, reduzindo as importações à força e aumentando as exportações para os empresários sobreviverem.
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Ora bem, está errado. Eu, que sou muito liberal, muito mesmo, afirmo que esta politica é um atentado à liberdade individual e porquê?
Porque se pretende administrativamente reduzir a procura interna para obter simultaneamente maior oferta ao exterior e menor oferta do exterior (exportacoes e importacoes). Administrativamente.
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O BCE não vê o obvio. Ao propor isto (corte nos salarios) está a propor a morte antecipada dos negocios nacionais que produzem e substituem importações. Gerando mais desemprego.
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Com esta medida estaremos mais dependentes das importações do que nunca porque não existirá empresario que queira investir num negócio aonde a procura não tem dinheiro para comprar os seus produtos. As contas vão ser equilibradas, mas só para inglês ver e muito pontualmente.
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Ao destruir os negócios nacionais (aqueles que substituem importações) o governo está a comprometer o futuro. Se a Troika sair em 2013 ou 2014, garanto que volvidos 2 anos vai ter que regressar outra vez.
Precisamente porque se construiu uma economia insustentavel, quer socialmente, quer economicamente. Insustentavel porque os preços dos bens essencias não acompanham a descida dos salários.
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Quando alguém defende o abaixamento de salarios deve saber do que está a falar. Estamos a falar de salarios muito baixos. Estamos a falar de um país que tem preços semelhantes aos paises ricos e salarios muitissimo inferiores. A medida para a Irlanda pode ser boa, mas a Irlanda tem salários acima da média europeia.
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Portanto, o problema não está nos salarios, mas sim naquilo que eles produzem. No tipo de produtos que se fabrica.
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Por outro lado, as medidas de reduçao de salarios não resultam num país que tem tradição na emigração. O pessoal já nem discute. Vai embora. Não se sujeita a receber menos.
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Rb
O problema é que estão a sair cerca de 150 mil pessoas por ano. Grande parte pessoas qualificadas, ao contrario de antigamente.
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O futuro só pode ser mau. A juntar a esta debandada, temos a população a envelhecer a um ritmo incrivel. Saem os mais novos e mais qualificados. Que futuro pode ter esta politica?
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O que o BCE devia propor era outra coisa. Que o governo devia tomar medidas para motivar a poupança. A poupança é dinheiro disponivel para o investimento. O investimento cria riqueza a prazo.
Ao retirar a liberdade individual de escolha às pessoas (procura) através de cortes salariais, o governo pretende cumprir nominalmente os acordos. É ideia é descabelada e ditaturial que chegue. É claro que se reduzirmos os salrios para zero a competitividade dispara. Mas durante quanto tempo? Isto são medidas não sustentaveis.
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Portanto, cortamos nos salarios (a procura) e dámos esse dinheiro às empresas (oferta) na esperança de que estas aumentem o volume de vendas para o exterior. Quer dizer, castramos as opções individuais nacionais.
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O governo já viu, claramente, que o aumento nas exportações não se está a traduzir e maiores ganhos para os empresarios. Porque estão a reduzir margens.
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Quando estava em Angola, comprei muitos bens a Portugal e garanto, havia fornecedores portugueses que estavam com margens brutas de 5%. O governo viu isso, porque os empresarios que foram forçados a exportar para sobreviver assim o disseram, e pretende, pois, reduzir os salrios a ver se as margens melhoram. Mas é um erro. As margens não vão melhorar. Os preços é que vão diminuir porque está o mundo todo a querer exportar muito. Mas exportar para que planeta? (como diria Krugman).
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Sendo assim, a qualidade das nossas exportações etrão tendencia a diminuir e assentar, novamente, num tipo de produtos de baixo Valor acrescentado. É esta a motivação que as entidades dão aos empresários. Produzam barato.
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Eu nem quero acreditar que isto possa ser estrategia dos paises do norte que precisa de mão de obra mais barata.
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Rb
Completamente de acordo Ricciardi.
O nosso maluquito lá percebeu que não sabia fazer contas.
ehehe
2 mil euros com salário mínimo. Completamente marado. E nem havia descontos para a Segurança, nem nada.
Estes supertoinos neotontos são capazes de invejar a camisa lavada a um pobre.
O erro não resultou de não aplicar percentagem alguma.
O erro resultou de falta de senso comum.
Qualquer pessoa sabe que ninguém em Portugal, com salário mínimo, chega a ter, na prática, 2 mil euros por mês para se governar.
O v. mal é este- vivem de cartilhas, fora da realidade.
Um só membro da troica ou de um "pensador" deste calibre que viva um ´só ano, um só, com o vencimento mínimo. (485€). Um destes "pensadores" ou "troicanos" ( de esgoto)pagando renda de casa e alimentação deveriam ainda conseguir poupar algum para "comprarem" um auto de uns 84.000€ e mais qualquer coisa. Aquilo que me parece é que nenhum dos "pensadores" ou "troicanos" (de esgoto) alguma vez viveram com tão pouco, nem sabem o que isso é. Provavelmente é o que pagam por um par de sapatos ou algum almoço fora dos círculos políticos.
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