18 agosto 2012

+ 7% de IRS?

Taxa máxima de IRS - 46,5%
+ 7% = 53,5%
O Estado torna-se "sócio maioritário" dos portugueses, se esta medida for implementada.

26 comentários:

joserui disse...

Gatunos... já há gente a pagar mais de 50%... consta-me que uma prima minha médica reformada para a taxa máxima mais 500€ solidários não sei com quê (acho que é com os gatunos) e isso faz com que receba menos de metade da reforma bruta...
Joaquim! Se ainda tem um cantinho nos EUA está na hora de voltar para lá!... ou isso ou fugir aos impostos o mais possível (tudo legalmente, claro)... é um acto de patriotismo... estes gatunos quanto mais roubam, mais gastam. É ver este vídeo no Porta da Loja... -- JRF

joserui disse...

(paga, não para) -- JRF

Fernanda Viegas disse...

Apoiado José Rui. Este país está mesmo a saque. E é fazer como diz: lixar os f.d.p.(legalmente, pois é claro).

Anónimo disse...

Caro Joaquim, está enganado: este ano de 2012, a taxa marginal máxima de IRS é de 49%.

Em 2013, teríamos 56% mais TSU.

Somos 4 milhões de escravizados para gáudio de 500 mil funcionários públicos.

André Miguel disse...

Podemos dizer que já trilhámos o caminho para a servidão?

Anónimo disse...

"Somos 4 milhões de escravizados para gáudio de 500 mil funcionários públicos." sic Libertas.
São frases como esta que distorcem a realidade e dividem os portugueses. Agora pergunto a V. Exa.:
Mas os "funcionários públicos" não pagam IRS?
Os funcionários públicos não trabalham para que V. Exa. tenha, para si a para os seus, serviços públicos que legitimamente reclama?
Não estará V. Exa. quando escreve "funcionários públicos" a referir aos dirigentes políticos que sempre nos prometem a modernização dos serviços, mas acabam por deixar todo muito pior depois de arranjarem "tachos" para os póprios, os amigos e familiares e nos quais V. Exa. talvez tenha votado?
Estas suas palavras serão para compensar a frustação que vai dentro de si, por ter sido enganado?
Vire-se contra quem quiser, mas não contra os funcionários públicos que são tão bons funcionários quanto V. Exa. será empresário,(agora é a modernice do empreendedor) funcionário privado, ou simples jornaleiro.
Peça contas àqueles em quem votou ou tem votado ou a si próprio que se prenunciou em eleições.

lusitânea disse...

"Somos 4 milhões de escravizados para gáudio de 500 mil funcionários públicos."

Os 500000 não nasceram funcionários.Alguém os deixou entrar.E os de "nomeação"?E os "assessores"?Esses é que ficam caros e são na maioria inúteis...

Claro que manter 500000 imigrantes "legais" e se calhar outros tantos ilegais com os "mimos" do Estado Social deve sair baratíssimo.Isto enquanto não cai o maná da "nacionalização".
Meus impérios na despesa mas não na receita sempre deu mau resultado.Mas estamos cheios de internacionalistas-maçónico-advogados- humanistas-interpretadores-salvadores do planeta.Deixaram-nos andar agora vão ter que pagar...

Anónimo disse...

O que vale é que por este andar em Portugal a maioria das pessoas que vai "caber" nesse escalão serão mesmo os funcionários públicos.
É bom que avisem a tempo porque eu como sócio-trabalhador de uma empresa pequena vou deixar de receber salário e passar a receber dividendos à taxa liberatória. Ou não recebo nada e o dinheiro fica na empresa. Ou melhor, vou passar a receber por fora e o estado vai receber ao quecas. LADRÕES!

Alexandre Gonçalvces disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alexandre Gonçalvces disse...

O que vai acontecer é que estes 7% de IRS vão acabar por não entrar porque a quebra no consumo (IVA) e noutros impostos vai compensar esta roubalheira.
Fica já aqui a aposta (de 7% de sobretaxa) que a receita fiscal de 2013 vai ser um fiasco (lá dizia o velho Laffer)

Alexandre Gonçalvces disse...

Em 2011 o assalto foi inconstitucionalmente feito à mão armada (final do ano) o que apanhou a vítima com as calças na mão. Se o fizerem agora para 2013 (com anuncio antecipado) vai ser muito diferente. A não ser que se lembrem de roubar também o de 2012, mas acho que não pois neste caso os funcionários públicos deitavam a casa abaixo já que ficaram este ano sem SF+SN.

Filipe Silva disse...

A realidade é que hoje mesmo já de 49%, mais uns 2,5% de taxa de solidariedade no montante acima de 153mil€.

Portanto mais 7% daria 56%, ao nível da Suécia.

Segundo o último estudo sobre o número de funcionários públicos estimava-se que se situa-se à volta de 800mil, mas o Estado não sabe dizer com exatidão qual o número.

O Estado gasta 25% do seu orçamento em despesas com o pessoal, o número chega próximo dos 80% se juntarmos as prestações sociais (Reformas, RSI, subsídios, etc..).

O número atrás mencionado revela que é neste que se tem de mexer, para que o Estado consiga diminuir a sua divida.

Em resposta a um comentário, que se depreende seja funcionário publico passo a explicar porque estes não pagam imposto.
O estado só tem duas formas de ter receitas, impostos e impostos futuros(mais conhecido por divida), impostos esses cobrados sobre a economia privada (a verdadeira criação de riqueza).

Logo se o Estado paga um salário a um seu funcionário e a este lhe desconta o IRS não existe nenhuma cobrança de impostos, Apenas o estado paga menos.
Os impostos pagos todos pelos funcionários públicos é tudo dinheiro originado dos impostos colectados pelo Estado sobre o sector privado.

Mas distingo entre funcionários públicos, existem uns que produzem bens(que podem ser produzidos pelo sector privado, de forma mais produtiva) e os que produzem apenas despesa(por exemplo os funcionários das finanças, não produzem nada, sem estado não teriam porque existir).
Apesar de haver sectores do público que produzem bens, estes não são óptimos e derivam da coerção.

Voltando aos impostos, convém não esquecer que a TSU é um imposto com um nome diferente, para que as pessoas não se revoltem.
Os 11% de imposto cobrado ao trabalhador faz dispara a taxa dos 49% para 60%, se aumentarem em mais 7%, teremos uma taxa máxima de 67% (sem falar dos 23,75% pagos pela entidade empregadora).
É um imposto especial, dado que o que hoje entra serve para pagar os que usufruem hoje, um famoso esquema Ponzi, que se for eu a fazer é ilegal e vou preso, mas sendo o estado é legal.
Por isso não permitem a opção de escolha.

Há que separar a retórica dos partidos da realidade, estes que lá estão de liberal é só da boca para fora, mas a realidade é com uma constituição como a que temos é difícil fazer muito melhor (claro que se podia, não nomear amigos, não existir corrupção, entre outras coisas), o sistema socialista estoirou em 2007, como bons keynesianos tentam com suas teorias resolver o problema, mas o que conseguem é agravá-lo

Anónimo disse...

Cá para mim, um dos subsidios de ferias devia ser pago atraves da compra de titulos do tesouro especialmente emiidos com maturidade de 20 anos. O rrembolso de juros devia ser pago em pasteis de tentugal e reembolso de capital em pastelinhos de belem. Nacionalizava a fabrica de bolos e pronto estava resolvido o problema. Ao mesmo tempo criava uma trader para exportar pasteis aonde o pessoal pudesse colocar lá os seus juros ( pasteis de tentugal) e ainda ganhar uma margenzita. Quem nao quisesse podia sempre come-los ou dar o produto à exploacao as vendedores das praias de portugal.
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Se a coisa funcionar bem podia-se pensar em ir mas longe. Fazer uma moeda propria, nacional, para pagar continhas do estado. Os fncionarios publicos passavam a receber, nao em pasteis, mas sim numa nova moeda que se podia chamar - viriato -. O Viriato comecava a circular e, como na lenda, expulsava a moeda mais forte - o euro- que nao tinha outra alternativa senao bater em retirada.
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Apartir da circulacao do Viariato, os supermercados comecavam a receber essa nova moeda que por sua vez passavam a pagar aos seus fornecedores. Como comecavam a ficar com muitos Viriatos, deixavam de importar tanto produtozinho estrangeiro e usavam. viariato para adquirir bens a outros fornecedores nacionais tambem eles ansiosos por vender as suas mercadoriazinhas e receber em Viaiatos. O estado portugues, ainda ia buscar Viariatos em Impostos. Mas nao os podia usar para pagar as suas dividas ao exterior. Vai daí convertia as suas dividas por decreto debominadas em Viariatos. Os credores recebiam Viariatos e se quisessem usa-los tinham q utiliza-los para comprar bens a Portugal.
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O problema da divida da banca ao exterior seria resolvida utilizando os depositos em moeda estrangeira - os euros- do pessoal que entretetando se tinham sibstituido por Viariatos. Pegava-se nessa moeda estrangeira e abatia-se à divida total de forma que s racios depositos vs credito fosse igal a UM.
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Rb

Anónimo disse...

Os funcionários públicos não pagam impostos, antes vivem dos impostos pagos pelos trabalhadores.

Infelizmente, nos últimos 37 anos, TODOS os deputados que passaram pela assembleia da república são socialistas inveterados que destruiram o futuro próximo de Portugal.

Para resolver o problema da INJUSTIÇA entre trabalhadores vs funcionários públicos só há uma solução: ninguém pode ser funcionário público durante mais de 10 anos, devendo dar lugar a outros.

Espero ver os meus amigos comentadores a da fp a pôr o seu tão sacrificado lugar à disposição de pobres trabalhadores que tb t~em o direito de descansar durante 10 anos.



Peça contas àqueles em quem votou ou tem votado ou a si próprio que se prenunciou em eleições.

9:55 a.m.

lusitânea disse...
"Somos 4 milhões de escravizados para gáudio de 500 mil funcionários públicos."

Os 500000 não nasceram funcionários.Alguém os deixou entrar.E os de "nomeação"?E os "assessores"?Esses é que ficam caros e são na maioria inúteis...

Claro que manter 500000 imigrantes "legais" e se calhar outros tantos ilegais com os "mimos" do Estado Social deve sair baratíssimo.Isto enquanto não cai o maná da "nacionalização".
Meus impérios na despesa mas não na receita sempre deu mau resultado.Mas estamos cheios de internacionalistas-maçónico-advogados- humanistas-interpretadores-salvadores do planeta.Deixaram-nos andar agora vão ter que pagar...

muja disse...

Os funcionários públicos não pagam impostos, antes vivem dos impostos pagos pelos trabalhadores.

Mas que mania de ideia. Os trabalhadores? Então os funcionários públicos não são trabalhadores? Então e onde é que trabalhadores vão buscar o dinheiro para os impostos? Onde é que a iniciativa privada, essa espécie de coisa, vai buscar o guito se a esmagadora maioria depende do Estado como de pão para a boca; tal e qual como um funcionário público?

A diferença é que o funcionário público não pode escolher. Depende do estado enquanto quiser manter o emprego. Já a iniciativa privada, que é tão maravilhosa (mas nos últimos dez anos, não fez ponta de corno que se visse), pode escolher ir buscar o dinheiro onde e como quiser, na forma de negócio.

E há outra diferença. O funcionário público não pode fugir aos impostos, porque já recebe com todas as quantias descontadas. Não há cá comprar telemóvel e pôr no IRS da empresa, comprar carro para a filha e pôr no IRS da empresa, arranjar facturas de gasóleo e pôr no IRS da empresa (como já vi muitas vezes fazer), e outras práticas menos ortodoxas ainda...

Portanto, esse paleio não pega. Há gente a mais empregada pelo Estado? Talvez. Mas a verdade é que, por exemplo, muito embora empregue o Estado juristas, não deixa de contratar serviços jurídicos a gabinetes de advogados, parte dessa tal iniciativa privada e que paga, presumivelmente, os tais impostos. Só que no caso dos advogados, parece-me que recebem eles mais em impostos do que aqueles que pagam. De facto e falando claro, quem afinal é que anda a roubar o país? É o funcionário público ou a iniciativa privada através de excelentes negócios geradores de muita e abundante riqueza (como se sabe), como por exemplo: barragens, auto-estradas, aeroportos, sucatas, etc.

Está bem, abelha...

Cfe disse...

" A diferença é que o funcionário público não pode escolher. Depende do estado enquanto quiser manter o emprego."

Exato. O deles está certinho, ora veja o 13º e o 14º.

"Já a iniciativa privada, que é tão maravilhosa (mas nos últimos dez anos, não fez ponta de corno que se visse), pode escolher ir buscar o dinheiro onde e como quiser, na forma de negócio."

Exato. A iniciativa privada não fez nada que se visse EM PORTUGAL, está toda a sair do país.

Cfe disse...

Quando se particulariza os funcionários públicos não se está a desrespeitar aqueles que exercem seu trabalho servindo o estado mas do inchaço que um grupo tão grande num país tão pequeno representa.

Anónimo disse...

Agora entendim porque era que o Joaquim criticava os IRS de 35% do ouro, prata e bronze americano conseguidos nas olimpiadas.
Tal como anda o IRS em Portugal aquilo era de pura envexa. Envexa pura de percentagens americanos...

Ricciardi disse...

Bem, parece que a politica de dividir para reinar está a dar resultados...
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Não percebo porque se separam os trabalhadores em castas. Os FP's e os NÃo-FP's. Não faz sentido.
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O que faz sentido é o governo dizer, claramente, se existem FP's a mais e AONDE?
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Até à data ninguém sabe se existem FP'S a mais. Estamos em linha com qualquer outro país.
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Só depois de dizerem aonde eventualmente existem FP'S a mais é que se poderia tomar medidas para, a prazo, ir reduzindo o seu numero.
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São médicos a mais? são engenheiros? são economistas? são professores de história ou de musica? são faxineiros? cantoneiros?
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Não se pode tomar medidas em abstracto. Isso é tipico de quem nunca geriu o que quer que fosse... como de resto parece ser o caso de alguns membros deste governo.
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Mas o FP's ganham mais? quem? que classe de profissionais?
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No relatório do Banco de Portugal os FP's que ganham mais do que o equivalente no Privado são os profissionais com MENOS qualificações. A medida acertada era, pois, quando muito reduzir ou equiparar os salarios dos menos qualificados.
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E se, por outro lado, se chegasse à conclusão que, afinal, existiam FP's a mais em determinadas àreas, a solução não passa por reduzir os salários, mas sim por tomar medidas para não entrarem mais para os substituir.
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Rb

Ricciardi disse...

Esta conversa de perseguição ao FP não faz sentido.
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Culpa-se os FP's pela desgraça do país. E invés de assacar responsabilidades aos governantes, enxuvalham-se os trabalhadores da FP.
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A lógica vai de patas para o ar. Então, se a culpa da crise de 2008 e q se arrasta até aos dias de hoje, foi dos bancos (subprime) faz sentido punir os funcionários bancários por isso?
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Rb

Cfe disse...

Rb,

Concordo consigo que a intenção dos governantes é essa e não me agrada essa maneira de lidar com o problema pois não considero próprio particularizar este ou aquele trabalhador da função pública como culpado.

Quero lá saber se ganha muito ou pouco este ou aquele: isso é questão de gerência. O que interessa neste momento é qual o volume total de recursos alocados para esse conjunto de habitantes.

A questão é de saber se serão precisos tantos funcionários numa situação de falência como a que Portugal enfrenta. O melhor é começarmos a fazer comparações mais modestas como o Uruguai, o Chile ou a Coréia do Sul uns dez anos atrás.

Essa maluquice de comparar com o resto da Europa é que dificulta a resolução do problema. Os europeus do norte não nos consideram iguais a eles, mais um pouco largam-nos a mão. Temos de ter juízo.

A primeira coisa a fazer é cortar reformas em duplicado e ajustar as PPPs mas, logo de seguida, o peso "salários" na administração pública direta e indireta tem de diminuir.

Ricciardi disse...

Os FP's são tão responsáveis pelas contas do país como qualquer outro trabalhador do Privado, isto é, nenhuma.
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Mas se se achar que estão a mais, entao que digam aonde é que estao a mais?
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A responsabilidade deve assacar-se à inurgumenice dos governantes. Frequentemente a práticas criminosas em parceirias com certos e detrminados grupos economicos financeiros e de construção civil, entre outros.
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Puni-los, de resto, não serve para nada, os problemas manter-se-ão. No entanto cria um precedente de ética que pode valer para o futuro.
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Eu sei quem recebeu e aonde lavou o dinheiro de comissões no caso submarinos. No entanto, ninguém lhe pega. Continua a governar. Como continua a estudar um outro que, claramente, ostenta contas em gibraltar na ordem dos 300 milhoes de euros.
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Estas coisas t~em de ser limpas. Esta gente tem de ser apanhada.
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Rb

Ricciardi disse...

Mas, olhe, caro CFE, se é verdade que existem FP's a mais, e depois de sabermos aonde é simples: deixem de contratar. Ao ritmo que as pessoas morrem ou se reformam em pouquissimos anos teremos o numero optimo.
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A solução para o excesso de funcionarios, se for o caso, não pode passar por reduzir salarios, porque isso penaliza o bom e empenhado da mesma forma que o mau, mas antes reduzir o quadro de pessoal começando pelos que pior desempenho têm.
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Agora, o estado têm tambem responsabilidades sociais, e nao pode atirar para o desemprego de forma massiva. principalmente quando o privado nao consegue absorver emprego. É uma medida estupida, porque se saem salarios por um lado, entram subsidios de desemprego por outro lado.
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A medida acertada é deixar de contratar nas areas em execsso. Em cinco anos reduz drásticamente o numero de FP's sem ser necessário despedir.
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Rb

Filipe Silva disse...

Os funcionário públicos não são culpados de nada em abstrato.

Mas vamos analisar como funciona o financiamento do Estado.

O financiamento deste é via Impostos, divida (impostos futuros), vendas de activos(privatizações).

Sobre quem é cobrado estes impostos?
os contribuintes, sendo estes empresas e famílias.

O estado quando paga um salário a um funcionário seu, como financia esse salário?
Esta é a pergunta chave.

O estado pega nos impostos que cobra, na divida que emite, na venda de património que efectua e paga esse Salário

Este é um dos problemas que assola as economias Europeias em crise, a economia privada não gera rendimentos tributáveis suficientes para fazer face às despesas crescentes dos Estados.
Até 2010 os estado foram adiando o problema com a emissão de divida, seguindo politicas keynesianas (fantástico resultado em Portugal, 2000-10 década perdida, perspectiva-se mais uns 20 anos perdidos se tudo se mantiver na mesma).

O estado emprega demasiados funcionários, em termos per capita.

Aconselho a ler o que foi feito em 1920-21 para resolver a crise que se instalou nos Estates, convêm recordar que esta demorou apenas 18meses, e que o desemprego nestes dois anos foi superior aos de 1931, a realidade é que a economia bounce back rapidamente.

Convêm aprender a teoria dos ciclos económicos de Von Mises.
Rapidamente percebemos o que se passou e o que não se devia fazer e se faz.


Cfe disse...

RB,

O fulcro não são os funcionários, mas a diminuição da despesa pública. Concordo em absoluto quando diz que FPs não são culpados, e mesmo que fossem o objetivo agora não deve ser achar o culpado pela situação em que estamos até porque punir agora só iria dar uma sensação de vingança, que não serve para nada.

Ver onde erramos só serve para evitar erros no futuro, tudo o resto é mesquinhez. Por outro lado a arraia miúda do privado tb não fez nada de errado e pagam uma fatura mais alta do que os FPs: nesse caso com ficamos?

Vamos continuar a contribuir para a espiral de encerramento de empresas a que assistimos? Daqui a pouco onde estão os contribuintes líquidos (privados) aptos a sustentar o país?

Sendo o objetivo não gastar para dar folga a quem é contribuinte líquido é olhar onde se gasta o orçamento: os juros só baixam com melhor desempenho financeiro, as prestações sociais podem sofrer mexidas até um certo limite. Ora o outro ponto que se olha é o custo dos salários: é diminuir então. Certos serviços seriam prejudicados? Sim, mas é melhor cortar agora do que falir o sistema.

Quer um exemplo: inauguraram um parque municipal há uns 5 anos num concelho do norte: muito bonito e bem feito mas que antes não existia e se calhar ninguem dava por falta. Lá deve trabalhar a vontade umas 20 pessoas: encerrem o parque ou reduzam. Não é bonito, pois não ? Mas é o que acontecerá a bem ou mal.



Fernando Ferreira disse...

O Libertas tem razao, os FP nao pagam impostos. Ha muito que os politicos criaram a ilusao que eles (e todos os outros FP) pagam impostos, para que se considerasse um qualquer emprego publico igual a um qualquer emprego privado.
A realidade e' que nao e' assim, porque os vencimentos dos FP VEM DOS IMPOSTOS. Um FP que ganhe 1000 euros por mes e "desconte" 300 de impostos, na realidade ganha 700 euros e paga ZERO de impostos.

E' muito facil demonstrar isto: Experimente-se eliminar por completo todos os impostos existente no pais: Quanto seria, neste caso, o vencimento dos FP: Zero e, consequentemente, nao haveriam FP.