09 julho 2012

o NHS é uma máquina... a eliminar velhos













The Liverpool Care Pathway, so called because it was developed at the Royal Liverpool Hospital in the 1990s, aims to ensure that patients who are close to death can die without being subjected to unnecessary interference by staff. In addition to the withdrawal of fluid and medication, patients can be placed on sedation until they die.
Dr Gillian Craig, a retired geriatrician and former vice-chairman of the Medical Ethics Alliance, is one of the six signatories to The Daily Telegraph letter.
“If you are cynical about it, as I am, you can see it as a cost-cutting measure, if you don’t want your beds to be filled with old people,” she said. She advised that those who did not want to be put on the pathway should carry cards made by Dr Rosalind Bearcroft, a consultant psychiatrist from Kent, and another signatory.
Last year The Daily Telegraph reported that the numbers being put on the pathway had doubled in just two years, with tens of thousands of patients now involved. But up to half of families are not being informed of clinicians’ decision to put a relative on the pathway, the report by the Royal College of Physicians found.

6 comentários:

Anónimo disse...

Isto e uma vergonha. E liberalizar a coisa que o mercado trata disso num estantinho.

Elaites

lusitânea disse...

A rapaziada das ÉTICAS, no nosso caso, tem que com urgência deliberar o tal custo/eficácia dos tratamentos possíveis porque se por um lado se admite que o doente queira o melhor tratamento e manter-se vivo por outro lado existe o "contribuinte" moribundo.Isto a propósito duma reportagem que vi em que disseram que para ir mantendo uma sra viva, com doença rara, o custo era de 26000 euros/mês...

zazie disse...

sacanas

Anónimo disse...

é o chamado geriatricídocausto ou eutanásia exogena ou ... God save the queen is dead !!

Jorge disse...

Quando forem vocês, analisem lá o custo beneficio

Anónimo disse...

Não é isto que acontece em qualquer Hospital quando os médicos dizem que não há mais nada a fazer?

"Quando forem vocês, analisem lá o custo beneficio"

Mais palas nos olhos ou fingir a cabeça na areia? Todos os que temos pais ainda vivos e que morrem por doença ou velhice o fazemos. Vai vender o carro e tirar o filho da escola, já para não falar de outras coisas mais prosaicas,
para dar mais um mês de vida a um dos seus pais? Mais a incerteza inerente. É essa a questão.

A notícia aqui é a incorrecção, é a sedação , é não ser falado e não ser possível saber quais as regras e depois criticá-las.

Mas a questão continua. Quanto estamos nós dispostos a gastar.
Tal como o grau do terramoto deve um prédio resistir ou quantos sistemas redundantes deve ter um avião.
Nós toleramos 1000 mortos nas estradas todos os anos e mais uns milhares de pessoas com problemas crónicos devido a tal aceitação. Se o limite de velocidade fosse 10km/h a grande maioria não morreria.

Não há um custo benefício? Quando você decide ir a 90km/h em vez de 40km/h não é uma decisão de custo benefício? A maioria das nossas decisões são custo benefício mesmo as que incluem a vida e morte.

Outra questão é se é melhor fingir que essas questões não existem pois abrem a porta à "slippery slope"

lucklucky