16 julho 2012

inovação

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos (SFMS), principal accionista do grupo Jerónimo Martins - que detém os supermercados Pingo Doce -, acaba de entrar numa nova área de negócios: clínicas médicas. O Diário Económico sabe que a SFMS lançou uma nova marca, as Walk'In Clinics, cujos primeiros espaços abriram no passado dia 2 de Julho nos espaços dos supermercados Pingo Doce em Telheiras, Sintra, Aveiro e Santa Maria da Feira.
DE

Isto é uma inovação disruptiva que, na minha opinião, deve ser aplaudida.

12 comentários:

Anónimo disse...

Walk´ín Clinics? Deixa lá ver...e este nome nao ficaria melhorado em quanto a marketing e comprensao com este outro título "Clínicas Walk'In"
Esta foi uma "sugerencia" brutal feita pelo meu traductor google...

Anónimo disse...

Joachim, ainda dizem, veja lá, que não há liberdade de escolha.
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Há determinados negócios que não funcionam bem nas grandes superfícies. Os bancos nos supermercados do Belmiro foi um deles. O pinguinho doce também experimentou e não deu certo.
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As clinicas nos shoppings (aonde existem boa parte dos supermercados) não me parece q tenham tido sucesso.
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A minha opinião êh q o povo gosta de ir ao supermercado e shoppings para se divertir. Passar o tempo e mexer nas ferramentas, nos computadores, nas latas de conserva, nos molhos esquisitos, na fruta, ver as televisoes, a seccao de carnes e peixe, cinema...
enfim, tudo isso, mas ir lá ao banco êh motivo para deixar de ir. A prestação esta em atraso e ninguém quer passar pelo gerente do balcão. E depois eram uns chatos do Caracas. Um tipo a querer ir lá dentro ver os queijos e os enchidos e aqueles tipos do banco ali a melgas taxas de juro e cartões de credito.
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Ora bem, as clinicas também não deve ter lá muito sucesso. Comigo não tinham. Então m tipo vai comprar colesterol ao supermercado e depara-se com clinicas ali ao lado?
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Ainda se fossem casas de massagens como vê no estrangeiro... ou maquinas aonde se mete uma moeda e dah acesso a um vidrinho aonde esta uma stripper como se vê na Holanda. Pessoalmente não gosto dessas maquinas. Fiquei preso numa na holanda. O raio de m fornecedor meu quis fazer-me uma surpresa e meteu-me numa cabine minúscula escura. Não sabia o que era aquilo. Eis que de repente abre-se um vidro com um loira a despedir-se em cima de uma cama redonda. .. E a olhar para mim. Mesmo sendo eu o visitante Senti-me como um animal no jardim zoológico e tentei sair, mas a porta não abria antes de dois minutos.
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E ela mandava-me beijos repenicados e mexia nas mamas e lambia os proprios dedos. Nossa senhora. Se tivesse ali um barrete enfiava-o.
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Pronto, e tudo o que tenho a dizer acerca de negócios nos supermercados :).
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Rb

Anónimo disse...

Eu devo ter cara de consumidor profícuo de sexo. Não sei, olham para mim e deduzem ser um tipo amante de artes alternativas. Já em Angola os vendedores de rua, que são as centenas, vinham atras de mim a mostrar-me DVDs, digamos, educativos, com capas ilustrativas das artistas.
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Uma vez perguntei a um deles, Epa porque êh vocês vem tods atras de mim, acaso tenho cara de tipo consumidor de filmes desses? Porque êh q só me mostram esses DVDs, arranjai-me filmes normais.
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Ah chefi os Pula são os nosso clienti, disse-me.
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Bem, reparei que enquanto caminhava todos eles olhavam fixamente os meus pes.

.«…Gosto muito dos teus sápato» disse-me um angolano na marginal que vendia gravatas e DVDs educativos.
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Não fora o facto de me ter repetido aquela frase todos os dias da semana e eu não teria certamente ligado… enfim, a verdade é que, enquanto caminho pela marginal de Luanda, os angolanos olham muito para os meus pés… os engraxadores, frequentemente apreciam o modelo e perguntam quanto custam e tal…
Na verdade, confesso, não sei se isso é uma coisa boa…
«Então pá, gostas? porquê?» eu perguntei ao quarto dia ao vendedor de gravattas e DVDs.
«Gosto muiiito grandji chéfi, são bonito e grandji…» ele respondeu.
Lá está, ter pata grande é motivo de admiração…
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«Pois, sabes meu irmão, o tamanho dos pés são proporcionais ao tamanho da, do… sabes?» eu disse a buscar na memória o termo, o calão mais apropriado…
«num pércébo» ele disse
Bom, depois de trocar a ideia em miúdos, o rapaz riu-se como um desalmado e foi contar a todos os vendedores por ali presentes…
«ah é? então vó comprar um grandji assim comós téus…» ele disse, a interiorizar a ideia.
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«épa, tens de comprar a medida justa… não vale enganar, senão a ponta do sapato arrebita e és desmacarado…» eu disse e continuei «deixa cá ver, calças aí uns 39 talvez, não? pois, não serás a referência máxima do africano… mas não está mal pá» finalizei.
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Ando a pensar em trocar os meus sapatos por, sei lá, umas cinco gravatas que o rapaz vende… a cotação está boa e faria certamente o tipo feliz… mais a mais, depois da fama que certamente foi transmitida pela marginal afora, ainda que verdadeira, não quero ser (re)conhecido como ‘big foot’ da marginal.
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rb

zazie disse...

AHAHAHAHAHHA

sampy disse...

Quer dizer: agora, no Pingo Doce, é gente a sair com copinhos de iogurte, e outros a entrar com copinhos de fezes e urina?

sampy disse...

A jogada parece-me bastante arriscada. E se, por um lado, também me apetece aplaudir a disrupção, por outro...

É verdade que, pelo que vejo, sempre que nos centros comerciais e hipers se organizam campanhas de rastreio e de aconselhamento nos cuidados de saúde, as pessoas aderem com facilidade e bastante interesse. E penso que isto pode ser potencializado como negócio, até em conjugação com as para-farmácias.

Já a oferta de serviços de análises e de clínica geral me deixa bastante desconfortável. É que o tipo de pacientes e de acções médicas supostamente a realizar neste âmbito exigem uma compartimentalização (a nível de privacidade e do bio-hazard) que me parece incompatível com o conceito de hipermercado.

sampy disse...

A grande inovação por que eu realmente anseio é poder comprar uma caixa de paracetamol numa prateleira de supermercado.
Em Portugal.

Zephyrus disse...

Espero que não sejam como umas que andam por aí que fazem tratamentos de dermatologia com as piores máquinas do mercado e utilizando padronizações mal feitas para obrigar o cliente a fazer sessões eternamente.

muja disse...

A mim faz-me espéce o nome.

Estes tipos têm a mania que o inglês fica melhor... E depois perde-se o vocabulário. Que parvoíce.

Quanto ao negócio, não me impressiona. Como em Portugal é raro fazer-se algo como deve ser, o que vejo acontecer é baixar o preço, sim senhora (mas não demasiado, claro) e baixar correspondentemente a qualidade de serviço, como geralmente acontece.

Anónimo disse...

O nivel dos medicos ja esta mais ou menos equiparado aos empregados de supermercados,posto isto nao me parece mal a inovacao disruptiva.

Anónimo disse...

Ir ao Pingo Doce abastecer a dispensa, deixar os sapatos a por meias-solas e de caminho ir buscar a receitinha para o remedio para o colesterol e para a depressao acho uma ideia genial.

Anónimo disse...

A populaca vai adorar. Numa mao a saca com o frango e a super-bock na outra a saca da sinvastatina e o digassim. O esplendor da democracia.