06 julho 2012

a Galp é a mais trambiqueira

Quando o preço do petróleo cai abruptamente, as empresas do sector ganham com esse movimento, uma vez que há um período que decorre até que essa alteração de preços seja reflectida nas bombas. Este efeito é conhecido, chama-se “time lag”, e funciona também no sentido inverso. Agora, numa análise ao segundo trimestre, o Goldman Sachs vem dizer que, entre as petrolíferas europeias, a Galp Energia é a mais beneficiada. O valor deste efeito será em breve divulgado pela Galp, quando a empresa liderada por Ferreira de Oliveira publicar os habituais dados previsionais para o trimestre.

“Os preços do Brent [crude de referência para as importações europeias, negociado em Londres] caíram 28 dólares por barril no segundo trimestre de 2012, aproximando-se da queda registada no terceiro trimestre de 2008 (45 dólares). Devido ao desfasamento na alteração de preços na bomba, nas lojas a retalho, uma queda rápida das cotações resulta em fortes ganhos de comercialização”, refere o “research” do banco norte-americano, frisando o facto de a Galp ser a empresa que mais evidencia neste aspecto.

O que a Goldman Sachs vem dizer é que os portugueses são os mais prejudicados.

3 comentários:

sampy disse...

Tendo como parceiro o trapaceiro Estado que, quanto mais alto o preço do combustível, mais arrecada em impostos.
A regulação não é isenta.

sampy disse...

E no sentido inverso, o "time lag" é bem mais curto. A evidenciá-lo, a subida desta semana na cotação que irá ser repercutida já na próxima segunda-feira em bomba.

Anónimo disse...

Isto é muito complicado. São as m+edias móveis desfazadas!

É muito complicado