19 julho 2012

a factória

A implementação da factura obrigatória - vamos chamar-lhe factória - equivale ao fim do dinheiro, como o conhecemos.
É interessante que Portugal, um país falido, seja o primeiro a abolir o dinheiro.
Creio que o espírito voluntarioso desta medida é o mesmo que nos conduziu à ruina.

68 comentários:

Anónimo disse...

Está enganado Joachim. Os espanhóis desistiram há muito tempo de esconder o dinheiro negro, isto é, aquele q não paga impostos. Os espanhóis começaram por guarda-lo em cofres, mas rapidamente se deram conta de que para comprar o q quer q fosse tinham q justificar a proveniência. Em franca e na Alemanha também é assim.
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Dizem-me alias q desistiram de tentar fugir. Que é preferível pagar imposto mas poder gastar o dinheiro. Pois quando iam comprar um carro a dinheiro o stand era obrigado a comunicar a compra ao fisco. Se compram uma casa também. Quem implementou esse sistema foi aznar.
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Rb
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Rb

Anónimo disse...

Está enganado Rb. Em Espanha nunca me pediram o NIF e nunca o vi ser pedido.

Anónimo disse...

http://www.ionline.pt/dinheiro/espanha-avanca-combate-transaccoes-cash
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Além destas medidas, existe já há muito tempo em Espanha, uma eficácia nos sistemas de informação de compras de bens com valor. Carros, casas, etc. Vc não pode comprar esses bens sem q o fisco seja informado. Precisamente para q o dinheiro proveniente de fontes criminosas, branqueamentos, ou simples fuga ao fisco, não seja aproveitado para adquir bens em território espanhol.
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Em Portugal, por exemplo, os stands são obrigados a comunicar vendas unitárias acima de, salvo erro, 20 mil euros. Sem que vc saiba, sempre q compra um carro o seu número de contribuinte vai para o fisco.
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Rb

Anónimo disse...

Ó Rb, com franqueza. Estar em África não deve toldar o espírito.
Comprar um carro não é o mesmo que tomar um café.
Bué diférente patrão

Anónimo disse...

É, no entanto, evidente que, a fuga nas pequenas coisas é sempre incontornável. Se vc não pedir factura, o comerciante não lha passa. Eis porque o governo incentiva q se peça para obter benefícios fiscais. Mas o maior beneficio seria acompanhar estas medidas com abaixamento de impostos em função do sucesso na colecta. As pessoas tem q sentir q existe um propósito útil.
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Se estas medidas não vierem acompanhadas de objectivos de redução de das taxas de imposto, tratar-se-á de um novo saque.
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A questão é simples. Se eu pedir uma obra lá para casa a um empreiteiro, só lhe peço factura se esse papel me for útil. Além de me permitir deduzir no IRS, deve se-lo num montante q compense.
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Eu sempre defendi q cada pessoa contribuinte fosse uma espécie de empresa. Que pudesse declarar os seus proveitos, mas que também pudesse deduzir as suas despesas. Como nas empresas. Nos EUA julgo q é assim.
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Na verdade, numa empresa ninguém deixa de pedir facturas. E porque? Porque a fiscalidade permite deduzir as mesmas nas contas.
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Ora, se os particulares tiverem essa possibilidade, pedem sempre factura. Se o papel não serve para nada, então preferimos não pagar o IVA.
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Eis o motivo pelo qual os mostos tem de baixar para implementar um sistema destes. É que se a carga de impostos for demasiado elevada é sempre compensador não pedir factura porque se deduz logo os impostos inerentes.
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Rb

Anónimo disse...

Bem, Joachim, em África ninguém pede facturas. Toda a gente foge aos impostos.... Excepto na África do Sul, que por acaso é mais evoluído do que os outros.
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Angola está agora a dar os primeiros passos para consolidar o sistema fiscal que vai permitir arrecadar mais receitas para poder valer áqueles milhões de gentes q icem na miséria.
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Seria útil andar por África algum empo, para perceber q a liberdade não pode ser confundida por selvajaria, e que liberdade sem responsabilidade é um crime.
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Hoje sente-se um controlo muito maior em angola por parte do fisco. E vai ser mais apertado já este ano com a introdução de impostos novos, como o IVA.
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Os países mais desenvolvidos do mundo tem sistemas fiscais eficazes. Porque é q Portugal deve continuar africanizado?
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Não pode. Só é justificável a fuga ao fisco se os governos tiverem impostos com taxas demasiado altas que impedem o bom andamento dos negócios, do investimento, do consumo e da poupança.
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Rb
Rb

Anónimo disse...

Mais chefi, vc acredita que para tomar um café vai precisar de se lembrar do seu número de contribuinte. Isso é ruído. Vai ver q a coisa não é assim.
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Espere para ver.
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Rb

zazie disse...

Estes cabrões, como ganham por saque, são capazes de perseguir quem anda a recibos verdes.

E esses, têm de declarar valores de tal modo elevados para a Segurança Social que nem compensa trabalhar.

É à conta desta merda que anda meio mundo com subsídio de desemprego e a receber menos de metade pelas empresas.

zazie disse...

Eu concordo com a cena dos sinais exteriores de riqueza. E isso foi chumbado no parlamento por todos. Porque têm as barbas de molho.

Agora esta perseguição a meio mundo, por cenas de caca, em que só falta andarmos com código de barras na nuca, nem pouco mais ou menos.

Fernanda Viegas disse...

Ricciardi você disse tudo. Em países ricos e civilizados é assim que acontece. Ora nós estamos a falar de Portugal, um país que antes de entrar no euro estava na cauda da Europa e depois de entrar no euro está em queda livre. O pequeno negócio, que ainda se aguenta à custa de pequenos milagres (fuga ao fisco) vai literalmente pró c....Mais RSI, mais subsídios de desemprego, mais miséria. Não peçam moral ao povo quando ele está de barriga vazia. Até já estou a congeminar montar uma tasquita na esquina, só p'ra passar faturas à malta: ó filhinho, leve meia dúzia pelo preço duma!

Anónimo disse...

Mas, Zazie, não existe perseguição. A ideia é boa. Ninguém vai obrigar a pedir factura. A ideia é que se a pedires podes deduzir parte desse valor nos impostos. Eu sempre me bati por isso. Se não quiseres dar o teu número de contribuinte nada acontece. Compras na mesma o bem, mas não podes beneficiar no IRS.
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É um falso problema. Só desta forma se pode avançar para m sistema que defendo há muito tempo, que é abolir todo e qualquer imposto sobre os rendimentos, seja IRS ou irc, e substituir as receitas por impostos sobre o consumo. O RA também defende isso, e bem. Porque se fores uma pessoa poupada, pagas muito menos impostos, porque só pagas se consumires.
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Agora, para este sistema ter êxito, tem de haver eficiência e cobrar bem os impostos de quem consome.
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Os comunistas não gostam deste sistema, eu sei, porque acham q os rendimentos dêem ser taxados fortemente principalmente dos mais ricos. Os liberais querem m sistema sem estado e portanto sem impostos para mitigar a miséria de outros. Esta nova via q defendo, reflecte a cobrança de impostos sobre quem pode consumir. Os ricos nunca o deixam de fazer, seja a taxa de imposto de IVA a q nível for. E os mais pobres podiam beneficiar das taxas reduzidas de IVA q eram estabelecidas para bens essenciais.
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Rb

Anónimo disse...

Ao acabares com o IRS, as profissões a recibo verde deixariam de pagar o q quer q fosse, excepto sobre o valor acrescentado que é a diferenca entre vendas e compras.
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Em suma, se a medida do governo não implicar descida das taxa de impostos sobre o rendimentos, será uma medida gravosa., como diz a Maria. Adicionalmente, se não houver cruzamento entre os rendimentos declarados no IRS e os depósitos efectuados em bancos tambem não vámos lá.
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Rb

Ricciardi disse...

Vejamos, eu compreendo o pessoal. Se podem ganhar dinheiro sem pagar impostos voltam-se quando os obrigam a pagar. Eu tenho um amio que é prof no estado e ganha o triplo do ordenado a dar explicações. Nao passa recibo a ninguém. Comprou agora um carro que lhe custou 120 mil Euros. Não paga impostos, excepto no seu salario de prof.
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Os advogados também não passam recibo. Muitos médicos também não.
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Em compensação temos os funcionários a pagar por todos. Não pode ser. Ou existe um sistema q tributa os sinais de riqueza, ou temos um sistema q tributa o consumo. Ora, se os políticos nao querem tributar os sinais de riqueza, então tem de avançar com a tributação do consumo, desde que eliminem o IRS e irc.
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Só os funcionários por conta de outrem é q pagam impostos. Nas empresas só uma pequeníssima parte depara lucros.
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Quer dizer os impostos cobrados são sempre pagos sobre os mesmos, e esses nao aguentam mais. Tem q entrar para o sistema quem foge e quem obtém rendimentos fruto do trafego.
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Rb

zazie disse...

Existe perseguição a quem anda a recibos verdes e ganha umas ninharias.

E esta cena serve para isso. Assim como o "convite" a fazer a declaração de IRS online.

Quem o faz, trama-se. Porque os tipos são toinos e à pata não cruzam dados.

O morgadinho já fez as contas aos escalões do IRS, com descontos obrigatórios?

Faça e vai ver que dá direito a achar-se que alguém pode trabalhar para ganhar 50 euros por ano.

Todas essas pessoas estão ilegais. E as outras no fundo de desemprego e a receberem por baixo da mesa das empresas onde trabalham. A receberem caca. De outro modo nem merece a pena.

zazie disse...

Não implica descida alguma!

Eles aumentaram, até.

Um caso de tal modo caricato que ninguém fala.

Porque só mesmo quem for palerma é que vai descontar para a segurança para pagar para trabalhar.

zazie disse...

Isto é assim: ou bem que há moralidade e comem todos.

Não havendo, eu estou do lado dos piratas.

Porque isto é saque e é acabar com o pequeno comércio em prol dos monopólios.

Fernanda Viegas disse...

O que diz faz todo o sentido Ricciardi e só um tolo não concordará. O timing escolhido é que me parece suicida. Não tenha dúvida que uma grande parte dos pequenos negócios vão fechar e a fila de esfomeados vai engrossar. A maior parte das pessoas depende do seu trabalho para viver. Estamos todos dentro de um barril de pólvora e o que estes tipos estão a fazer é de uma insanidade total. Veja o que se está a passar aqui na vizinha Espanha. É só o rastilho...

zazie disse...

Com o aumento anormal da electricidade e mais esta parvoeira que nem caça a caça grossa, o que é que estão à espera que aconteça.

Isto vai ficar bom é para a máfia e não é a de bairro.

sampy disse...

O Pedro Arroja passou uma vida de postagens a tentar explicar a asneira de se aplicarem conceitos e sistemas importados de culturas protestantes a países de matriz católica.
Adiantou alguma coisa?...

zazie disse...

A lei da declaração obrigatória para todos os políticos e a dos sinais exteriores de riqueza, sim- era uma boa medida.

Isto são contas de mercearia: vamos aos pequenos que todos juntos ainda fazem entrar mais carcanhol que se chatearmos a base de apoio.

zazie disse...

Por acaso, estava a pensar nisso. O PA pelo menos deu-se conta das diferenças e largou a cartilha.

sampy disse...

Ainda está para nascer o tuga que acredite na bondade de um governo. E é isso o que nos ajuda a manter a sanidade.
Mais cedo ou mais tarde, lá vem a repressão. E o tuga não se revolta (para desespero de comunas e afins). Mas faz-se contrabandista. E entra-se no jogo do gato e do rato. Que é o que acaba por dar gosto à vida. O tuga nasceu para forcado.

Fernanda Viegas disse...

Veja Ricciardi: "despedimentos coletivos aumentam 92% no primeiro semestre" foi a isto que conduziu a nova lei do trabalho; "(...)desvio colossal 1,5 a 2 mil milhões de euros este ano, para o ano outro tanto, decorrente da declaração dos cortes salariais da função pública", etc, etc, etc. Está tudo em cangalhas e cada mês que passa, pior vai ficando. Acordem porra! Vamos continuar todos bem comportadinhos em filinha p'ro inferno? Onde é que eu já vi esta cena? Pois foi, na segunda guerra, os judeus em filinha, em direção aos comboios da morte!

sampy disse...

É por isso que tugas e chineses estão condenados a entender-se: damo-nos bem com a economia da feira da ladra.

zazie disse...

Mas não nascemos para escravos. Devíamos era pôr esses e os espanhóis a trabalhar para a malta.

Fernanda Viegas disse...

Quanto à "ideia boa" Ricciardi, não existem ideias boas ou más. Existem pessoas boas ou más e estas que nos governam,são de má índole pela certa.

Fernanda Viegas disse...

Pois é Sampy, o Prof Arroja tanto falou, tanto explicou, tanto alertou, mas nada! Foi uma voz no meio do deserto. Releiam os posts dele de 2009/2010, está lá tudo escarrapachado. O outro ficou na história como o toninho do sermão aos peixes e este vai ficar na história como o pedrinho(não das teses)mas do sermão às pedras, com dois olhos.

Cfe disse...

"Comprou agora um carro que lhe custou 120 mil Euros."

Desses 120 mil quantos "mil" são impostos e quanto "mil" são o preço do carro ?

zazie disse...

Mas isto que dizes é absoluta verdade:

«Só os funcionários por conta de outrem é q pagam impostos. Nas empresas só uma pequeníssima parte depara lucros.
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Quer dizer os impostos cobrados são sempre pagos sobre os mesmos, e esses nao aguentam mais. Tem q entrar para o sistema quem foge e quem obtém rendimentos fruto do trafego.»


Eu apenas estou contra o saque aos recibos verdes e ao pequeno comércio.

Porque, uma boa parte da qualidade de vida dos países pobres, como o nosso, vem daí- de ainda ser possível ir ao café e jantar fora, sem precisar de ser rico, por exemplo

Fernanda Viegas disse...

Vejam estes títulos do Jornal de Negócios de hoje: "bancos voltam a cortar o financiamento à economia"; "banca portuguesa já deve mais de 60 mil milhões ao BCE". Pergunto eu: os bancos estão a ser recapitalizados para quê? Se não financiam a economia para que servem então? Ou será a nossa banca uma ganda máquina de lavagem dos dinheiros africanos, chineses, europeus e por aí adiante. A máfia deslocalizou-se, é a triste conclusão a que se chega.

joserui disse...

120k por um carro a dar explicações é obra... esse devia governar o país... devem ser umas explicações do catano...
Ò caro RB... quando o estado voltar a ser pessoa de bem, venha falar de facturas... até lá, estou com os piratas (citando a Zazie)... e eu era um idealista, um crente... numa palavra um tone... agora, digo-lhe uma coisa: estes trafulhas não baixam nada, só aumentam... quanto mais aumentam mais gastam e mais se governam... é patriótico não pagar impostos. E gerar riqueza de outra forma e devolver à sociedade de outra forma... eu achar!... -- JRF

joserui disse...

Estão a ser recapitalizados para pura e simplesmente não irem ao tapete... eu queria um negócio desses: lucros são meus, prejuízos são vossos... fónix que tenho mágoa de ter que concordar com BEs e cia lda, nesta treta... porque é verdade... negócio santo... -- JRF

muja disse...

Se me não engano, ouvi o Medina Carreira num daqueles programas que tem na TVI dizer que 10% da população paga 90% dos impostos...

E é lógico que a melhor maneira é pelos sinais exteriores de riqueza, pois então. E tem toda a lógica. Quem foge aos impostos por ser desonesto, não para guardar o dinheirinho debaixo do colchão para dias de chuva... Esse tipo de gente tende a querer exibir a riqueza.

Aliás, não é assim que se vem fazendo desde há muito tempo já, por todo o mundo? Não percebo qual é a dúvida...

Se os políticos não querem isso, bom, outra coisa não seria de esperar, não é? Mas só prova que é isso mesmo que é preciso!

joserui disse...

E outra coisa caro RB... as regras mudam a cada passo... constantemente... hoje implementava-se a lei não sei de quê que permite o regresso dos capitais... amanhã a lei não sei que mais que iria sacar 50% desse capital... sacar para quê? Para os trafulhas se governarem e continuarem a afundar a nação...
Nem casa pode ter caro RB... sem pagar uma renda ao estado... património que demorou muitas vezes gerações a ser construído é para alimentar estes trafulhas... enfim, é tudo muito lindo se a honestidade estivesse em cima... infelizmente, não está, pelo contrário, os piores exemplos é daí que vêem... -- JRF

Fernanda Viegas disse...

Ó José Rui não são 120K. O carrito, pelo preço deve andar um bocadinho mais. Mas que as explicações dão dinheiro, lá isso dão e limpinho.

Ricciardi disse...

Pois, quer dizer, também acho que os governos sucessivos nao tem sido uma pessoa de bem. E se se limitar a lançar as redes para apanhar mais impostos, sem baixar as taxas, nao vai dar certo.
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A coisa só funciona se se conseguir distribuir a contribuição de forma equitativa e ao mesmo tempo baixar as taxas para cada um. Se o que os move é a gulosice para sustentar a inépcia em cortar na despesa inútil e criminosa, pois então mais vale estar do lado dos piratas.
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Mas um pássaro disse-me q a ideia nao seria essa.
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Em suma, o governo tem de baixar imediatamente as taxas de imposto e ser muito mais rigoroso na cobrança efectiva aos que fogem.. Nao é admissível q existam castas isentas quando um governo fizer o esforço de baixar as taxas de imposto. Alias, a legitimidade moral do governo só advirá se o fizer. Naquela lógica, meus amigos, vamos baixar o que cada um paga, mas vamos por mais gente a pagar.
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Nao podemos continuar neste sistema q penaliza quem é cumpridor que são os trabalhadores por conta de outrem.
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Apesar de haver uma certa tradição na fuga generalizada, a coisa tem de ser arrumada para nao nos tornarmos numa Grécia aonde existem castas q nao pagam.
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Daí q, para mim, a melhor forma de conseguir uma melhor distribuição e abrangente no pagamento de impostos é através de impostos ao consumo.
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A taxacao do património é de difícil execução, a nao ser quando se o compra. É difícil porque existem mil e uma maneiras de fugir a isso. Ou colocando em nome de empresas, ou mudando a propriedade para a posse de entidades sediadas no estrangeiro que tem um enquadramento internacional q nos ultrapassa, ou porque o facto de se ter património nao quer dizer q se seja rico. Nao gosto da ideia de uma pessoa ter a vender uma casa muito valiosa e que muitas vezes esta na familia ha seculos, para pagar um imposto q o estado resolve inventar.
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É mais pratico taxar o consumo fortemente se se abdicar dos impostos directos sobre os rendimentos de salarios e lucros.
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Rb

joserui disse...

Caro RB... o consumo já está taxado fortemente e na cobrança tenho que reconhecer que o IVA é um departamento que funciona... mas já paga quase 1/4 do bem em impostos, é pouco?... não é.
E no tal carro de 120k, na Alemanha deve custar 80k... já nem é dupla tributação... é quadrupla... é um escândalo de impostos... por um lado é justo, porque se as explicações não pagam impostos, há que mamar a bucha... e eu que pago os impostos, tenho que mamar a bucha? Pagar em quintuplicado?... não sou filho de Deus? Não posso ter um carro de 120k porquê?... -- JRF

Ricciardi disse...

Eu, enfim, quando penso nestas coisas, vejo-me a mim. Como reajo com as coisas. Quer dizer, se me for mais proveitoso dizer ao empreiteiro q nao quero factura, faço-o de imediato.
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Portanto, se a ideia do estado se limitar a permitir a dedução de 250 euros no IRS, então q vão para a grande puta q os pariu. Pronto é isso.
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No fundo, são uns cabrões q nao fazem ideia q deduzir esse valor nao motiva alguém a pedir factura. É pois uma meia medida, agora que a li. Nem meia é. São 5% do valor das facturas com um limite de 250 euros.
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Ora bolas. Uma boa ideia mal executada é como ter um Ferrari e nao ultrapassar os 60km. Ou como ser gay numa festa de lésbicas.
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Rb

Fernanda Viegas disse...

Ou como ser pirata no meio de corsários...

Ricciardi disse...

Jrf, vamos ver, se o jrf pagar um IRS de 20% e se esse valor que a entidade patronal retém para entregar ao estado lhe for devolvido em salario, isso quer dizer q vai passar a receber mais 20%. Ora se o estado elimina essa receita de IRS que passa a ser receita do jrf, vai compensar isso com um acréscimo de uns 15% no IVA. Se vc continuar a gastar as mesmas coisas vai poupar cerca de 5%. Mas na verdade, se vc for poupado, se consumir menos, vai pagar ainda menos imposto. O estado, por seu lado, com esta medida, garante que maior número de contribuintes. Mesmo q cada um pague menos, o encaixe pode ser maior.
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E isto pode ser bom. Porque incentiva a poupança, sendo q a poupança de uns é o investimento de outros.
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Rb

Ricciardi disse...

Olha, esse carro tem 4000 cm3 e uns 380 cv. A gasolina. Só vejo disso em luanda. Aquilo lá é tudo carrinhos com 4000 cm3. Mas a gasolina la custa 50 cêntimos. Mas parece q em Portugal também se pode ter desde q se fuja bem aos impostos e nao haja qualquer tipo de problema em apresentar uma declarações de IRS 4 vezes inferior aos depósitos q se fazem nas contas bancarias.
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Paga um imposto de circulação de 900 euros. E a mudança dos pneus custa 2 mil euros.
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Rb

Ricciardi disse...

Olha, só para veres a diferenca. Eu tenho emigrada em franca uma pessoa que foi empregada domestica. Já esta lá há uns 20 anos. Vem sempre visitar-nos. Pois bem, ela tinha emprestado dinheiro a um primo de Portugal. Passados uns dois anos o primo pagou o empréstimo. Ela depositou esse dinheiro na sua conta bancaria. No fim do ano, o fisco francês intimou-a a justificar porque é que tinha depósitos superiores aos rendimentos declarados. Ela justificou. Mas se nao tem forma de justificar, paga pela diferenca.
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Isto nao tem nada q saber.
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Rb

Bmonteiro disse...

Porque não se alarga isto ás facturas de electricidade/EDP?
Será por ser gerida por um tipo da seita ex-ministros?
"O que a EDP me paga, não se repercute nas facturas de electriicidade».
Confessa Sexa Sumidade Ali Mexia no DN.

CCz disse...

Eheh qualquer dia:

Sempre que um carro ateste o depósito de combustível, a matrícula e o NIF do pagante tem de ser reportados à autoridade tributária.

Vivendi disse...

convido todos aqueles que defendem o estado centralizador e burocrático a fazer esta tatuagem:

http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/07/tatuagem-da-moda.html

Fernanda Viegas disse...

"É uma pressão justa porque obriga aqueles que fogem a pagar impostos? É. E o governo até pode dizer que quanto mais cobrar aos que fogem, mais depressa baixará os impostos aos que pagam. Não é verdade. Quando a DGI começou a apertar a malha à evasão fiscal, com Paulo Macedo, disse-se o mesmo. Quase dez anos depois, a pressão fiscal está ao nível mais elevado de sempre. A despesa nunca desceu; pelo contrário: quanto mais o Estado arrecadou, mais gastou". Camilo Lourenço

Anónimo disse...

Tanta patetice, tanta.

A verdade nua e crua é que estamos simplesmente fodidos. Cantarolem o que quer que vos aprouve.

De vós, de todos, o Populaça de sempre. Cretinos!!!

Cfe disse...

"É uma pressão justa porque obriga aqueles que fogem a pagar impostos?"

Falácia.

Quem é que não pode fugir aos impostos em Portugal?

Os funcionários Públicos. Porque o chefe jamais pactuaria com a fuga, não é mesmo?

Falso. Os salários dos funcionários públicos em Portugal são ajustados para valores que se possa fazer a recolha dos impostos.

Alem do mais é um jogo de soma zero porque o dinheiro vai e vem na mesma tina. Quem paga impostos em Portugal é o setor privado, chame de IVA, IRS, ou IRC.

muja disse...

Pois são. São são... Olha o ajuste que levaram este ano.

É cada teoria que faz favor...

E os funcionários públicos não pagam IVA também? Ou também é ajustado no salário?

Cfe disse...

O IVA é uma parcela tomada pelo estado diretamente do preço do produto. Acham uma razão e dizem "isto é meu".

Existem áreas de negócio onde pode-se acrescentar essa percentagem ao preço satisfatório (para os interesses da empresa) Mas na maior parte dos negócios isso não é possível e como existe um nível ótimo de preço a percentagem arrecadada pelo estado pode ser total ou parcialmente obtida a custa dos lucros da empresa.

As grandes firmas normalmente, se expostas a concorrência, fecham porem as PMEs lidam com o problema de participações cruzadas com patrimonio da pessoa física etc.

O que eu quero dizer? Que muitas vezes fugir ao IVA é a única maneira das empresas permanecerem abertas, de manter seus próprios postos de trabalho.

Cfe disse...

É uma ilusão julgar que o IVA é pago pelo cliente como se fosse uma receita a parte: não é. Pode ser nas empresas que exploram monopólios ou forneçam ao estado mas no dia a dia das empresas não protegidas os impostos-qualquer um- são uma parte retirada ao seu lucro.

Outra coisa: quando os funcionários públicos começaram a pagar impostos seus salários foram reajustados para tal. Como o poder de compra deste ano é maior do que na altura em que se decidiu isso, no final dos anos 80, então estes não são prejudicados em relação a seus proveitos originais considerando como nível ótimo aquela altura.

Cfe disse...

Qualquer pessoa que trabalhava no privado nos anos 90 verificou a transição duma economia que paga 30 ou 40% dos impostos nominais para outra em que se pagava 80 a 90 % na primeira década deste século. O crescimento de muitos preços após o euro foi financiado pelo dinheiro fácil dos empréstimos.
Daí a sensação generalizada de que na época do escudo o dinheiro "rendia mais"... pois rendia.

Agora que acabou o sistema que permitia insuflar os preços tem-se que desmontar outro sistema: o que obriga os preços a manterem-se artificialmente altos.

muja disse...

O crescimento de muitos preços após o euro foi financiado pelo dinheiro fácil dos empréstimos.

Pois. Ou então pela simples ganância. Que é que o dinheiro fácil dos empréstimos tem que ver com "arredondar" o preço do café de 50 escudos para cem ou cento e vinte, como aconteceu na altura?

Mas quer dizer, então são as empresas que pagam o IVA? O IVA é lucro retirado às empresas? Coitadinhos, parte-se-me o coração de pesar pelo lucrinho que as empresas perdem...

O IVA não é uma parcela, é uma percentagem aplicada. Não é um "bocado" do preço. É um acrescento ao preço. É uma diferença subtil mas importante. Em teoria, seria perfeitamente possível pagar apenas o preço real (custo + lucro) do produto ao comerciante e pagar o IVA do que se consome todo no final do ano como o IRS. Seria exactamente a mesma coisa.

Ora aumentam o IVA de 20 para 23 por cento, e eu não pago mais, mas as empresas é que perdem? Pois é... Tá bem abelha. Os preços nem sobem nem nada... Quanto muito, isso acontece agora porque estão à rasca e compra-se muito menos. Em poderem, a ver se não põem isso e muito mais em cima do cliente.

Grande parte da iniciativa privada andou a chular estes últimos anos todos. A mamar da vaca gorda. Especialmente comerciantes. Agora que acabou ganem. Mas é caso para perguntar o que fizeram ao dinheiro que mamaram? E porque é que os salários que andaram a pagar não aumentaram, quando só agora é que as coisas apertam?

Pensa-se em tudo, menos nas pessoas... As empresas não são pessoas.

Ricciardi disse...

As empresas pagam IVA pelo Valor Acrescentado (IVA das vendas - IVA das compras+serviços, isto é, pela diferença ou margem liquida.
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O consumidor final paga TODO o IVA e não tem direito a deduzir um centimo... excepto agora q vão passar a poder deduzir uma merdice no IRS.
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Rb

Cfe disse...

hehehe.

Como todo o respeito vc não entende nada de formação de preços.

O cliente paga o preço do produto a que é obrigado ou que acha justo. No caso do primeiro geralmente - ditado na calada dos gabinetes - não há maneira do cliente evitar o pagamento a não ser que não consuma o caso da eletricidade é paradigmático. No caso do segundo ele vai procurar na concorrência preços mais baixos e aí que o IVA come os lucros. Ora esse fator exterior as empresas - incontroláveis por razões económicas sociais e culturais - obrigam as PMEs a se ajustarem baixando os lucros para alem do necessário a sua sobrevivência. Muita gente anda por aí a pregar que uma empresa que só viável a custa da evasão fiscal não tem razão de existir: muito bem é uma opinião. Mas daí desensaquem lá o dinheiro do bolso para aguentar as prestações sociais de apoio a pessoas que são por natureza empreendedoras.

Após a introdução do euro foram tomadas muitas medidas de combate a evasão fiscal. Ora em muitos setores foi sim possível aumentar os preços e conseguir ir buscar ao cliente porque este em sua acepção paga tudo o que está na empresa desde o piso do chão ao logotipo nas camisas não só o IVA... É o lucro que é repartido por IVA IRC IRS Seg. Social etc. Isso fica patente nas alturas em que administradores de certas empresas foram condenados por não pagar o IVa justamente por escolherem pagar os funcionários em vez do estado.

Cfe disse...

Vc fala do café... ok. Nunca trabalhei no setor nem tenho nenhum tipo de interesse.

Explique lá porque então o setor é menos rentável hoje do que antes do euro.

Cfe disse...

"As empresas não são pessoas."

Aí são sim senhor.

A que se refere quando diz "empresas"?

A uma Brisa ? Uma EDP ? Não brinque isso é gente do regime, do império, das negociatas.

Empresas em Portugal são as PMEs que tem os donos pertencentes a classe média e arriscam patrimônio pessoal.

Cfe disse...

Riciardi

De onde vem o dinheiro para pagamento dos salários seg. social destes taxas e demais impostos na empresa onde trabalha ?

Não é do cliente ? O IVA apenas é mais fácil de identificar...

PS: estou com um problema na tecla da vírgula

Cfe disse...

"Mas é caso para perguntar o que fizeram ao dinheiro que mamaram? E porque é que os salários que andaram a pagar não aumentaram, quando só agora é que as coisas apertam?"

Não sei se reparou mas os salários aumentaram e muito nos ultimos anos. E os melhores profissionais exigiam sempre que parte dos salários não fossem declarados: era isso ou adeus mão de obra.

Ricciardi disse...

Cfe, mas o ponto nao é esse. O dinheiro vem sempre do cliente. Seja para o q for. No caso do IVA, a empresa é um substituto fiscal. Quer dizer, apenas recepciona o dinheiro que é do estado e tem de devolve-lo. É uma cadeia de taxacao do valor acrescentado aonde o consumidor final paga tudo. Os lucros nao são afectados em termos contabilisticos. Seja o IVA a 1 ou a 50%. Precisamente porque o IVA é um dinheiro q nao é da empresa.
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A questão Dos preços em Portugal é coisa muito interessante e merecia m estudo a sério. Vejamos, nao há preço q dependa de nos próprios. Quer dizer, as coisas verdadeiramente importantes nós importamo-las.
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As matérias primas, o petróleo, a energia, o gás, os satélites... Enfim, a economia está demasiado dependente dos bens importados essenciais. De forma q nao é possível fazer baixar os custos de contexto em Portugal. É por esta razão q eu sou contra reduções salariais num pais como o nosso. Precisamente porque os preços nao acompanham a procura. Os salarios podem baixar mas s precos imporantes nao baixam na mesma proporca. Os preços em portugal são fruto da oferta q nao dominamos minimamente.
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Ou seja, nao investimos na substituição de importações e independência energética e, por outro lado, a economia grossa tem sido dominada por monopólios, agora privatizados. Quer por um lado, quer por outro, os preços são determinados pela oferta. O que é uma porra. Porque nunca baixam pelas circunstancias do nosso mercado. Além disso, a moeda nao ajuda nada.
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O governo devia ter prioridades e uma estratégia para o pais. A prioridade nao é fomentar o investimento privado na saúde ou na educação. Nao. Isso é desviar recursos que deviam ser usados para outros fins.
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O governo devia era convidar os privados a substituírem as fontes de importação. Nomeadamente na energia. O nuclear, por exemplo. Os ppelines de gas próprios para o magrebe. A industria automóvel devia ser incentivada. até já temos algum know how.
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Que pena o UMM nao ter continuado. Que pena já nao produzirmos as Casal Boss. Esta industria representa muia importação. Maquinas agrícolas. Estamos mais ou menos em nas maquinas industriais pesadas . Mas eu acho que os governos tem a obrigação de dar o pontapé de saída e convidar os privados a investir em determinadas áreas q ns interessam. Mas para isso nao pode dar sinais contrários. Nao pode motivar os empresários a investir na saúde ou na educação. esses sectores satisfazem bem o pais. Mas esta a fazê-lo por ideologia, e sem sentdo económico-estratégico. É ver tipo do pingo doce lá com os investimentos em clinicas.
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São investimentos q esgotam recursos e q nada trazem de bom a Portugal.
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Rb

Cfe disse...

Ricciardi,

Concordo em relação a sua estratégia de desenvolvimento.

Penso que não estou me fazer entender: num país como Portugal onde o consumo não é em escala, onde o mercado interno é pequeno e a oferta é sobre-dimensionada não pode haver um imposto como o IVA (ainda mais nessas percentagens) pois em todos os setores onde houver concorrência haverá a tentativa de fuga ao fisco e numa altura como esta em que todas as empresas fraquejam das pernas a diferença do imposto no preço final provocará perdas de receitas necessárias a solvabilidade do negócio.

Todos os comentadores aqui olham pelo prisma da legalidade e nisso estão certos só que o mercado não define o preço por aí mas pela capacidade de pagamento que possui. A questão - e não vou afirmar isso com ranço de ninguem aqui - é que podendo pagar menos todos, ou quase, irão optar por não pedir fatura principalmente quando o bem for de grande valor.

Quando o governo taxa um bem que faz com o preço final seja insuportável para o consumidor teremos o esmagamento das margens. Os grandes grupos dispõe de confortáveis apoios, a vista ou encapotados, o que faz com seus custos sejam diluídos e possível pagar os encargos previstos na lei, já nas PMEs não se passa o mesmo.

Eu não quero parecer fazer um juízo de valor do certo e errado, de legal ou ilegal limito-me a transmitir o que vivenciei antes de sair de Portugal. As regras eram essas e agora tenho conhecimento que é pior.Obviamente que o que digo não é assim em todos os casos: por exemplo há uma fuga generalizada no setor de serviços mas no que tange a bens físicos esse aperto já começou a anos, mesmo antes da implosão de 2009.

Cfe disse...

Esqueci de perguntar: Se é assim como diz porque a falta de recebimento da fatura não implica a suspensão de pagamento do IVA ?

Ricciardi disse...

Devia implicar. O IVA devia ser pago por recebimento. É um crime fazerem pagar facturas q nem sequer foram pagas pelos clientes.
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Rb

muja disse...

Olhe, o porquê do sector não ser tão rentável como antes do Euro não sei. Mas impõem-se duas perguntas:

Quem é que diz que não é mais rentável?

O que fazem ao dinheiro que ganham? Investem no negócio ou em mercedes?

Uma coisa é certa: que o preço aumentou, aumentou. O café é apenas o mais escandalosamente visível. Não estamos a falar de uma inflação de 5 ou 10 por cento, mas de 100 ou mais.

Mas diz V. que os salários aumentaram. Bom, uma das coisas que o aumento tem de cobrir necessariamente para ser aumento real, é a inflação. Ora não estou ao corrente que se tenham aumentado os salários em 100 ou mais por cento de antes para depois do Euro. E, no entanto, o preço do café (entre outras coisas) aumentou nessa proporção.

Portanto, as coisas não são bem como diz. A não ser que tenha explicação para isto.

Mas eu tenho: ganância.

Quanto ao mais, o Rb tem mais que razão como é lógico. Não há estratégia. O que há é táctica. Eleitoral.

Cfe disse...

Mujahedim,

Pegou num exemplo não representativo do todo portanto o fato do café ter aumentado não significa que a inflação fosse isso que supõe. As refeições, por exemplo, não aumentaram nessa proporção. Portugal é mesmo um exemplo nessa matéria em termos de relação qualidade/preço.

Quem me diz que são menos rentáveis são amigos e familiares que trabalham no setor. A culpa é não só dos impostos mas tambem das exageradas regras fito-sanitárias.

A questão do reinvestimento dos lucros é da conta exclusiva dos proprietários dos negócios. Um negócio deve servir para não só para retirada de um pró labore como para retirar o lucro tambem. Se compra um mercedes e não descapitaliza a empresa não vejo porque não tenha o direito de o fazer e não veria problema mesmo que descapitalize com o intuito de fechar sem dever nada a ninguem

Terá provavelmente conhecimento de que a maior parte da restauração portuguesa sofreu uma intervenção de fundo nos ultimos anos. O motivo porque os comerciantes o fizeram foi pelo que referi: são negócios de família e não querem perder o pouco que tem.

Eu por exemplo, noutro ramo que não esse, perdi a paciência, fui criticado na altura pela maluquice mas não me arrependo.

Cfe disse...

Olhe, nunca tive nenhum mercedes nem bmw ou algo que se pareça, nem comprei nenhuma vivenda como as que pululam como cogumelos por aí.

As maior parte dos pequenos empresários que trabalhavam para o mercado interno está arrependida de gastar recursos e tempo para os atuais resultados pífios.

Cfe disse...

A segunda pergunta que faz transmite a ideia, corrente em Portugal, que do investimento decorre a rentabilidade mas isso não é verdade. Julgam que a posse dos meios levará obrigatoriamente a bons resultados desde que não faça nada excêntrico.

muja disse...

Epá, Cfe

Eu peguei naquilo que vi e que se vê. E a verdade é que V. dá voltas e voltas mas não explica porque carga de água é que o preço aumentou o que aumentou. Porque aumentou.

Dizer que é caso isolado e não sei quê, é muito bonito, mas porque diabo é que haveria de ser? Se aconteceu com o café, porque não há-de ter acontecido com muitas outras coisas (que aconteceu)?

Olhe, a confiança e os três, só se perdem uma vez. E esses tipos, para mim, perderam-na.