11 junho 2012

sem comentários

Um estímulo na economia portuguesa adequado e inteligente, que levasse uma parte substancial dos 800.000 trabalhadores ao mercado de trabalho, provocaria um efeito multiplicador  que colocaria a economia nacional a crescer entre os 4 a 4,5%, podendo, deste modo, pagar confortavelmente a sua dívida pública e baixar o défice para cerca de 3%.
Professor /investigador Domingos Ferreira, no Público de hoje

PS: Em Portugal, ninguém tem de justificar o que diz a ninguém.

21 comentários:

Lionheart disse...

E quem é que financia isso? Com que juro? Mesmo países que pagam juros significativamente mais baixos do que Portugal (por serem zonas de refúgio) não se podem endividar para lançar programas de infraestruturas, pois no momento em que o façam têm de pagar um juro mais alto no mercado. A solução passa por recorrer a fundos de investimento e lançar produtos financeiros para que as pessoas que têm poupança invistam na estratégia de crescimento, uma vez que nesses países o juro dos depósitos a prazo está muito baixo. Mas mesmo esses andam a "apalpar", porque não é certo que haja interesse suficiente para arranjar capital para começar as obras.

Filipe Silva disse...

Mas como é realizado o estimulo? por quem? onde?como?

O que se lê nas entrelinhas é que este quer mais investimento do estado, ou melhor despesa, já não chegou os últimos 15anos de fazerem exactamente isto, e que nos trouxe aqui.

Einstein dizia que "insanidade é fazer a mesma coisa várias vezes e esperar um resultado diferente".


Por professores como estes é que estamos onde estamos, e continua a comunicação social a dar tempo de antena aos que nada percebem do que se passa e de como chegamos aqui e muito menos de como sairmos do atoleiro que pessoas como este sr nos colocaram

CCz disse...

É nestas alturas que no twitter costumo acrescentar a textos deste calibre a velha frase "#Arroja rules".

Posso não concordar com parte do que Pedro Arroja escreve. Contudo, quando leio estas barbaridades, por momentos capitulo, atiro a toalha ao chão e entrego-me: Arroja rules

Eduardo Freitas disse...

O que será que este senhor investiga e (horror!) o que será que ensina?

Vivendi disse...

As recessões servem para limpar o mercado dos excessos do passado. Quem não entende isto não entende nada de economia.

sampy disse...

"Um estímulo na economia portuguesa adequado e inteligente".

A minha vizinha diz que há uma palavra em latim para isso: fellatio.

Vivendi disse...

Vejam aqui o que é um economista a sério.


http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/06/huerta-de-soto-explica-crise-do.html

José Lopes da Silva disse...

Na verdade, este professor recomenda o mesmo que o Pedro Arroja já indicou aqui: o "estímulo" seria dado pelo proteccionismo e pela desvalorização da moeda, e por uma liderança política personalizada. (A diferença é que o professor não explica convenientemente a sua ideia.)

Filipe Silva disse...

E continuamos a apostar no planeamento central, é do Banco Central, é do governo, deixar o mercado funcionar isso é que não.

O socialismo não funciona, nem ninguém tem capacidade de antecipar, prever todos os impactos de determinada medida tomada por um grupo fechado num gabinete, a URSS já demonstrou que planeamento central não funciona, mas o Ego destes ditos especialistas não permite aceitar isto, tem de ser eles a resolver o problema, eles estão certos e o a realidade (o mercado) errada.

A teoria austriaca explica o que se esta a passar e o que se deve fazer para que a prosperidade regresse, mas enquanto o socialismo, keynesianismo e os politicos forem quem manda, vamos continuar até ao estoiro final

Pedro Sá disse...

Qual socialismo ou keynesianismo...é algo muito mais antigo que isso...a de que é através da política que tudo acontece e se faz...para ajudar a festa como bem diz o PA em Portugal há muito a tendência para querer responsabilizar os governos por tudo.

lusitânea disse...

Falta o Boaventura com um seu "estudo" que demonstre como é bom para o "PIB" importar-se a rapaziada africana, especialmente a "doente" e de quanto se ganharia com esse duplo "salvamento" e já agora "animação"...
Todos logo devidamente "nacionalizados" para não fugirem para mais ninguém...

lusitânea disse...

Como só cá temos por aí um milhão e andamos mal, quantos milhões mais serão necessários?

Fernanda Viegas disse...

Filipe Silva infelizmente o que constatamos nos dias de hoje é que a realidade(mercado) também é manipulada pela dita mão invisível, que afinal não é assim tão invisível. Ora, não será preferível termos o "inimigo" à nossa frente e derrubá-lo, caso seja preciso, a lutarmos contra moinhos de vento?

lusitânea disse...

Eu sou "mercado" e sendo "mão invisível" vejo o "socialismo" a delapidar as minhas aplicações finançeiras com cada vez mais impostos, taxas e tudo para quê?Salvar o planeta..., combater as desigualdades e diferenças e andamos nisto há anos e anos e cada vez temos mais para salvar...
Agora falta pouco para nos vermos cara a cara.Os invisíveis e os visíveis...

lusitânea disse...

Estão a ver no que deu o 25 de Novembro mal resolvido?Dezenas de anos de pura perda...

Anónimo disse...

O jornalismo tuga está a este nível...


lucklucky

Filipe Silva disse...

O único manipulador do mercado é o Estado, ou melhor os planificadores centrais.

Quem criou o sistema financeiro que hoje temos? não foram os ditos politicos?

O mercado nada tem haver com o que ocorre hoje em dia, o price discovery já não existe, os fundamentais da economia já não interessam para nada, o que interessa é o que os Bancos Centrais fazem.

A economia está de tal maneira desiquilibrada que o seu reequilibrio levará a uma depressão, claro que mais cedo ou mais tarde terá de acontecer, quanto mais tarde pior.

É como a austeridade, esse mito urbano, já não tenho muita paciência para aturar economistas keynesianos, neo-keynesianos, socialistas, comunistas, e companhia.
Não tem noção do que se está a passar, engraçado que os que avisaram do que aí vinha nunca são convidados aos programas da TV (ou muito raramente)


Os tempos que se avizinham vão ser muito interessantes.

zazie disse...

Que bancos centrais?

Quem é que financia, são os bancos centrais ou os comerciais que emprestam aos centrais?

V.s nem o mais básico do sistema financeiro conhecem.

Papagueiam tretas à americana quando a FED é privada e manda no Estado

zazie disse...

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=f7cJ_ZBiU-I

muja disse...

A compreensão não vai além dos "mercados", zazie.

Eles contentam-se com isso. A dinheiro chega a essa entidade mística e, pronto, não é preciso segui-lo mais.

Curioso que antes da crise, os "mercados" chamavam-se "investidores". Ao contrário de um "mercado", um investidor tem nome, cara e conduta.

Todas essas teorias económicas são tanga, na medida em que assumem um mercado ideal. E mesmo para mercados ideais, nem sempre são totalmente compreendidas. Mas, mesmo que fossem, os modelos estão completamente desadequados à realidade.

Percebe-se mais de economia, ou melhor dizendo, dos modelos que poderiam ser aplicados à economia, em faculdades de ciências da computação do que em faculdades de economia. Os economistas sofrem do mesmo mal que os psicólogos: pegaram numa ciência essencialmente empírica e começaram a teorizar e, pior, a aconselhar mediante as teorias que engendram, e que não têm qualquer base experimental que as sustente.

muja disse...

Isto para não falar da panelinha que os grandes economistas, os "de referência", fazem com os chamados mercados - leia-se, investidores - dos quais recebem avultadas somas em troca de certos "artigos" e "opiniões".