17 maio 2012

paradigma


Agora que a crise do euro veio pôr a nú a clivagem, nalguns casos profunda,  que existe entre os países do norte da Europa, de cultura predominantemente protestante, e os países do sul da Europa, de cultura predominantemente católica, existe também a oportunidade ideal para analisar aquilo que caracteriza cada uma dessas culturas e para compreender por que é que as ideias e as instituições que são adequadas a uma se mostram inadequadas a outra.

Para conhecer cada uma desta culturas e as confrontar é conveniente dispôr de um paradigma, uma ideia ou filosofia geral que possa servir de matriz ou referência a cada uma desta culturas, e a partir da qual as respectivas diferenças sejam facilmente deduzíveis. Na minha consideração, o melhor paradigma que encontrei, no sentido de ser um paradigma realista, é o de olhar a cultura católica como uma cultura feminina e a cultura protestante como uma cultura masculina.

Na realidade, umas das características principais da Reforma protestante foi a abolição do culto de Maria, e a sua concentração exclusiva no culto de Cristo. Com a Reforma protestante, Maria desceu do altar em que a cultura católica sempre a colocou e, com ela, desceram todas as mulheres. O culto passou a centrar-se na figura de um homem - Cristo - enquanto nos países católicos o culto continua a centrar-se na figura de Maria (como o último dia 13, em Fátima, mais uma vez demonstrou).

Apeando Maria do altar, o protestantismo tornou a mulher igual ao homem, mas o movimengo foi feito de cima para baixo, e tornou o homem, na pessoa de Cristo, a figura central da sociedade. Foi esta transformação que conferiu às sociedades de influência protestante o seu carácter masculino. As referências de comportamento são as referências masculinas e as mulheres comportam-se tendencialmente da mesma forma que os homens, e segundo os padrões masculinos.

Nos países que conservaram a tradição católica, as mulheres, na pessoa de Maria, permaneceram no altar, um altar que as coloca acima dos homens. Nestas sociedades, as referências de comportamento são femininas e os homens, por educação e cultura, tendem a comportar-se segundo os padrões sociais vigentes, que são padrões femininos.

Portugal, por exemplo, é tipicamente uma figura de mulher, no sentido em que a cultura popular é uma cultura distintamente feminina. Pelo contrário, em países como a Alemanha ou os EUA, encontram-se culturas masculinas, no sentido em que as referências do comportamento social são referências típicas do comportamento dos homens.

No post seguinte, ilustro esta diferença com o comportamento do assédio, um comportamento que é criminalizado nos países protestantes, mas não nos países católicos. A razão é que, como procurarei demonstrar, o assédio é um comportamento distintamente feminino, o que, numa sociedade masculina, o torna um comportamento anormal, um comportamento de mulher numa sociedade de homens - e daí a sua criminalização. Pelo contrário, numa sociedade feminina, o assédio é socialmente aceite porque é um comportamento normal, um comportamento de mulher numa sociedade feminina.

54 comentários:

Textículos disse...

Dutch austerity package details leaked, spending power cut by 2%

Taxation:
An increase in value-added tax from 19% to 21%
First two income tax bands to be cut by 0.4 percentage point
Employers to pay an extra 16% tax on salaries over €150,000
Tax on tobacco and alcohol to go up
Bank tax to be doubled
Tax increase on theatre tickets reversed

Housing market:
No tax relief on new interest-only mortgages
Help for starters on the housing ladder

Employment and benefits
The state pension age to go up to 66 in 2019 in stages
A two-year pay freeze for civil servants and teachers but not hospital staff
An end to the tax break on employee travel costs
Employers to pay first six months of unemployment benefit
Redundancy pay to be maximised at half a year's salary, procedures to be simplified
Redundancy pay to be used for retraining and finding a new job
Golden handshakes cash over €531,000 taxed at 75%
No help with childcare for households earning over €125,000
Household income check for benefits to be scrapped

Healthcare:
Own-risk fee to go up from €220 to €350 a year, compensation for low incomes
An introduction of a €7.50 a day fee for hospital stays
Zimmer frames scrapped from basic health insurance package
Patients to pay 25% of hearing aid cost
Personal assets to have greater role determining residential care and home nursing costs
Cuts on personal healthcare budgets, mental health service fees to be reduced

Other measures:
Football clubs to pay part of policing costs
Tax break on green investments to remain
Local councils and waterboards to bank with treasury, not commercial banks
Animal cops scrapped
Court fee increases scrapped
Extra spending on public transport, nature and education

Anónimo disse...

O texto explica a crise da Europa de acordo com o modelo: Norte/rico; Sul/pobre e depois passa para a explicação dicotómica: Norte/Protestante/Masculino por oposição ao Sul/Católico/Feminino... Subentende que o exacerbar do modelo feminino no sul católico tem como consequência a pobreza e a crise desses países. Errado. Já antes da dicotomia existir - Norte da Europa/Protestante e Sul/Católico -, i.é, quando todos estes países eram Católicos, o norte era mais rico e próspero que o sul.

Vivendi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vivendi disse...

As mulheres do norte comparadas com as do sul parecem desprovidas de emoções.

Prof., não basta associar a religião à diferença cultural.

Nas diferenças culturais o tempo (calor/frio) interfere e muito nas realidades existentes entre norte e sul.

zazie disse...

Esta´tudo bêbado sem precisarem de sair de casa...

marina disse...

provavelmente as prots não sabem lidar com piropos , apesar de virem aos molhos atrás do latino zézé camarinha.. mas acho que tem mais a ver com os amaricanos levarem tudo aos tribunais , lembro-me de ter lido algures os mais estúpidos processos e eram lá nas américas , a terra do assédio como negócio.

Anónimo disse...

A explicação é ridiculamenet machista.
A Grécia não tem uma cultura católica e será o prmeiro país a cair nesta guerra de mercados.

Anónimo disse...

"As mulheres do norte comparadas com as do sul parecem desprovidas de emoções."

Quem escreveu isto só pode ter levado tampa de alguma sueca.

Vivendi disse...

fui eu que escrevi...

e errou!

e escrevi a palavra "parecem"

aliás nunca fui muito de cortejar esse tipo de bacalhau. sem grande convivência mesmo. apesar de haver nórdicas lindíssimas.
já as inglesas é fisch & chips.

Os meus gostos e vivência vão mais para as latinas, as tropicais, as bonecas de leste e japonesas!

E claro a minha maior preferência é a minha mulher.

Anónimo disse...

E não será pelo clima?
Império Romano;
Domínio Ingles;
Agora, mais a Norte?
Monnti

André Miguel disse...

Há tempos ouvi a história de um professor da Univ. de Évora que levou um colega alemão a conhecer o Alentejo, uma questão do mesmo deixou-o atónito:
- Não há mulheres nesta terra? Ou os homens são todos solteiros? Passam o dia nas tabernas a beber ao balcão.

zazie disse...

É verdade, o PA que não manche o cv de candidato a déspota à conta de erros.

O nu é como o cu, não levam acento.

Zephyrus disse...

Já no séculos XIX os estrangeiros ficavam admirados quando visitavam os campos portugueses. As mulheres trabalhavam... e os homens bebiam!

Zephyrus disse...

No povo português a mulher manda na casa. Trata o marido como uma criança que precisa de orientação. Isso vê-se nas consultas no São João. Quando um homem está casado e doente, é muito comum ser a mulher a descrever os sintomas e a responder às nossas perguntas... enquanto o marido fica calado! Afinal, deveria ser o doente a descrever os seus sintomas! E são as mulheres que dão a medicação aos maridos, controlam a dieta, os horários! Eles são uns incapazes! Era o que mais faltava ser a minha namorada a dar-me alguma medicação ou a controlar a minha dieta! Mas no povo isto é muito comum, as mulheres são uma espécie de mãe e os maridos umas crianças a precisar de um adulto que tome conte deles!

Zephyrus disse...

Quando vejo feministas alfacinhas aos berros a dizer que as mulheres são descriminadas em Portugal fico furioso. No povo, quem manda é a mulher. Por muito que o homem se arma em «patrão da casa» nas tascas e nos cafés da terra... tudo não passa de fogo de vista.

Zephyrus disse...

Aliás, o povo descrimina os rapazes. Não é por acaso que hoje em dia há mais raparigas nas universidades, especialmente em cursos de média elevada como Medicina. A descriminação começa em casa. A filha (ou as filhas) é preparada desde cedo para ir para a universidade. Na escola, perante as professoras, as «meninas» são beneficiadas pelas avaliações ditas continuas, de comportamento, participação e atitudes. Os rapazes são muito prejudicados por este sistema,muito em particular na escola pública. No povo constato isso. As raparigas estudam, os rapazes não.

Zephyrus disse...

Ainda me matam com estes comentários. Mas reparem. Em Portugal o número de mulheres no Superior supera largamente o número de homens. E a diferença em muitos cursos tem-se acentuado. No Porto há já quem proponha quotas para homens no curso de Medicina. E a diferença deve-se a isto: os rapazes são descriminados nas escolas públicas e dentro das familias do povo, normalmente, as mulheres são preparadas para estudar e os homens não.

Zephyrus disse...

O facto das mulheres estarem a começar a dominar o Ensino em Portugal levanta muitas questões. A neurobiologia prova que há diferenças comportamentais entre homens e mulheres que resultam de diferenças neuroanatómicas e neurofisiológicas.

Quantas mulheres figuram nas listas de grandes nomes da Química, Física, Matemática, Medicina? As excepções não confirmam a regra. A diferença dever-se-á a uma descriminação imposta às mulheres? Ou será que por trás desta realidade estão razões de ordem biológica?

Poderá o país ir longe nestes campos quando o sistema estiver dominado pelo sexo feminino com uns homens «de saias» pelo meio?

Zephyrus disse...

Metam um bom aluno, rapaz, numa turma de raparigas, em Portugal. Não tardará muito para que elas o destruam, com o apoio da maioria das professoras.

Anónimo disse...

Tratar Portugal como uma unidade sociologica é um disparate. Do ponto de vista sociologico Portugal não é um país, são 2, vá lá, talvez até mais, uns 4 ou 5.
O norte é muito diferente do sul. Trás os Montes tem particularidades unicas, o mesmo se diga do Algarve e das ilhas.

Um bom exemplo para ver isto é o que ocorre com as taxas de suicidio, altissimas no sul, baixas no norte. As expressões culturais, efusivas e alegres no norte, melancolicas no sul. E pelo clima até se propciaria que fosse ao contrário

Quanto à Alemanha, a Alemanha não é um país protestante, nunca foi, sempre foi um país de fronteira, como a Suiça, aliás... e nas fronteiras o debater de ideias é sempre intenso. Diga-se que muitas das regiões mais ricas da Alemanha são católicas, não protestantes.

Camilo

zazie disse...

No Sul, não. No Alentejo. Até o nosso Sul tem Norte e Sul

":OP

zazie disse...

Que, por acaso, estão invertidos.

Anónimo disse...

Eu sei, até o alentejo tem Campo Maior e arredores que são um pouco diferentes.

Camilo

Zephyrus disse...

O Alentejo é muito diferente do Algarve. E há três algarves. O da serra, do barrocal e do litoral. E no litoral algarvio há o Algarve das comunidads piscatórias e o outro (rico) dos pequenos propietários e da pequena burguesia urbana.

Zephyrus disse...

Mas vejam este mapa:

http://epp.eurostat.ec.europa.eu/statistics_explained/images/thumb/8/8a/Gross_domestic_product_%28GDP%29_per_inhabitant%2C_in_purchasing_power_standard_%28PPS%29%2C_by_NUTS_2.PNG/613px-Gross_domestic_product_%28GDP%29_per_inhabitant%2C_in_purchasing_power_standard_%28PPS%29%2C_by_NUTS_2.PNG

O Norte de Itália é católico, tal como a Áustria ou o Sul de França. E no contexto europeu são regiões ricas.

Zephyrus disse...

Mas os maiores pecadores por vezes deram os maiores santos. A energia é a mesma. Talvez por isso os países católicos sejam de extremos...

Anónimo disse...

Não disto tem nada a ver com os devaneios do PA. Tudo isto começou com a revolução francesa e as guerras napoleonicas. Deixaram uma fratura interna nos paises catolicos, muito mais afetados que os protestantes.
Fratura que ainda hoje pesa.
Em Portugal o preço foi particularmente elevado porque quase toda a elite nacional fugiu para o Brasil e muita não voltou. Foi aí que começou o atraso nacional em relação à Europa (para cumulo coincidiu com o arranque da revolução industrial), depois os liberais acabaram com as ordens religiosas, ou seja a elite intelectual sobrante. Antes já o marques de Pombal, absolutista, tinha dado uma machadada no nivel inteletual do pais ao acabar com os jesuitas.

Depois há o marxismo, que contribui para travar o desenvolvimento e tem realmente mais dificuldade em progredir nos paises protestantes.

Camilo

Zephyrus disse...

No final do século XVI já havia um atraso cultural notório, que se acentuou no século XVII. Motivado em boa parte pela Inquisição. Malta que ainda fazia descobertas científicas foi perseguida como o Amato Lusitano ou o Garcia da Orta. A revolução científica passou-nos ao lado, e aí começou boa parte do nosso dito atraso.

Anónimo disse...

Pois, mais isso derivou em grande parte da expulsão dos judeus, que chegaram a ser 20% da população portuguesa. Que foram muitas vezes proibidos de possuir terras e tinham por isso uma formação cientifica e tecnologica melhor que a média. Mas rei absolutista teve a genial ideia de os expulsar.
Mas o grande trambolhão foi mesmo derivado das invasões francesa e o regabote que se lhe seguiu.
Também existia inquisição em França e em Veneza e equivalentes nos paises protestantes (frequentemente piores. E no seculo XIV a europa não estava à frente do islão ou da China, mas a verdade é que na sua profundidade as ideias cristãs são muito mais compativeis com o espirito cientifico que a filosofia tradicional chinesa, o animismo, o islão, ou hinduismo... basicamente porque a natureza não é sacralizada, logo pode e deve estudar-se. As universidades nascem assim ao lado dos grandes conventos.

Camilo

zazie disse...

Lá vem a patranha da expulsão dos judeus.

Os judeus foram para o Brasil. Dava mais que ficar cá e em lá estando esqueceram-se que eram marranos portugueses.

zazie disse...

A madeira judaica e negócio da escravatura era mais apelativo que cobrar impostos para o rei.

zazie disse...

Eles nunca foram proibidos de nada. Eles até chegaram a deter os principais cargos públicos.

Tinham total autonomia, até na justiça.

E não vou botar de novo as fontes porque já me chateia tanta ignorância.

Anónimo disse...

Pelo que li os judeus espalharam-se um pouco por esse mundo, aliás nessa altura portugal perdeu quase metade da população com a febre da pimenta. Muitos foram também para os estados do Vaticano, da holanda, mais ainda para a Turquia.
Mas na altura das descobertas e do comercio das especiarias portugal perdeu quase metade da população, também parte significativa para o brasil. Os judeus participaram muito mais desse enorme fluxo migratorio que o resto da população. Mas a migração para o Brasil nessa altura foi relativamente pequena.
Mas o Brasil dá um salto em frente precisamente aquando das invasões napoleonicas, a elite nacional que fugiu de cá, umas 15 mil pessoas, segundo li, dá um enorme contributo para o desenvolvimento do Brasil. Em grande parte essa elite não regressou.

Camilo

Zephyrus disse...

A zazie tem razão. Por cá há outros motivos que explicam o atraso cultural e científico. A periferia faz parte da equação, tal como a união à coroa de Espanha, a posição da Igreja, etc. Nem todos os grandes nomes da ciência foram judeus. O Newton era judeu? O Paracelso? O Galileu?

zazie disse...

https://www.box.com/shared/0596rhuvxq

Zephyrus disse...

A Universidade de Coimbra permaneceu escolástica até vir o Marquês de Pombal. Com a Reforma de Pombal Coimbra foi um dos primeiros locais na Europa a replicar as experiências de Lavoisier. Mas não serviu de muito porque permanecemos atrasados. No século seguinte nada produzimos de relevo para a Ciência, ao contrário de outros pequenos países como a Dinamarca ou a Holanda.

zazie disse...

Foram logo com o Cabral!

Até havia sabath na venda de escravos. Ligaram continentes com esse negócio!

Levaram logo nas naus as tradições das judengas com o jogo da toura (tourinha) que ainda hoje faz parte do folclore brasileiro.

Estudem e depois botem faladura.

Anónimo disse...

"aliás nunca fui muito de cortejar esse tipo de bacalhau"

Estão verdes.

Zephyrus disse...

E agora os semitas estão na ONU e nos EUA a tratar da saúde à Europa e a disseminar as suas bandeiras, como o «gay lifestyle». Ahah.

Anónimo disse...

"No povo, quem manda é a mulher."

Este não deve ser do povo.

Quem manda nele é um homem.

Anónimo disse...

Portugal perdeu na altura perto de 1 milhão de pessoas, que emigraram para todo o lado, mas não principalmente para o Brasil. Proporcionalmente o exodo judeu foi maior que entre o resto da população.
Pode ver-se que o principal destino não foi o brasil simplesmente vendo a evolução da população do Brasil:

http://ideias.wikidot.com/modelo-de-evolucao-da-populacao-no-brasil-colonial

Perdemos muito mais gente que aquela que o Brasil ganhou.

Camilo

Anónimo disse...

Mas o arrojado Arroja não explica o papel dos ortodoxos nesta dicotomia religioso sexuada entre o norte daeuropa (protestante, rico e masculino )e o sul (catolico, pobre e feminino).

Serão os Ortodoxos gregos do sul assexuados, serão transgender ou a explicação do Arroja é simplesmente idiota?

Zephyrus disse...

Muitos foram para Salónica, Marrocos ou para os Países Baixos. Mas na Idade Média Portugal recebera muitos judeus vindos da Polónia, Inglaterra ou França, e mais tarde de Espanha. Isto foi um paraíso para os judeus durante longos séculos.

Zephyrus disse...

O professor Arroja já falou sobre a sociedade grega. E disse os ortodoxos gregos são semelhantes aos católicos italianos, espanhóis e portugueses.

Anónimo disse...

Ah,quer dizer que os Ortodoxos são femininos que baste, embora não sejam NADA católicos... Ou são católicos que baste embora não sejam NADA femininos????
Deve ser daí que vem a velha expresão gaulesa Va te faire enculer chez les Grecs.
Ah, e a Catolicissima França,de feminilidade duvidosa e nada paupérrima, como toda gente sabe, onde se encaixa nesta teoria económico-sexual do Arroja??

Zephyrus disse...

Isto é uma questão de caracterização de inconscientes colectivos. A nós calhou-nos ter uma predominância do arquétipo feminino. Irra, é difícil fazer esta discussão em países como Portugal! O que seria do Carl Jung ou do Freud se tivessem nascido no nosso país?

Zephyrus disse...

E isto não é nenhuma teoria sexual. O que o professor faz é uma caracterização do insconsciente colectivo do povo português, no qual predominam características associadas tipicamente ao arquétipo feminino. Em boa verdade o maior dos garanhões (heterossexual, sublinhe-se) pode ser um homem de saias, pode ser alguém em que predominem as características do arquétipo feminino. Pelo contrário, o maior dos homossexuais pode ter uma predominância do arquétipo masculino, alías veja-se a associação do nazismo ao homoerotismo. Epá, ponham de lado as vossas ideias formatadas pelos chavões que vos enfiaram a martelo nos liceus e nas universidades e leiam! Pode ser que um dia percebam o professor Arroja.

muja disse...

Não sei... A grande diferença que vejo é que os germânicos dão valor ao trabalho. No fundo trabalham por gosto. Ou melhor, trabalham com gosto.

Com a malta aqui de baixo, já não é bem assim...

De resto, a nossa comida é muito melhor que a deles.

Fundamentalmente, é esta a minha teoria.

Anónimo disse...

Eu percebo as ideias do PA, mas simplesmente ele comete enormes erros. Bastava o simples fato de considerar portugal como um todo para ser um enorme erro. Aliás como a Italia. Os italianos do norte são mais parecidos com os alemães que com os italianos do sul.
E nem a alemanha, nem a suiça, nem a Holanda devem ser considerados paises basicamente protestantes, mas sim de fronteira, basicamente com metade da população protestante e metade católica.

Camilo

Vivendi disse...

Como já escrevi não basta associar as diferenças à religião.


o tempo (calor/frio) interfere e muito nas realidades existentes entre norte e sul.

gastronomia (como alguém escreveu acima)

as micro-identidades que se desenvolvem a sul

tudo atitudes que levam a um maior extremismo a sul.

Mas que não se pare de pensar para chegarmos à verdade.

Anónimo disse...

"Isto é uma questão de caracterização de inconscientes colectivos"

Ui ui, que agora vem aí a piscanálise de pacttilha , mão na anca e chinela no pé:

A mim o único inconsciente que vejo aflorar nesta rebuscada teoria económico sexual é o inconsciente um bocadinho descontente do Arroja. Talvez frustrações orgásticas, medos de pénis castrados e assim, para usar a terminologia freudiana.
Uma coisa é o neoliberlismo extravagante do Arroja.Outra coisa é ele dizer que todos os tugas são basicamente uns paneleiros efeminados porque são católicos. Chama-lhe arquétipo feminino de umpovo , chama, mas bem lá no fundo, se retirares o eufemismo, o que o Arroja diz é que os portugueses são todos gays.E que isso explica a crise económica actual.
Hum... o que Freud não diria desta teoria económica....

Anónimo disse...

Acho que Vexa sente (pode ser que o saiba, mas sente) o que é, e como é, o assédio sexual neste País. É feito pelas mulheres. E não são acusadas, nem vão presas. Ao contrário, os homens que, por estupidez, arriscam.

Anónimo disse...

Tadinho, cá para mim Vexa toma por realidade ( o assédio feminino) as suas fanatasias mais íntimas.

Fernanda Viegas disse...

A superficialidade com que se fazem determinados comentários, não abona nada em favor do esclarecimento ou debate dos assuntos. Vejamos um exemplo:"...todos os tugas são basicamente uns paneleiros efeminados, porque são católicos". O que é que está escrito no post que permite chegar a esta conclusão? É que nem nas entrelinhas consigo vislumbrar tal mensagem. Esta forma de participar numa discussão parece-me muito pobrezinha e só me apraz citar o Newton:"Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura/estupidez das pessoas. "Estupidez" foi acrescento meu.