30 maio 2012

nem na URSS

Empregadores devem dar preferência a jovens que frequentaram escola públicas.

18 comentários:

Anónimo disse...

Joaquim! O que vale é que o meu investimento no colégio alemão não é a contar que os filhos fiquem nesta choldra indecente... tem razão... nem na urss... -- JRF

Fernanda Viegas disse...

É tão ridículo que nem vale a pena comentar!

José Lopes da Silva disse...

Uma bela história para o debate Cath/Prot: http://www.ionline.pt/mundo/viggo-mortensen-quase-detido-festejar-golo

Pedro Sá disse...

Essa proposta tem um contexto muito claro e que na Europa só se verifica no Reino Unido: a da muito melhor reputação das escolas privadas face às públicas.

Não deixa, em qualquer caso, de ser algo tão idiota como a Affirmative Action...

Anónimo disse...

Pelo primeiro comentário, se vê como são lidas as notícias e até estes posts! Estamos tão condicionados para dizer mal e deitar abaixo, que a primeira reacção é Pavloviana...

Ricciardi disse...

Bem, pois, é ridiculo. No entanto, enquadrando a coisa na sua perspectiva, dizer que, a ser verdade o artigo, o desinvestimento na educação pública gerou um fosso de qualitativo entre a coisa pública e privada. O autor chama a atenção para o facto de a esmagadora maioria da populaça frequentar o ensino público e que o berço, isto é, a capacidade financeira dos pais das crianças, ser determinante para uma boa educação dos filhos. Admito que a coisa sempre foi, é, e será assim. No entanto um estado de bem tem a obrigação de minimizar a selecção dos melhores por via do berço, mas antes por via do mérito. Isto significa que a escola pública deve melhorar.
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E porque é que deve melhorar pergunta o Joachim?
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Porque se a escola privada fosse universal, se não houvesse escola pública, a privada não podia responder com a qualidade que vai tendo. É uma questão de escala. A coisa privada funciona para determinados extractos sociais; aqueles que podem dispensar uma propina para pagar estudos dos filhos.
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Esta conversa entre privado e público apenas pode colher mérito pelo exemplo que podemos observar. Então, observamos os eua e observamos es escandinavos, um privado e outro publico. Em qual deles é melhor o ensino?
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Ambos sao de excelente qualidade

Anónimo disse...

"Ambos sao de excelente qualidade"

Não não são. A Escola em qualquer parte do mundo é uma trampa. E nos EUA é um dos casos mais gritantes.
Para se perceber quanto é basta comparar a evolução da escola nos últimos 100 anos. A cada ano que passa muito mais cara do que o crescimento da riqueza.
É uma actividade nobre, aristocrata de pessoas que querem fazer o bem por isso não escrutinada, não sofre a leis do mercado, ninguém investiga - pior, nem os próprios - a empregabilidade, sucesso do produto que sai da escola: Ou seja os alunos.

Depois por colectivismo bons alunos são sacrificados à mediocridade geral, aliás como dizem as professoras a função dos bons alunos é ajudarem os professores- ou seja a fazer o trabalho que deveria ser dos professores.

Já agora Ricciardi quando vai tirar um curso de certificação para fazer qualquer coisa o minímo dos minímos é saber 80% da matéria. Explique porque é que se passa de ano aos 50% na escola publica - a privada é mesma coisa já que a lei força a matéria e ao fim de décadas a cultura a ser mais ou menos a mesma.

"o desinvestimento na educação pública"
Teria sido bom.

Onde raio encontrou esse desinvestimento? A Escola é uma bolha especulativa que não tem parado de aumentar.



lucklucky

Anónimo disse...

"não sofre a leis do mercado"
Um ceguinho é um ceguinho... um labrador ajuda... ou uma daquelas varetas... tec, tec, tec... -- JRF

Ricciardi disse...

«ou uma daquelas varetas... tec, tec, tec» JRF

Boa JRF.... tec tec tec parece-me bem. Se bem que paz, paz, paz dá-me mais gozo.
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Lucky, o defeito é certamente meu, mas não percebi a ideia. A minha é simples e clara como a água. Qualquer país precisa de um ensino público. Mais pequeno ou maior é apenas uma questão de desenvolvimento economico-social do país em causa.
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À medida que a populaça vai tendo mais massaroca disponivel, os privados vão surgindo naturalmente para prover a clientela. E acho muito bem. Quem pode pagar estudos no privado e se considerar que é melhor para os seus filhos, pois então, siga.
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A questão coloca-se a outro nível. Quer dizer, mesmo os paises ricos tem indices de pobreza bastante altos. Uma classe média baixa significativa etc. Essa gente não aufere um rendimento suficiente para pagar uma escola privada.
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Há boas soluções intermédias. Do tipo cheque-educação, aonde um privado pode concorrer com uma escola pública da zona. Mas nunca um privado em monopólio.
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Mas estas soluções são para ser feitas num prazo alargado. Não se consegue colocar os privados a cobrir o território de um dia para o outro.
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Não existe país sem um sistema público, precisamente porque é necessário dar resposta, sem critérios economicos, a coisas como servir uma vilazinha do interior.
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Rb

Fernanda Viegas disse...

No Brasil,onde tenho família e alguns são professores dizem-me que o ensino público é melhor que o privado (não inclui universidade, aí não tenho informação).

Anónimo disse...

Maria, cá a universidade pública tinha prestígio e era infinitamente melhor que a privada... Não sei se ainda tem ou se ainda é... -- JRF

Anónimo disse...

Caro RB... Tem razão... Foi mais forte que eu... A blasfemização dos comentários é uma pena... -- JRF

Ricciardi disse...

Nãaa JRF.
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Aprecio muito a escrita sonora. O tec tec tec pôs-me a visualizar o cego (passo a redundancia com a vareta.
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Mas como o caro JRF meteu para ali varetas e tal lembrei-me do paz,paz, paz. Quer coisa mais brejeira?
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Rb

Fernanda Viegas disse...

De uma forma geral sim, José Rui. Na Universidade do Porto (engenharia, arquitetura, medicina) continuam a ser cursos com prestígio. Mas é lamentável a forma como se continua a encarar o ensino privado em Portugal.Não há um meio termo, bom senso é mesmo o tudo ou o nada!

Anónimo disse...

"Qualquer país precisa de um ensino público. Mais pequeno ou maior é apenas uma questão de desenvolvimento economico-social do país em causa."

Não precisa necessáriamente. A educação existe muito antes do Estado Social de Bismarck. A Revolução Industrial, feita pelo aumento do conhecimento generalizado começou antes disso.
Aliás o poder aristocratico sempre olhou com desdém e resistiu o desenvolvimento que não podia controlar e que pudesse ser individualizado.

Uma vila do interior com 20 crianças nunca pode ter uma escola que só pode existir na cidade. Pode até não ter escola. Não é preciso ter escola para aprender, para saber, mas o sistema está desenhado para não ser flexível, está desenhado para todos irem para a escola não para saberem e está desenhado para não ligar a resultados alguns a não ser a colectivização e manter a fé só possível religiões :mais e mais educação é sempre bom.

Note-se aliás que o saber que se está dar a essas crianças é para elas saírem da vila do interior. Ou seja o seu fim.


lucklucky

Anónimo disse...

Aliás uma critica que se faz nos EUA é porque é que as pessoas cada vez menos querem saber como se faz o que gostam de ter? E porque é que não querem fazer parte do processo.


lucklucky

Anónimo disse...

Maria, tenho três anos de engenharia no Porto e o resto numa privada... não se pode comparar, engenharia era incomparavelmente melhor, mais ensino, mais exigência, mais tudo... ter saído de engenharia é o tipo de decisões objectivamente desastrosas mas que no meu caso por algum motivo correu extremamente bem... (black swan?) -- JRF

Anónimo disse...

Jesus Cristo caro RB... não percebo nada, mas sei que não me devia incentivar... -- JRF