Descobri a melhor forma de caracterizar a Universidade de Coimbra, é uma universidade de baixa intensidade. A ideia ocorreu-me enquanto lia umas entradas do Dicionário das Crises e das Alternativas, que foi elaborado por 113 investigadores desta academia e que a Ana Cristina Santos, do Público, transcreveu sem quaisquer comentários.
Capitalismo: ... A remuneração da força de trabalho fica sempre aquém do valor que cria, e nessa diferença ou excedente consiste o lucro do empresário e a consequente exploração do trabalhador.
Ideologia: ... Esta não-ideologia imporia uma mistificação das assimetrias e dos conflitos, apresentados como dirimíveis apenas dentro de uma lógica de estabilidade que seria a do capitalismo e a de uma democracia de baixa intensidade.
Liberdade: ... O dia-a-dia nos ensina que a liberdade anda sempre de mãos dadas com a crise.
Reparem na baixa intensidade pensante dos autores. O capitalismo, na sua versão coimbrã, não admite lucros financeiros, apenas remunerações do trabalho - um conceito ultrapassado há mais de 500 anos. A democracia é uma espécie de corrente eléctrica, de alta ou de baixa intensidade. E liberdade anda de mãos dadas com crise.
10 comentários:
Pessoalmente, prefiro a definição da corrente electrica ou democracia, como sendo contínua ou alternada. Parece-me bem. Ora continuamos na merda ou alternamos para o esterco.
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Quanto ao Post, dizer apenas que lucros são lucros e não mais do lucros. Financeiros, Industriais, de Serviços... é irrelevante, são lucros senhor, são lucros.
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E advêm (os lucros) apenas da criação de VALOR. Ora, consta que, a geração de Valor, advem da intevenção do ser humano a que alguns chamam trabalhadores, que são aqueles que inventam, desenham, arquitectam, fazem contas, cavam, fresam etc.
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Os comunas chamam a estes servicinhos de Exploração do trabalhador. Os Liberais dizem que são apenas factores de produção, como uma maquina, sachola, teclado, ou vibrador no caso de se tratar de um auto-serviço.
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Vai daí, que não gosto da definição de uns e de outros. Os comunas queriam muito que 'a exploração do trabalhador' - o lucro- revertesse para eles, mas sem que tivessem de correr riscos ou investir. Assim já nao vale.
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Os liberais são mais coisos. Luciferanos, a bem dizer, que, para quem não sabe, era o anjo maior de todos e gozava de especial confiança do Altissimo. A soberba adveio a apoderar-se do Anjo e pimbas achou que podia desafiar Deus; tinha outros valores, e criou uma manada de seguidores que prezam o individualismo. Sob a forma moderna conquistaram adeptos, inocentes e crentes, e enfileiraram-se nas escolas Libertarias.
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Até já os vejo a defender os méritos das liberalidades do sistema chinês. Arre.
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Rb
O morgadinho vai a sábio.
Cortaram-lhe os salários coitado do capitalismo.
Não foi por acaso que Portugal caiu no buraco que caiu... As universidades assim o demonstram.
Aliás é com este tipo de posicionamentos e pensamentos que Portugal se coloca hoje como a Albânia da União Europeia, criando novas taxas sobre alimentos.
A crise económica foi criada com o apoio de pessoas como estas, estimulando o aparecimento de políticos que chegaram ao poder a promover direitos invés de deveres
As maiores atrocidades humanas foram cometidas na esquerda.
Será que é este o entendimento da democracia em alta intensidade?
Esses "investigadores" das "migrações" têm que importar uma dose de chineses amestrados no tiro na nuca.Terão muito trabalhinho por cá...
Caro RB, não está correcto os seus comentários serem sistematicamente maiores que os pobres posts do Joaquim!... Não está mesmo!... -- JRF
aahahah
Ó joserui, ouve, quando (re)chego a angola, nos primeiros 15 dias, dão-me ganas e taradices várias. Uma delas é escrever. A outra é contrariar.
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Ao fim de 15 dias passa a taradice e passo para as ganas. E aí é que é o verdadeiro problema, se é que me faço entender.
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Rb
eheheh
Eu entendo caro RB... a vida em Angola é dura!... principalmente nos primeiros quinze dias e nos outros também... hehe... -- JRF
Suponho que esta vigarice , e estes vigaristas, continuem incluídos numa qualquer alínea obscura do Orçamento do ME...
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