13 abril 2012

os socialistas vão acabar com o projecto europeu

Manifesto eleitoral "O Humano Primeiro", da Frente de Esquerda:

1) IRS de 100% para salários acima de 360.000,00 € anuais.
2) Salário mínimo de 1.700,00 €.
3) Não à chamada regra de ouro.

60% dos franceses consideram o líder da FE como o candidato da mudança e 13% vão votar nele.

33 comentários:

Fernanda Viegas disse...

Ó Dr Joaquim não me diga que não são tempos fantásticos, estes que vivemos. Os estudantes do futuro, quando se debruçarem sobre este interlúdio europeu, vão agarrar-se à barriga, de tanto rirem e dirão uns para os outros:É pá, aquela malta ou andava toda no absinto ou abriram as portas dos manicómios e a loucura saiu à rua. Vai ser a bíblia das próximas gerações:"O Anedotário Europeu do 1º quartel do séc.XXI".

Anónimo disse...

Cara Fernanda,
Sem dúvida.

sampy disse...

Típico dos franceses: à falta de pão, exigem brioches.

Vivendi disse...

Esta notícia é mais interessante que projetos esquerdistas que já nem sabem onde meter o marxismo.


Esta semana houve uma votação em França em que se questionaram assuntos tão importantes como o regresso do proteccionismo e outros fenómenos económicos que arrepiam as mais elementares regras dos Tratados Europeus.

70% dos entrevistados acreditam que se devem erguer barreiras alfandegárias contra produtos importados de países emergentes;

66% acredita que caso outros países europeus não sigam este caminho, a França deverá fazê-lo sozinha;

Apenas 22% acredita que o mercado aberto é bom para a França.

Vivendi disse...

- 82% acreditam que a globalização é ruim para o emprego na França.

- 75% acreditam que a concorrência com países como a China ou a Índia terá consequências negativas para o emprego na França durante a próxima década.

- 69% acreditam que a globalização agrava déficits orçamentários da França.

Anónimo disse...

Claro Vivendi.

E eu acredito que a estupidez dos dirigentes europeus, que fizeram este aborto sem fronteiras e de livre circulação; empurrarão a Europa para regimes fortemente nacionalistas e xenófobos. O que faz todo o sentido.

Há dias apreciei no Metro do Porto, 2 sujeitos(passageiros) levantarem-se e, na paragem seguinte, porem fora da composição uns romenos sem bilhete, pestilentos e que incomodavam toda a gente.

Um PSP à civil, que lá viajava, nem interviu; pois já sabe que só dá chatices e ninguém resolve nada.

É isto que nos espera. Não podemos cruzar os braços.

Fernanda Viegas disse...

Pois é Vivendi, mas segundo o post do Dr Joaquim 60% dos franceses considera o homem do FE o candidato da mudança. Baralha-se e volta-se a dar e tudo continua na mesma. As pessoas sabem o que está bem ou mal, o que as beneficia ou prejudica, mas à hora da refeição, comem o prato que lhes põem na mesa. Isto já não vai lá com eleições!

Vivendi disse...

Maria,

A situação é cada vez mais sensível.

As eleições francesas vão definir muita coisa.

E todo esta "calor" dos países do med poderá ainda levar alguma atitude fria e calculista dos países do norte.

É muito delicada a situação na Europa, onde já se vê por exemplo espanhóis a procurar comida nos caixotes de lixo na Noruega ou portugueses a dormirem em estações de comboio na Suíça.

A tal migração da pobreza para o hemisfério norte que o Prof. Adriano Moreira tanto falava.

Ricciardi disse...

Bem, caro Vivendi, não sabia dessas estatisticas francesas.
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Parece que a população está a acordar, agora, e só agora, que tem o país endividado e o desemprego a crescer sem parar. A acordar? Não, a população sente-se ameaçada e quer sobreviver.
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Vejamos, quando me insurjo a desfavor do liberalismo globalizante, não o faço porque não acredite nos méritos do sistema em termos globais. Acho mesmo que o mundo, como um todo, beneficia com a liberdade de circulação, de inciativa etc.
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Quer dizer, os chineses tiraram da pobreza milhões de pessoas, certo?
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Pois é.
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Agora, o que constactamos é uma coisa muito simples; o ocidente empobrece, endivida-se, desemprega-se, à medida que o oriente vai fazendo o contrário com a sua população. E endivida-se porque quer, legitimamente, manter niveis de vida a que se habituou e para o qual trabalhou muito e estudou muito e investigou muito. Todo este empenho e génio das pessoas gerou finalmente coisas boas para elas; o pessoal passou a ter dinheiro para o lazer, saude, educação, bens de consumo, estradas boas e metros... não só para alguns, mas para todo o ser nascido e criado nestas nações. A riqueza produzida pelo engenho destas pessoas gerou a possibilidade de que se podia viver melhor. E pode. E portanto foi-se legislando coisas saudaveis; no ambiente, nas leis do trabalho, na justiça, na segurança das pessoas...
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A questão que se coloca é se é aceitavel para um frances ou americano, que dedicou parte dos seus rendimentos em forma de impostos para obter tudo isto, ver desfazer a sua economia e a vida das suas populações para tirar da miséria alguns milhões de chineses.
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A ideia, tomada como um todo, é excelente. Afinal de contas trata-se de seres humanos. No entanto tudo isto está a ser feito ao arrepio dos nossos VALORES mais básicozinhos. Ao importarmos brinquedos da china estamos a pactuar com politicas contrarias aos nossos valores. Porque sabemos como são produzidos; sem o minimo respeito pelo ambiente, pelos trabalhadores e pela civilidade. Ou seja, para tirar da miséria alguns milhões chineses não o estamos a fazer como exigimos a nós próprios. Eles poluem gravemente o ambiente, eles escravizam os trabalhadores (incluindo crianças).
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Alguns afirmam que é necessário que isso aconteça para desembrulhar a economia desses paises. Ora, isso não é verdade. Porque se fosse verdade havia um compromisso de transitoriedade nessas práticas. Os chineses não querem comprometer-se a acabar com a poluição desregrada, nem investir em etars, nem abdicar da mão-de-obra escrava. Não querem. E quando os politicos forem forçados a querer pela população, os empresários sairão para o Cambodja, para o Vietmane, para o paquistão aonde esses (des)valores ainda irão durar umas decadas.
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Enquanto se deslocaliza do ocidente para a china e depois da china para o vietaname e depois para o bangladash e depois para outro local qualquer, o desemprego e o endividamento no ocidente continuará a crescer. Não havendo industrias não há emprego. Não havendo emprego, não haverá riqueza. Não havendo criação riqueza, haverá endividamento continuo.
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Portanto, se há duas decadas nos deram 10 anos para o ocidente se preparar para o impacto da integração da china no comercio internncional, devemos fazer o mesmo com a china e todos os outros emergentes. Dar-lhes também um prazo razoavel para abolirem a escravatura, abolirem a poluição e colocarem leis nos seus paises que obriguem os empresarios a investir. Não querem comprometer-se a isso? pois bem, ficam impedidos de vender para cá.
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É simples, não é?
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Não, não é.
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Não é, porque a ideia de base não está no desenvolvimento daqueles paises, muito menos a ideia é trazer dignidade ao povo chines. A ideia é outra. A ideia é que as Aples deste mundo produzam coisas boas a preços de custo baixissimos, mesmo que a isso se chame escravatura.
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RB

Ricciardi disse...

Daí que verificamos que nos ultimos 10 anos as multinacionais tenham multiplicado por vinte a sua facturação e lucros. E isso é bom. É bom mas não aproveitou ao ocidente. Os paises estão muito mais endividados, o desemprego é muito maior, a instabilidade em crescendo e, mais do que tudo, a forma de sair disto, afiançam, é empobrecer. Empobrecer. A Achinezarmo-nos.
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E depois vem os teóricos. Não pá, o ocidente tem é que criar VALOR e diferenciar com a concorrencia chinoca. Um pregão irrascivel. Um pregão porque o ocidente produz VALOR. O que é um IPAD senão um produto derivado do engenho ocidental?
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Ou seja, o VALOR também é deslocalizavel.
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Rb

Anónimo disse...

Ricciardi. O Ocidente aproveitou muito a globalização. Para começar a qualidade dos produtos vs famílias. Há 20 anos uma máquina de lavar a roupa custava dois ordenados...
Portugal exporta muito mais hoje do que alguma vez exportou.
Importa muito mais, mas isso é consequência do crédito barato que os políticos criam.

Por isso o que diz é falso. O que acontece é que o Estado está fora de controloalém de que os indices de crescimento que se basearam em grande parte na construção civil acabaram. O País deveria festejar já ter casas.

Hoje já poderíamos ter semanas de 4 diasde trabalho - que raio de sentido faz trabalhar 5 dias para 2 serem comidos em impostos. Mas a Esquerda e Direita Socialista destroí qualquer possibilidade de isso acontecer. O Estado está fora de controlo.

Você vai ver o que acontecerá aos EUA. UK, França e mesmo a Alemanha se não existir qualquer desenvolvimento tecnológico que mude os dados.

Os tempos de crescimento acabaram se os portugueses não souberem fazer outras coisas. Coisas que tenham valor para os outros.

lucklucky

Anónimo disse...

Só mais um ponto.
Lembrar o surreal enamoramento dos europeus - especialmente da burguesia- pelo maoísmo nos anos 60-70...

lucklucky

Ricciardi disse...

Caro Lucky,

Hoje, um maquina de lavar a roupa representa 10 salarios chineses...
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Não vá por aí.
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O que referi não é susceptivel de confusão. É uma realidade. Factos são factos. Só vejo uma pessoa a referir-se a isto frontalmente, que é o Medina Carreira, mas há pessoas que vão dando sinais nesse sentido; inclusive da área libertária.
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O que eu disse está dito e não tenho mais nada a acrescentar. O tempo dirá, como tem vindo a fazer, que não há solução para o endividamento e desemprego no ocidente que não passe por aquilo que referi.
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Anyway, há um outro assunto que me tem vindo a ocupar a mente. Eu verifico que ilusão continua. O caro Lucky referiu-se aos preços das maquinas de lavar e que estavam mais baratas. E descontando que o termo baratas é relativo, tenho vindo crescentemente a achar que as coisas estão muitissimo mais caras em termos objectivos.
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Repare, eu tenho CINCO televisões em casa. CINCO. E todas elas tem uma vida útil inferior a CINCO anos. A última com apenas 2 anos e 2 meses pifou (os dois meses é um preciosismo para dizer que a garantia acaba ao fim de 2 anos). E todos os anos pifa uma. E eu vou comprando novas.
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Pois bem, por cada uma que pifa, e para remediar, eu vou ao sotão buscar aquela outra da GRUNDIG (fabricada em Braga) e que tem uns 25 anos. Nunca avaria.
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Durante anos a fio usei a mesma, mas recentemente, esta nova leva de aparelhos fabricados na china, aparentemente mais baratos e produzidos sob marca ocidental, dura pouco mais de DOIS anos.
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A ultima que comprei, da marca Philips, fabricada na china, e que durou os tais dois anos e dois meses indignou-me. A loja não a reparava porque saiu da garantia. Não discuti. Não vale a pena. Escrevi um email para a Philips portugal e disse-lhes apenas que, em face da fraca qualidade que os televisores demonstram, nunca mais iria adquiri uma outra daquela marca. Não exigi nada e não queria nada. Responderam de imediato, o que apreciei e fizeram-no por telefone. Afinal, dispuseram-se a arranjar a avaria. Gostei da atitude.
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Não obstante, o ponto é que as coisas estão feitas para durar pouco tempo. Aquilo que era suposto vender numa geração é vendida às dezenas na mesma geração. O mesmo quer dizer que gastamos agora muitissimo mais para ter um bem porque temos de o comprar varias vezes.
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Não compreendo, mas o facto é que até os aparelhos alemães e refiro-me às maquinas de jardim e agricultura, embora melhores do que os outros, andam fraquinhos de todo. Já não se fazem roçadeiras que durem. Depois da Stihl já tive que comprar a Kubota. E isto não pára pá. Isto depois de ter exprimentado várias outras mais baratas. Que merda é esta?
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Vão mas é todos pró caralho. O melhor é comprar logo 4 de enfiada e pedir desconto de quantidade.
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Até a merda das sacholas se partem todas pá.
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Rb

Fernanda Viegas disse...

Sem deixar de fazer uma vénia ao Lucklucky, concordo plenamente com o Ricciardi. Não interessa a quantidade se não houver qualidade. Até os pregos e os palitos não prestam. A indústria moderna é a indústria do descartável. Um produto tem o tempo de vida útil, que como diz o Ricciardi é o tempo da garantia e depois deita-se fora e compra-se outro. Nunca a globalização daria bons resultados, justo por aquilo que acima já foi referido.
Os países não estão todos no mesmo patamar de desenvolvimento, nem têm todos o mesmo grau de "maturidade". Logo, o resultado não poderia ser diferente do que é. Se eu entendi isso, os outros comentadores também o entenderam, porquê que só os políticos não percebem? Eles falam mesmo uma linguagem diferente da nossa!!

Vivendi disse...

Boa tarde a todos!

Uma questão que muito frequentemente se levanta na via das exportações, se todos os países insistirem em que têm de exportar, então quem compra? Os marcianos?

Penso que a resposta leva à necessidade de harmonia nas trocas comerciais e o mesmo só pode acontecer caso exista algum tipo de controle.

Outro fator importante é sobre os recursos limitados existentes no planeta e em políticas protecionistas os mesmos serão melhores salvaguardados.

Outra das vantagens diz respeito à expansão monetária e crédito que serão reduzidas em função de políticas protecionistas tornando a economia mais real do que virtual.

Estamos a entrar num ponto em que os países e as sociedades serão descaraterizadas, ou seja, dentro de um mesmo país existe uma parte da população fortemente beneficiada com a globalização (monopólios e empresas que obtiveram relativo sucesso) e outra parte da população que só perdeu com a globalização (desempregados, inadequações de capacidades, falta de oportunidades).

Sendo assim que adianta jogar só no tabuleiro da globalização e porque não jogar também no tabuleiro das aldeias.

Aliás qual dos dois tabuleiros pode agora integrar melhor as pessoas no trabalho e estimular a função social?

A agricultura pode ser o ponto de partida, e aliás vejo como catalizador de um possível potencial económico adormecido que seria estendido à indústria, ao comércio tradicional e turismo. Sabendo que não compensa plantar em grande escala (cereais), muito pode ser feito.

Agora, falta uma engenharia social, falta uma atmosfera cultural, um debate elevado. Tem que se compreender o que se passou com as pessoas e com a sociedade.

A engenharia social procura mudar a conduta das pessoas e só com um projeto de sentido de comunidade constrói-se a repartição justa da riqueza, a defesa do património comum, material e imaterial, a arquitetura, a paisagem, a língua e não valores ideológicos.

E esse foi o erro do 25 de Abril. Em que não soube aproveitar o que havia de bom do passado e ter procurado fazer ainda melhor, deixou-se sim vencer pela mediocridade e pelo facilitismo caindo na corrupção. Assim atualmente temos uma estrutura de poder em Portugal principalmente mesquinha e corrupta, que viveu até então de obras de fachada só porque o dinheiro jorrava da fonte.

Outro fenómeno interessante na economia, é que agora temos o moderno socialismo, que é o estado socializante pelo controle da economia mas sem nunca chegar à totalidade, mas quanto mais controle socialista existe, mais depressa as pequenas empresas desaparecem e quem ganha são as grandes empresas monopolistas visto que já não há o risco da estatização total. Que poderia funcionar também como definição para o velho e típico estado fascista. Curioso não é? A única diferença está em que antes procurava-se obter os benefícios económicos dentro de portas e agora as portas estão escancaradas.

Unknown disse...

Rb,,, posso "roubar" os seus escritos, e devidamente identificados republica-los no meu Blog???????????

à que dar visibilidade a quem "desassombradamente" diz o que pensa....

Vivendi disse...

A China importou 72,617 quilos de ouro em apenas os dois primeiros meses de 2012. Isso é 587% superior aos 10,564 quilogramas importadas durante o mesmo período de compras do ano passado chinês subiu 5 vezes em menos de um ano.

Isto não é mais que uma transferência de riqueza. Do ocidente para o oriente.

E compra com o papel extramente valioso chamado dólar.

Para os defensores da globalização livre, que Portugal exporte então todo o seu ouro, mesmo aquele que é deixado nas lojas de penhores e afins, por já não haver dinheiro para pagar contas.

Ricciardi disse...

Claro Alvaro, qual é o seu blogue?

Rb

joserui disse...

Cara Fernanda, vão-se agarrar à barriga mas é de fome!... que a miséria vai ser franciscana... eu achar. -- JRF

joserui disse...

A minha máquina de lavar roupa custa dois ordenados mínimos, ou mais... que há 20 anos está a falar? Na China, ou em Portugal? Os liberais também andam fora de controlo... muitos... e não são poucos... bastantes!...
Caro RB, eu tenho *uma* televisão em casa... máquina diabólica Loewe, tem 12 anos, nunca avariou... e imagem? Jesus Cristo que até quase que blasfemo... que coisa maravilhosa... comparo com qualquer uma das modernas... só tem um pequeno defeito... pesa mais que a máquina dos dois salários (68kg, ou coisa parecida)... tem de deixar de comprar na China!... -- JRF

joserui disse...

Caro RB... touche pas ma Stihl... que é isso de arrebentar máquinas Stihl? Eu comprei profissionais e são indestrutíveis... esse mato é duro de roer...
Olhe uma coisa... não quero ensinar nada aqui... mas com a roçadeira corta o mato... para deitas as árvores e os postes abaixo, tem de ser com a motoserra! :D -- JRF

Fernanda Viegas disse...

Também José Rui, também!!!

joserui disse...

"Vão mas é todos pró caralho." Esta parte subscrevo inteiramente... os liberais não sabem o que é bom... as sacholas são uma merda é um facto... mas um liberal que se preze nunca pegou numa...
Para sacholas caro RB... Sneeboer ou DeWit... fabricadas na Holanda. As melhores... são caras... mas se duram uma vida, são baratas... e passam para os filhos... -- JRF

joserui disse...

Estou farto de deitar fora material praticamente em perfeitas condições, mas que ninguém repara e/ou a reparação custa mais que outra aguada nojenta nova!... é o fim do Mundo... mas por algum motivo, parece ser o que o movimenta também!... -- JRF

Fernanda Viegas disse...

Fico feliz por saber que dois "comentadeiros" do PC são agricultores nas horas vagas(Ricciardi e José Rui). Quando a fome apertar, já sabemos que pelo menos os tomatinhos não vão faltar!!!

Unknown disse...

http://opi-nioes.blogspot.pt/

Anónimo disse...

A maior parte dos produtos "low cost" que compro nunca falhou mais que outros e de uma maneira geral portam-se bem. Mas se não quiserem não são obrigados a comprar. Podem sempre comprar máquinas de lavar a 1500 euros.
Pior nos vosso argumentos é considerarem um produto como o representativo de todos os produtos caros do passado. A maioria pifou em menos de 10 anos.

Também já percebi que querem forçar os outros a aceitar as vossas regras. Depois não se queixem quando destruirem ainda mais economia e nem sequer tiverem possibilidade de terem os equipamentos mais avançados.

Fechem e obriguem quem não quer a ter de aceitar e ficam como a Italia fascista a combater com biplanos em 1940...O desejo de controlar o outro é muito forte.


lucklucky

Fernanda Viegas disse...

Lucklucky o senhor amuou sem razão nenhuma. Aqui ninguém quer controlar ninguém. Estamos todos no mesmo barco, perdidos no meio da noite escura, à espera de um céu estrelado. Partimos pedra, nada mais e o tempo, esse grande escultor, no dizer de Yourcenar se encarregará de extrair do negrume do carvão, o mais belo diamante.É essa a nossa esperança!

joserui disse...

Pronto liberal... não se fala mais do assunto... cada um compra o lixo que merece... na casa da minha mãe, a máquina dos dois salários, já vai em mais de 20 anos, sobrevivendo a outras duas que já foram para o aterro (de marca, mas bem piores pelos vistos)...
O problema é que cada vez é mais difícil comprar material de qualidade e o "para toda a vida" já acabou. Mais vale o consumismo estúpido para tirar os chineses dos campos... isso não destruiu a economia do ocidente... está a destruir o ocidente, a economia e o resto... e é inevitável... -- JRF

joserui disse...

Fernanda, nem imagina como os meus tomatinhos (é uma forma de dizer) têm sido elogiados... principalmente as ladys adoram-nos... brandywine, coração de boi, chucha, alicante, cereja, gardeners delight... enfim... é um mundo... :) -- JRF

Unknown disse...

luckylucky escreveu:

"Hoje já poderíamos ter semanas de 4 diasde trabalho - que raio de sentido faz trabalhar 5 dias para 2 serem comidos em impostos."

Bom, e, dos quatro dias que sobram, uns três vão para o bolso dos proprietários da empresa... resultado, podíamos ter semanas de um dia...

zazie disse...

O Luck é o Lafargue dos neotontinhos

Ricciardi disse...

Caro JRF, os meus são coração de boi e cherry.

Rb