07 abril 2012

o lento suicídio da Grécia

Too many Greeks grew comfortable with a way of life that was not necessarily exorbitant but was certainly unsustainable. As has been proved, it was unsustainable economically because the Greek state spent more than it could afford and to keep up this expensive habit it became a credit junkie that the international markets could exploit. But, more importantly, this method of doing things was unsustainable socially. It created a society with gross inequalities and allowed too many people to become detached from reality and the damaging long-term effect this was having on the country.
It gave us the patron-client relationship, cash for contracts, political unaccountability, reckless policing, unchecked hirings, unevaluated civil servants, endless bureaucracy, illegal construction, postdated checks, closed professions, cartels, middlemen, high prices, poor service, corruption, tax evasion, impunity and many more pernicious phenomena. They all played their part in dividing a society in which some benefited from this fragmentation and others suffered.
While it is right that a pensioner’s decision to shoot himself in the center of Athens should shock us, we cannot hide from the fact that Greece has been committing a slow and painful suicide for some time. Recognizing this and doing more to combat each and every one of these insidious tendencies would be the most fitting tribute we could pay to Dimitris Christoulas.


Nick Malkoutzis

4 comentários:

Bmonteiro disse...

Nada de novo na frente.
Grécia...Portugal...Europa.
A inexorável marcha do tempo.

Anónimo disse...

a Grécia em 2010 teve 14,1 % de desemprego, em 2011 atingiu o dantesco número de 21%...como a Grécia leva um ano de avanço em relação a Portugal...

Ricciardi disse...

Eu, enfim, continuo a dizer, que a situação portuguesa eh pior. Nao ao nível das contas publicas, mas sim ao nível do endividamento privado, que eh quem poderia reverter a coisa. Assim sendo, e dadas as políticas reinantes, a saber, os impostos elevados e a diminuição do rendimento das pessoas, só podemos esperar que a economia que trabalha o mercado exterior consiga crescer a um tal nível que possa absorver o desemprego e os jovens ah procura de emprego. Ora, fazer crescer as exportações para níveis adequados a esse desiderato parece-me uma miragem, alem de que nao interessa o volume exportado per si, mas sim o valor liquido que resulta de melhores margens de comercializacao; pelo que, a política mais
assertiva seria aquela em que o estado pudesse manter o rendimento das pessoas ou ateh aumenta-lo, e ao mesmo tempo limitasse o consumo de produtos importados, principalmente os produtos de consumo, já que os de investimento nao seriam agravados. Essa limitação significa descriminar fiscalmente o consumo de alguns produtos importados. Nao tem sentido importarmos o que podemos produzir tão bem ou melhor do que os outros e aonde temos vantagens comparativas.
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Se eu quiser equilibrar o orçamento da minha casa, faz sentido substituir algumas compras que faço no supermercado por produção própria ou se nao tiver possibilidade de criar uma horta ou umas galinhas, faz sentido comprar produtos mais baratos. Nao faz sentido que eu reduza o meu salário para gastar menos. Faz sentido, isso sim, que ao mesmo tempo que altero o meu consumo, quer substituindo por produção própria, quer escolhendo produtos mais baratos, consiga poupar algum ou investir noutras fontes de rendimento. Alem disso reduzir o meu salário inviabiliza que possa honrar os meus compromissos, as minhas dividas e inviabiliza que possa poupar e investir.
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Na verdade, eu tenho, antes de mais, de reorientar os meus gastos. Isto significa que nao eh limitando coercivamente as minhas hipóteses de poupar ou
investir através de redução de salário que lá chego. Isso apenas funciona no curtíssimo prazo, pois os padrões de consumo nao foram substituídos mas antes impostos e regressarão assim que possa.
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Por outro lado, existe um problema maior. A demografia e o impacto disso na segurança social e no emprego e na iniciativa empresarial futura. Nao vejo políticas que fomentem o atingimento de uma idade media optima da sociedade. Parece que ninguém dos governos quer saber disso. E eh a coisa mais importante a fazer nas próximas duas décadas. Se nao se der incentivos fiscais, legais, de trabalho, etc, para as famílias que tenham mais de dois filhos, o sistema colapsa em vinte anos. Eh urgente repor uma idade media que permita dar a volta a isto... e acreditar nas pessoas. Acreditar que nova gente que nasça ira, ela própria, criar empresas e posto de trabalho e que vão gerar riqueza. Mas se nao nascerem, os poucos que ca ficam nao poderão sustentar os seus pais e avos na velhice e na doença.
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Sem esquecer de reformular bilateralmente o comércio com países com valores na produção abjectos. Se mais nao for, eh imperioso que se reponham os valores humanos, legais e ambientais na fronteira.
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Rb

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Unknown disse...

RB, estamos lixados. (ponto)